Por Patrick Mariano, na revista Caros Amigos:
Adílio Cabral dos Santos, 33 anos, vendedor ambulante de doces e balas nos trens do Rio de Janeiro, morreu na contramão atrapalhando o tráfego.
Ao fugir da fiscalização, junto com seus colegas de trabalho, foi atropelado por um trem, enquanto corria por entre os trilhos da estação Madureira. Ele caiu e lá ficou. Por ordem da empresa, outro trem que vinha em sua direção passou por cima de seu corpo para que não houvesse interrupção do fluxo.
Adílio dos Santos cumpriu sua sina. Sina de uma vida indigna de ser vivida para o capitalismo.
Adílio Cabral dos Santos, 33 anos, vendedor ambulante de doces e balas nos trens do Rio de Janeiro, morreu na contramão atrapalhando o tráfego.
Ao fugir da fiscalização, junto com seus colegas de trabalho, foi atropelado por um trem, enquanto corria por entre os trilhos da estação Madureira. Ele caiu e lá ficou. Por ordem da empresa, outro trem que vinha em sua direção passou por cima de seu corpo para que não houvesse interrupção do fluxo.
Adílio dos Santos cumpriu sua sina. Sina de uma vida indigna de ser vivida para o capitalismo.