quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Rejeição para além do PT e de Dilma

Por Lúcia Rodrigues, na revista Caros Amigos:

A pesquisa desenvolvida pela professora de Relações Internacionais da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Esther Solano, revela que as manifestações contra o governo federal vão além do ataque à presidenta Dilma e ao Partido dos Trabalhadores. Ela entrevistou pessoas que participaram dos protestos em março e abril na avenida Paulista, em São Paulo, e verificou que as criticas também atingem políticos da oposição.

Operação Zelotes pode atingir a Globo

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Há cerca de uma semana, o jornal Valor Econômico divulgou que “entre o fim de agosto e início de setembro o Ministério Público Federal encaminhará à Justiça a primeira leva de denúncias baseadas nas apurações da Operação Zelotes, da Polícia Federal”.

A informação foi dada pelo procurador responsável pelo caso, Frederico Paiva. “O número de denunciados será elevado”, diz ele.

Notícia do mercado ou mercado de notícia

Por Gabriel Gallipolo, na revista CartaCapital:

Assisti o percuciente Mercado de Notícias, documentário de Jorge Furtado, que desvenda as técnicas das empresas produtoras de notícias na imprensa brasileira, por meio de depoimentos espantosamente sinceros de jornalistas dos principais veículos do jornalismo nacional.

O título desse texto deriva da peça de Ben Johnson, qual o documentário se baseia, e me remeteu a uma passagem de Machado de Assis sobre as dificuldades em compreender o que dizem os economistas:


Dilma e o 'New York Times'

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Num país onde a visão externa costuma ser referência para tantas pessoas, é impressionante que o editorial do New York Times sobre a situação política brasileira tenha tido uma repercussão tão pequena. Trata-se de um assunto que o jornal conhece muito bem.

Nos últimos 40 anos, ocorreram duas tentativas de afastar um presidente norte-americano do posto. Uma delas, de Richard Nixon, foi considerada exemplar. A outra, contra Bill Clinton, fracassou - e todos se felicitam pelo fato do país ter evitado um vexame.

Prendem o boneco porque temem o homem

Foto: Heinrich Aikawa/Instituto Lula
Por Adalberto Monteiro, no site da Fundação Maurício Grabois:

O boneco inflável com a cara do ex-presidente Lula representa o delírio daqueles que não suportam a redução das desigualdades sociais. É o troféu de guerra de quem não aceita os outrora pobres, hoje nas universidades e em aeroportos.

Ex-presidente Lula. Ex-presidente Lula. Eles se desesperam, se descabelam porque, mesmo depois de terem despejado pela grande mídia uma tonelada de infâmias contra Lula, não conseguem arrancar o ex-presidente do coração do povo e da consciência dos que lutam por um Brasil soberano, democrático e desenvolvido.

As marchas e os cúmplices da corrupção

Por Bepe Damasco, em seu blog:                                            

Eles se dizem indignados com a corrupção no Brasil. Mentira. Não se viu no último domingo uma faixa, uma bandeira ou um miserável cartaz contra o financiamento empresarial de campanhas, mãe de nove entre dez esquemas de corrupção.

Eles acusam o PT de ter inventado a corrupção no Brasil, pregam prisão, cadeia e morte para Lula e Dilma, mas são incapazes de defender a reforma política, com soberania popular através de plebiscito, e Constituinte exclusiva, única maneira de mudar radicalmente o jeito de se fazer política no país.

Dr. Moro vai prender o Bill Gates?

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Lula não tinha a obrigação de mostrar quem o contratou para palestras, desde que deixou a Presidência.

Mas mostrou.

41 empresas e instituições pagaram para que Lula falasse, em 70 palestras, para seus empregados, clientes e empresários – os seus e os de suas relações.

Não consta que qualquer delas tenha ido ao Procon, decepcionada com a qualidade e a atratividade destes eventos.

Brasil: Para onde queremos ir?

Por Saul Leblon, no site Carta Maior:

Quando a névoa da crise embaralha os pontos cardeais de uma sociedade, o oportunismo pode conduzir cidadãos, governos e partidos a um sumidouro da história.

Nele todos perdem e a nação resta esfacelada.

Não raro, permanece no limbo anos a fio.

A chamada década perdida dos anos 80 foi um desses desvãos, que restringiu o PIB per capita a uma variação medíocre de 0,8%, em média, no período,

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Beto Richa e o palhaço preso no PR



Por Altamiro Borges

A PM sob o comando de Beto Richa, governador do Paraná, está fora do controle. Em 29 de abril, ela promoveu o brutal massacre dos professores em greve, que resultou em mais de 200 feridos. As cenas da barbárie repercutiram na mídia internacional, causaram a exoneração do secretário de Segurança e fizeram despencar os índices de popularidade do tucano. Já na última sexta-feira (14), a polícia voltou a abusar do seu poder. Durante um festival de teatro em Cascavel, no interior do Estado, ela prendeu o palhaço Leonides Taborda Quadra, conhecido como Tico Bonito, que satirizou o comportamento da PM - que "só protege o burguês e o Beto Richa" e "são seguranças particulares pagos pelo povo".

FHC não tem grandeza nem moral

Por Altamiro Borges

- Folha: Renúncia de Dilma seria um ‘gesto de grandeza’, diz FHC

- O Globo: FH surpreende, sugere renúncia e revolta o PT

- Estadão: FHC diz que renúncia seria um ‘gesto de grandeza’ de Dilma


FHC foi novamente manchete nos jornalões desta quarta-feira (18). Apesar de ser o presidente mais rejeitado da história recente do país e da sua total incoerência e oportunismo - cada dia fala uma coisa -, o grão-tucano segue com forte prestígio entre os barões da mídia. Desta vez, FHC bravateou que "a renúncia de Dilma seria um gesto de grandeza" e que seu governo é "ilegítimo". De conciliador, que elogiou a presidenta em recente entrevista para um jornal alemão - bem longe do Brasil -, ele voltou a vestir o figurino de político hidrófobo e golpista. Talvez tenha ficado com medo dos fascistas mirins, que ultimamente o batizaram de vários adjetivos: "traidor", "gagá", "senil" e outros impublicáveis.

Polícia de Alckmin e protesto na Paulista

Por Wevergton Brito Lima, no site Vermelho:

No último dia 7 de agosto um policial militar de 42 anos, Avenílson Pereira de Oliveira, foi executado com quatro tiros em Osasco, quando estava à paisana, em um posto de gasolina. Não se sabe o motivo do crime, pois os marginais nada levaram do posto.

Menos de uma semana depois, dez pessoas, divididas em três grupos, realizaram uma série de atentados em Osasco e Barueri, na noite de quinta-feira (13), que terminou com 18 mortos e 6 feridos. Os crimes seguiram um padrão: homens encapuzados chegavam em um carro e uma moto, perguntavam quem tinha ficha criminal e atiravam.