quarta-feira, 8 de abril de 2015

O choro de Villa é o sorriso de Dilma

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

“Por trás de um homem triste, há sempre uma mulher feliz”, diz a canção de um dos mais ilustres cabos eleitorais de Dilma Rousseff.

A letra de Chico Buarque encaixa-se como luva no desespero de Marco Antonio Villa, historiador ultra-tucano e pau para toda a obra da mídia corporativa.

Desde meados do governo Lula, quando a mídia tentou derrubar o governo transformando o mensalão, um caso vulgar de caixa 2, num escândalo quase metafísico, Villa tornou-se num de seus pitbulls mais constantes. Digamos que ele passou a viver disso. Tornou-se um dos primeiros pistoleiros profissionais na guerra da mídia contra o PT.

Globo prega redução da maioridade

Da coluna "Notas Vermelhas", no site Vermelho:

O jornal O Globo publicou nesta segunda-feira (6) um editorial intitulado “Destravar o debate”, defendendo a redução da maioridade penal. Nada demais um jornal defender uma opinião sobre um tema que faz parte da pauta nacional. Mas chamam a atenção os fracos argumentos que embasam a posição de O Globo na questão da maioridade penal. Tão fracos que nos fazem pensar que O Globo só defende a redução por uma questão de coerência histórica.

Terceirização: o que está em jogo?

Por Sávio M. Cavalcante, no blog Escrevinhador:

O Congresso Nacional está prestes a iniciar a votação do Projeto de Lei 4330/04 que, se aprovado – na íntegra ou mesmo parcialmente – representará uma modificação estrutural das relações trabalhistas no país. Seus formuladores defendem o projeto porque ele regulamentaria a terceirização no Brasil, uma prática já largamente utilizada por empresas de todos os ramos e que teria por objetivo principal a busca de eficiência, agilidade e qualidade com aumento da oferta de empregos.

Carta Mundial da Mídia Livre

Do site do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC):

Nós, comunicadores/as e ativistas, engajados/as em múltiplas práticas de comunicação emancipatória em diferentes regiões do mundo, livremente reunidos/as em março de 2015 em Túnis, por ocasião do 4º Fórum Mundial de Mídia Livre, organizado nos marcos do Fórum Social Mundial 2015, adotamos a presente Carta Mundial da Mídia Livre, como resultado de nossa reflexão coletiva iniciada em 2013 e como expressão da nossa voz de resistência e engajamento em defesa de uma comunicação justa e emancipatória, comprometida com as evoluções do mundo e da humanidade.


A terceirização será liberada no Brasil?

Por Samantha Maia, na revista CartaCapital:

Depois de 11 anos de trâmite no Congresso, o projeto de lei que libera a terceirização da contratação de serviços no Brasil deve ir para votação na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira 8. O projeto é defendido pelos empresários, que afirmam que a lei acabará com a insegurança jurídica na contratação de terceirizados e aumentará a competitividade das companhias. “A terceirização é uma forma moderna de organização, o mundo inteiro terceiriza para ganha eficiência”, diz Alexandre Furlan, vice-presidente da Confederação Nacional das Indústrias.

O jornalismo sem sutilezas

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

O texto jornalístico vem perdendo qualidade há muitos anos e a imprensa brasileira se caracteriza hoje, entre outras coisas, pela pobreza homogênea dos recursos linguísticos. Nos estudos acadêmicos sobre a questão, destaca-se a produção do falecido repórter Marcos Faerman, que segue sendo tema de livros e teses de pós-graduação, passados mais de quinze anos de sua morte. Entre os jornalistas vivos, destaca-se a também gaúcha Eliane Brum, que atua no site brasileiro do diário espanhol El País.

Democracia requer cuidado permanente

Da Revista do Brasil:

Um antigo hábito da política estabelece certa "trégua" aos governantes em seus 100 primeiros dias de gestão. No caso de Dilma Rousseff, que chega a essa marca em 10 de abril, não houve calmaria. Uma combinação de erros de gestão, medidas impopulares, situação econômica difícil e sanha oposicionista, ainda com inconformismo pela derrota eleitoral, deixou o governo na defensiva. No final do mês passado, o Planalto anunciou medidas de combate à corrupção e acenou com diálogo, mas ainda enfrenta impopularidade e uma reação turbulenta com o Congresso. Fora e dentro do governo, a avaliação é de que o Executivo terá de se comunicar melhor e ouvir mais.

Terceirização é retrocesso civilizatório

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Marcada para hoje, na Câmara de Deputados, a votação do projeto de lei 4330, que permite a terceirização sem limites dos contratos de trabalho, representa um encontro dos brasileiros com sua história. Ao contrário de outros momentos da evolução de um país, porém, desta vez o encontro representa uma tentativa do obrigar o Brasil e os brasileiros a andar para trás.

A corrosão da credibilidade da Veja

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

E eis que Erenice Guerra irrompeu espetacularmente na Veja no sábado passado.

Ela seria nada menos que o chefão no caso Zelotes. Numa interpretação livre de muita gente nas redes sociais, ali estava o elo perdido.

Em Erenice você chegava a ela, sempre ela: Dilma.