segunda-feira, 13 de abril de 2015

Os protestos e a torcida da Globonews

Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

Do ponto-de-vista numérico, as manifestações do 12 de abril foram um tremendo fracasso.

Segundo o UOL, do diário conservador Folha de S. Paulo, eram 52 mil pessoas em todo o Brasil às 14 horas.

No entanto, na Globonews, das Organizações Globo, os protestos foram um tremendo sucesso.

O fracasso encerra o terceiro turno


Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

O flop sensacional dos protestos de hoje tem um significado essencial: acabou, enfim, o terceiro turno, depois de mais cem dias de governo Dilma.

Foi um final melancólico para os esperançosos de um golpe contra os 54 milhões de votos – um grupo diversificado que vai dos coronéis da mídia até aquela massa ignara formada por analfabetos políticos.

Mídia e oposições perdem de novo

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Antes das quatro da tarde deste domingo de sol, manifestantes desenxabidos, com suas faixas e bandeiras recolhidas sob os braços, já começavam a deixar a avenida Paulista, em São Paulo, o principal centro de oposição ao governo federal.

Era o retrato do fracasso do movimento "Fora, Dilma", promovido em 15 Estados e no Distrito Federal, que só reuniu 65 mil pessoas, em todo o país, até este horário, segundo levantamento feito pelo portal UOL, do Grupo Folha, junto às Polícias Militares. É menos gente do que foi aos estádios para ver os jogos das quartas de final do campeonato paulista neste final de semana. Foram 10 mil no Rio, 5 mil em Belo Horizonte e 2 mil em Salvador. A PM de São Paulo e o Datafolha não tinham divulgado seus números sobre a avenida Paulista, que apresentava grandes vazios em toda a sua extensão.

FHC terceiriza oposição a Dilma

Por Antonio Lassance, no site Carta Maior:

FHC fez, recentemente (dia 10), mais uma de suas palestras remuneradas. 

Embora fosse um evento sobre comércio eletrônico (O Vtex Day 2015, http://www.vtexday.com/) , alguém deu uma forcinha para patrocinar o oposicionismo do ex-presidente.

A palestra que o dinheiro pode comprar foi dada em evento patrocinado por gigantes como o grupo Mercado Livre (bem apropriado, não?), Mastercard e Walmart.

Se o governo agir, amanhã será menor

Rio de Janeiro. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Uma gripe pesada me deixou de cama e, apesar de não fazer bem para a saúde, assisti à cobertura da Globonews sobre as manifestações contra o governo Dilma.

Nem vou fazer críticas à qualidade do jornalismo, deplorável. Apenas registro que as pessoas agredidas pelos manifestantes foram tratadas como provocadores, mesmo que um deles tenha sido hostilizado pelo simples fato de vestir uma camiseta vermelha, sem nenhuma referência ao PT.

Regulação da mídia não é censura

Foto de Tarso Cabral Violin
Por Joana Tavares, no jornal Brasil de Fato:

Moradia, educação, saúde são direitos humanos, todo mundo sabe. Mas a comunicação? Renata Mielli, que é jornalista e secretária geral do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), explica que é um direito fundamental, que passa pela possibilidade de produzir, transmitir e receber informação e cultura dos mais variados jeitos. Este é um dos temas do 2º Encontro Nacional pelo Direito à Comunicação, que acontece de 10 a 12 de abril, em Belo Horizonte. Nesta entrevista, Renata fala também do Projeto de Lei da mídia democrática e da diferença entre regulação e censura.

América Latina afirma sua soberania

Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
Editorial do site Vermelho:

A luta pela emancipação dos povos e nações das Américas viveu nos últimos dias um fato de transcendência histórica. Realizou-se, nos dias 10 e 11 de abril, na Cidade do Panamá, a 7ª Cúpula das Américas, que se transformou em cenário de uma nova batalha pela afirmação da soberania e a independência nacional dos países da região.

Do ato político na Veja ao ato na Globo

Por Anderson Bahia, no site da UJS:

Na véspera do segundo turno, em 2014, a bandeira da UJS foi exibida no Jornal Nacional em longa matéria sobre o ato que realizamos em frente a Editora Abril, responsável pela Veja. No dia 26 desse mês, nos somaremos a várias organizações para pautar a Globo. Por que isso?

A decisão por ambas iniciativas está longe de representar um atentado à liberdade de imprensa. Ao contrário. A ausência de regulamentação dos dispositivos constitucionais que abordam a comunicação deixa a mídia privada à vontade para descumpri-la e até construir até golpes políticos no Brasil.

Por que Aécio não foi ao protesto em BH

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:



Pode parecer que a foto que ilustra este texto basta para explicar por que Aécio Neves exortou as pessoas a irem à rua a protestar neste domingo, 12 de abril, e não deu as caras no protesto do Estado pelo qual é senador e que governou duas vezes.