domingo, 14 de agosto de 2011

O homem que detonou a BBC de Londres

Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

O vídeo abaixo vai certamente entrar na lista das melhores atuações do PIG, emparelhado com aquele da massa cheirosa.

A entrevistadora da BBC, Fiona Armstrong, tinha — como se diz no ramo — uma agenda.

Londres: sociólogo desmonta a TV Globo



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Fernando Morais e os patriotas cubanos

Por Eric Nepomuceno, no sítio Carta Maior:

Sempre que penso no repórter Fernando Morais, penso num obcecado. Mais do que persistente, mais do que meticuloso, um obcecado. Quando pega um tema ou um personagem, não larga mais. Passa a conviver com ele cada minuto do dia e da noite. E não se trata de um obcecado qualquer: Fernando Morais tem um radar formidável para descobrir temas e personagens. Seu novo livro, Os últimos soldados da Guerra Fria, chega às livrarias dia 19 de agosto para comprovar que ele não só não mudou, como cada vez mais intensifica essa sua vertente.

Europa colhe frutos de modelo excludente

Por Adriana Cardoso, na Rede Brasil Atual:

Dublin (Irlanda) – Quando surgem as crises, as divisões ficam mais aparentes. Foi o que se viu nos últimos dias no reino da rainha Elizabeth. Até agora, analistas de renome e outros de plantão, na Europa e no mundo, estão tentando entender o que está acontecendo pelas ruas da Inglaterra, especialmente as de sua capital, Londres. De uma ponta, os manifestantes são chamados de arruaceiros, baderneiros, marginais, aproveitadores, vândalos, gente sem escrúpulos nem valores. De outra, filhos de uma geração excluída por um Estado que, em crise, os exclui ainda mais.

Otan na Líbia e os ataques à ex-Iugoslávia

Por Achille Lollo, de Roma, no jornal Brasil de Fato:

Nenhum jornal, TV, rádio ou revista europeia deu destaque ao bombardeio da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) à redação da TV Al-Jamairiya em Trípoli, capital da Líbia, que causou a morte de três jornalistas e a internação de 15 pessoas em estado gravíssimo. Devido ao fato de se tratar de jornalistas da TV oficial do governo de Muamar Kadafi, não houve nenhuma moção de solidariedade. Ao mesmo tempo, os conflitos no seio do Conselho Nacional de Transição (CNT) explodiram e o chefe militar dos rebeldes, Abdel Fattah Yomes, foi executado como se fosse um inimigo.

Jornais ingleses omitem causas da revolta

Por Cris Rodrigues, de Londres, no sítio Sul21:

Londres, terça-feira, 9 de agosto de 2011. As já muito frequentes e barulhentas sirenes de Londres parecem ter se multiplicado nos últimos dias. A elas, somaram-se o barulho de helicópteros sobrevoando a cidade e 16 mil policiais perambulando pelas ruas. No quarto dia da onda de manifestações que varreu a capital britânica, muitas lojas fecharam as portas no meio da tarde. Em Kentish Town Road, uma avenida relativamente distante de qualquer distúrbio, uma pequena tabacaria familiar era um dos poucos estabelecimentos abertos às 20h. Dentro, duas mulheres estavam tranquilas e sem medo, mesmo vendo a filial de uma grande rede de supermercados do outro lado da rua de portas fechadas desde as 15h, sob o anúncio de que funciona até as 23h todos os dias da semana.

Convenção 158: derrota dos trabalhadores

Editorial do sítio Vermelho:

A rejeição, pela Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados, da ratificação da Convenção 158 da OIT, que coíbe as demissões imotivadas, por 17 votos contra oito, levanta a suspeita de que, sob este aspecto, aquela comissão é, na verdade, uma Comissão dos Interesses Patronais.

Amor de perdição: Globo e Kamel

Por Luis Nassif, em seu blog:

Ainda não caiu a ficha dos Marinhos sobre o mal que o estilo Ali Kamel causou aos interesses das Organizações Globo – quando foi incumbido de definir a linha política da cobertura da TV.

Até a TV Globo critica Ricardo Teixeira

Por Altamiro Borges

Numa cena inusitada, o Jornal Nacional da TV Globo exibiu neste sábado (13) uma reportagem de três minutos com duras críticas a Ricardo Teixeira, presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Algo muito sinistro deve estar ocorrendo nos bastidores do esporte que é a paixão nacional. Afinal, as relações entre o cartola e a emissora global são antigas e pareciam das mais sólidas.

sábado, 13 de agosto de 2011

As pedras no caminho do PSD de Kassab

Por Altamiro Borges

Em convenção realizada neste sábado (13), o prefeito da capital paulista, o ex-demo Gilberto Kassab, foi eleito presidente nacional do PSD – partido que nasce da fratura exposta do DEM e da atração de políticos de outras siglas. A senadora ruralista Kátia Abreu, outra ex-demo, será a primeira vice-presidente da nova legenda, que afirma não ser “nem de esquerda, nem direita ou de centro”.

Tucano Anastasia quer CPI, mas não em MG

Por Altamiro Borges

Antonio Anastasia, governador de Minas Gerais, é tão dissimulado e matreiro quanto seu criador, o tucano Aécio Neves. Ele finge manter uma relação civilizada, “uma convivência administrativa harmônica”, com a presidenta Dilma Rousseff. Mas, na primeira oportunidade, ele bica com violência, sem dó nem piedade. O tucano parece um escorpião traiçoeiro.

Colômbia: Pilhagem, esperança e paz

Por James Petras, no sítio português Resistir:

Vivemos tempos de grande destruição e de grandes oportunidades económicas. A América Latina não é excepção. No contexto global, o Império estado-unidense está empenhado em guerras destrutivas (Afeganistão, Iraque, Paquistão, Líbia, Iémen, Somália e Haiti). Em contraste, a China, Índia, Brasil, Argentina e outras "economias emergentes" estão a expandir comércio, investimentos e reduzir pobreza. A União Europeia (UE) e os Estados Unidos (EUA) estão em crises económicas profundas. A periferia da UE (Grécia, Irlanda, Portugal, Espanha) está totalmente em bancarrota. As "dependências" dos EUA na América do Norte (México), América Central e Caribe são narco-estados virtuais praguejados pela pobreza em massa, taxa de crime astronómicas e estagnação económica. As dependências dos EUA são pilhadas por multinacionais, oligarcas locais e políticos corruptos.

WikiLeaks, Celso Amorim e os EUA

Por Marina Amaral e Natalia Viana, na revista CartaCapital:

Aos olhos do serviço diplomático dos Estados Unidos, em especial durante a era Bush, a posição independente do Ministério das Relações Exteriores, capitaneado por Celso Amorim, hoje ministro da Defesa, parecia uma constante provocação. Nos telegramas vazados pelo WikiLeaks, o MRE é acusado de dificultar as relações bilaterais por suas “inclinações antiamericanas”, definidas por um ministro “nacionalista” e um secretário-geral “antiamericano virulento” (Samuel Pinheiro Guimarães), e secundado por um “acadêmico esquerdista” (Marco Aurélio Garcia), conselheiro de política externa do presidente Lula.

Londres: justiça rápida e dissidência muda

Por Iroel Sánchez, no blog cubano La Pupila Insomne:

Sem perguntar como é possível fazer justiça tão rápida, o diário espanhol El País nos conta que os tribunais julgam, em um ritmo de 10 por hora, os acusados de participar dos recentes distúrbios no Reino Unido.

A média é de apenas seis minutos para decidir se o réu é culpado ou inocente – a maioria menores de idade. No entanto, de acordo com as provas recolhidas em Londres, segundo o repórter Juan Losa, todos são condenados, sem que seja ouvida uma só testemunha familiar, de amigos ou dos próprios implicados.

O dia que chacoalhou o Palácio do Planalto

Por André Barrocal, no sítio Carta Maior:

Na manhã de quarta-feira (10/08), a presidenta Dilma Rousseff recebeu o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade. O empresário fora mostrar a ela, em primeira mão, mais uma pesquisa Ibope encomendada pela entidade. A presidente viu que sua popularidade continuava alta, mas menor do que em março. E não ficou exatamente feliz, embora viesse a dizer, depois, que encarava com “muita tranquilidade”.

Risco e oportunidade para o governo Dilma

Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

Leio, na Carta Maior, o relato feito por André Barrocal sobre as dificuldades enfrentadas pela presidente Dilma Rousseff com sua base de apoio no Congresso. Leio, no Cidadania.com, as opiniões de Eduardo Guimarães sobre como o governo deve enfrentar tais dificuldades.

Visita a Líbia e servilismo da Folha

Por Brizola Neto, no blog Tijolaço:

A Folha noticiou hoje e vários sites reproduziram que vou, com o deputado Protógenes Queiroz, visitar o – como chamam – ditador líbio Muammar Khadaffi. Engraçado, quando era o egípicio Hosni Mubarak era “presidente”, quando é o líbio é ditador.

Mas tudo bem, a gente já se acostumou com essas coisas. E ninguém estaria nos questionando se a viagem fosse para uma bela cidade europeia e não para uma cidade que está debaixo de bombas há quatro meses.

PNBL: acordo com teles é "inaceitável"

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

Os rumos do Plano Nacional de Banda Larga desagradam os movimentos sociais. Segundo as organizações, os acordos fechados com as empresas de telecomunicações não atendem a uma série de itens considerados essenciais para a expansão do acesso à internet no Brasil.

Crise e o Brasil: as duas saídas de Dilma

Por Antonio Martins, no sítio Outras Palavras:

As crises permitem conhecer melhor os governantes. A fase brilhante do governo Lula começou precisamente em 2008, na primeira onda das atuais tempestades financeiras. Quando percebeu que as ideias supostamente “sérias” sobre a necessidade de “respeitar os mercados” haviam conduzido o mundo ao abismo, o presidente optou por políticas ousadas. Ao invés de cortar gastos, como mandavam os economistas “prudentes”, elevou o salário mínimo, a Bolsa Família, estimulou setores que começavam a demitir. As decisões sustentaram o emprego e a produção e mantiveram o Brasil a salvo.

“Lei Azeredo” ameaça a internet no Brasil

Do sítio do Instituto Telecom:

A polêmica do Projeto de Lei 84/99, que tipifica crimes na internet, teve início desde sua apresentação na Câmara. Apesar disso, quatro anos depois, em 2003, o PL foi aprovado e seguiu para o Senado, quando recebeu um texto substitutivo do então senador e atual deputado federal Eduardo Azeredo (PSDB/MG). Mais uma vez, o projeto não só foi aprovado no Senado como, reencaminhado para a Câmara, tramita agora em regime de urgência em cinco comissões: Ciência e Tecnologia; Comunicação e Informática; Constituição, Justiça e Cidadania; Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, de onde seguirá para votação no plenário.