segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Paulo Bernardo: o prazo acabou

Por Altamiro Borges

No final de abril, representantes de 20 entidades que lutam pela democratização da mídia tiveram uma audiência, de quase duas horas, com o ministro Paulo Bernardo, das Comunicações, em Brasília. Na ocasião, ele se comprometeu a apresentar um projeto sobre novo marco regulatório do setor para consulta pública. Mas quando? – perguntaram os presentes. “No segundo semestre”.

Os corsários do patrimônio público

Por Marco Aurélio Mello, no blog DoLaDoDeLá:

Meu exemplar chegou na noite de Natal. Por já conhecer muito do conteúdo, parte por trabalhar como editor de economia e política nos anos das privatizações, parte por acompanhar profissionalmente casos diversos de corrupção e desdobramentos de ações da Polícia Federal, a partir de São Paulo, achei que não encontraria nada de muito escandaloso no relato de Amaury.

Dilma esbarra em Ali Kamel

Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:

Através do Tijolaço, o ansioso blogueiro assistiu à excelente exposição de fim de ano da Presidenta Dilma Rousseff, que também pode ser vista no Blog do Planalto.

Apesar dos pesares, e da crise que a Globo dissemina 24h por dia, foi um ano brilhante.

Que calou a boca da Oposição.

Porém, através do PiG, a Oposição conseguiu engessar a agenda política do pais.

Papel-jornal e o embate na Argentina

Por Damián Loreti, no sítio Carta Maior:

Nos últimos dias assistimos à publicação de diversas críticas ao projeto de lei que declara de interesse público a produção de papel para jornais por sua eventual inconstitucionalidade frente ao artigo 32 da Constituição Nacional. Estudantes, jornalistas e colegas que têm meu endereço de correio eletrônico encheram a caixa de entrada com perguntas a respeito. Veremos se é possível ajudar a esclarecer as coisas.

Casa dos tucanos está podre, vai cair

Por Marco Antonio Araujo, no blog O Provocador:

Diante do silêncio absoluto da mídia canalha, se tornou obrigação cívica divulgar o livro A Privataria Tucana (Geração Editorial), do jornalista Amaury Ribeiro Jr. A reportagem é uma porrada.

Prates, Neymar e o "retardado mental"


Veja também:

- Prates, “o elitista”, dançou na RBS/Globo

Serra, Aécio e a guerra da imprensa

Do blog de Luis Nassif:

Por trás da guerra entre tucanos mineiros (aecistas) e paulistas (serristas), havia também entre 2009 e 2010 uma luta entre jornais engajados.

O Estado de São Paulo e a Folha de S. Paulo não economizaram esforços para detonar toda e qualquer possibilidade de o então governador mineiro, Aécio Neves, ser o candidato tucano à Presidência.

Serra fala de corrupção. A dos outros

Por Nirlando Beirão, em seu blog:

Nas páginas sempre amigas, aliadas, do Estadão de S. Paulo – clamoroso exemplo da imparcialidade da imprensa brasileira – o ex-tudo José Serra (ex-prefeito, ex-senador, ex-ministro, ex-governador, ex-candidato à Presidência) volta à tona, em 22 de dezembro, como se nada tivesse acontecido.

Um diálogo sobre burros e humanos

Faces da guerra - Salvador Dali
Por Georges Bourdoukan, em seu blog:

Dois burros conversavam quando um perguntou ao outro:

- Imagina você que quando um humano quer ofender a outro humano o acusa de burro. Por que será?

- Não tenho a mínima idéia.

- Quando será que isso começou?

- E quem sabe?

- Realmente é estranho isso...Humano chamar o outro de burro como ofensa.

Mudanças na classificação indicativa

Por Iara Moura, no Observatório do Direito à Comunicação:

Os irmãos Miguel, Rafael e Gabriel têm respectivamente 5, 9 e 12 anos e cumprem uma rotina diária típica de muitas crianças brasileiras. São sacudidos cedo pela mãe e vão juntos à escola do bairro localizada a poucos quarteirões da casa onde vivem. No fim da aula, seguem a pé até a casa da avó, onde ficam até a mãe, Lúcia Helena, retornar do trabalho. Após o almoço, cumprem as tarefas de casa “voando” e correm pra frente da TV. Se não passa um filme ou desenho que chame a atenção, ligam o videogame. Ali gastam o resto da tarde enquanto a vó ocupa-se das atividades domésticas. Lúcia nem pensa muito quando a pergunta vem: “Agora (por volta das 15h) o que os seus filhos estão fazendo? “Estão vendo TV”, dispara em tom de adivinha.

Mídia decide pela não-existência do livro

Por Washington Araújo, no Observatório da Imprensa:

É de causar espanto a desfaçatez com que a informação, que deveria fluir livremente – e por todos os poros –, tem que atravessar um imenso deserto midiático para conseguir chegar ao receptor final. E o quem é o receptor final? Oras, é o seu José Silva, professor aposentado, ou Maria das Dores, a estudante que se prepara para fazer concurso público, ou Alexandre Santos, o desempregado em mais uma das intermináveis filas do banco. Enfim, o receptor final é qualquer quer cidadão ou cidadã, qualquer pessoa que tenha – ainda – o hábito de ler jornal.

domingo, 25 de dezembro de 2011

O Natal das vítimas da Favela Moinho




Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Neste domingo de Natal estive com familiares na favela Moinho, em São Paulo, para fazermos nossa doação anual de Natal. Escolhemos aquela comunidade após tomar conhecimento da precariedade da situação das vítimas do incêndio de grandes proporções que houve por lá na manhã da última quinta-feira, 22 de dezembro.

Merval socorre o privata Serra


* Por André Lux, no blog Tudo em cima

2011: Um ano nada fácil

Por Wladimir Pomar, no sítio Correio da Cidadania:

O ano de 2011 ficou caracterizado, em boa medida, pela expansão da onda de choque da crise econômica internacional, iniciada nos Estados Unidos, em 2007-2008. Essa crise, vista superficialmente como o desabamento do mercado imobiliário, que depois prosseguiu como crise financeira e bancária, e agora como uma crise de endividamento de alguns países da Europa, é na verdade uma profunda crise sistêmica do capitalismo desenvolvido.

Iraque: uma guerra imperial perdida

Do sítio português O Diário:

Uma orgia de violência varreu Bagdad. Em atentados sucessivos ao longo de uma quinta-feira sangrenta morreram mais de 65 pessoas e o número de feridos ultrapassa meio milhar.

Dias antes, o presidente Barack Obama, para assinalar a saída das últimas tropas de combate norte-americanas, afirmou num discurso triunfalista que os EUA tinham cumprido a missão a que se tinham proposto. Retiravam-se sublinhou - de um país "pacificado, estável, democrático".

Petistas dizem que vão apoiar a CPI

Do blog Escrevinhador:

Na última quarta-feira, dia 21, foi protocolado o requerimento para a instalação da CPI da Privataria, proposta pelo deputado Protógenes Queiróz (PCdoB/SP) e que obteve o apoio de mais de 180 parlamentares.

Emediato: “Que venham os processos”

Por Conceição Lemes, no blog Viomundo:

Deu ontem no blog do Noblat: PSDB decide processar autor do livro A Privataria Tucana.

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Sérgio Guerra, presidente nacional do PSDB, disse há pouco a este blog que na próxima semana seu partido entrará com ações na Justiça contra o jornaista Amaury Ribeiro Jr., autor do livro “A Privataria Tucana”, e o editor Luiz Fernando Emediaro, dono da Geração Editorial e responsável pela publicação do ivro. “Vamos para cima deles. O livro está repleto de mentiras”, explica Sérgio.

Nada contra o ministro Orlando Silva

Por Helena Sthephanowitz, na Rede Brasil Atual:

Sem nenhuma prova, apenas com a palavra de um ex-presidiário acusado de desvios de recursos do Ministério do Esporte, a revista Veja publicou uma reportagem acusando Orlando Silva de integrar um suposto esquema de desvio de verbas. A imprensa repercutiu o caso, a oposição explorou politicamente e Orlando caiu. O deputado pelo PCdoB paulista Aldo Rebelo assumiu a pasta e pediu auditoria nos convênios com ONGs,

2011: o ano da privataria tucana

Por Maria Inês Nassif, no sítio Carta Maior:

Em 2005, quando começaram a aparecer resultados da política de compensação de renda do governo de Luiz Inácio Lula da Silva – a melhoria na distribuição de renda e o avanço do eleitorado “lulista” nas populações mais pobres, antes facilmente capturáveis pelo voto conservador –, eles eram mensuráveis. Renda é renda, voto é voto. Isso permitia a antevisão da mudança que se prenunciava. Tinha o rosto de uma política, de pessoas que ascendiam ao mercado de consumo e da decadência das elites políticas tradicionais em redutos de votos “do atraso”.

Quando o silêncio é uma confissão

Do sítio Vermelho:

“O silêncio é uma confissão”, dizia Camilo Castelo Branco. A famosa sentença do escritor português é perfeita para caracterizar o comportamento da nossa mídia hegemônica, monopolizada por meia dúzia de famílias capitalistas, em relação às denúncias contidas no livro “A privataria tucana” do jornalista Amaury Ribeiro Jr.