terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Ortiz, mensaleiro da mídia, é condenado

Por Altamiro Borges

Em votação unânime, a 7ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo condenou o tucano José Bernardo Ortiz ao pagamento de R$ 1,54 milhão a título de indenização aos cofres públicos do município de Taubaté. Prefeito desta cidade do interior por três vezes, ele adquiriu, sem licitação, tubos para a canalização dos córregos. O TJ considerou que houve desvio de recursos públicos.

Ombudsman da Folha desmascara a Folha

Por Altamiro Borges

“Quem (se) vende mais?”. Com este título provocativo, que serve a várias interpretações, a ombudsman da Folha, Susana Singer, publicou no domingo (12) uma dura critica as distorções dos dois principais jornais paulistas na difusão de dados sobre circulação dos veículos. Assalariada da família Frias, ela desmascara o diário rival, da família Mesquita, mas não deixa de criticar a própria Folha.

Equador rechaça editorial de O Globo

Por Altamiro Borges

Na quinta-feira passada (9), O Globo publicou um editorial hidrófobo contra o presidente Rafael Correa, do Equador. Com o título “Correa massacra liberdade de expressão”, o jornal da famiglia Marinho ataca a decisão da Justiça de multar por calúnias o editor e três diretores do diário El Universo e critica a nova lei sobre meios de comunicação aprovada pelo parlamento equatoriano.

Somos racistas e nem percebemos

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

O brasileiro não é racista.

Nem machista.

Muito menos homofóbico.

Ricos e pobres têm acesso iguais a direitos.

O shopping Higienópolis, em um dos bairros mais ricos de São Paulo, tornou-se palco de manifestação antirracismo neste sábado. Uma arquiteta ouvida pela Folha de S. Paulo discordou do protesto: “Achei ridículo. Afinal de contas, esse negócio de racismo onde é que está?” Questionada a respeito da reclamação dos manifestantes sobre a pequena quantidade de negros no shopping, ela respondeu: “Você viu a quantidade de seguranças negros, de empregados?”

Lei da mídia vai à consulta pública

Por Najla Passos, no sítio Carta Maior:

A proposta de um novo marco regulatório para emissoras de rádio e TV, engavetado no ministério das Comunicações desde o início do governo Dilma, vai entrar em consulta pública nos próximos dias, informou nesta-terça (14) o ministro Paulo Bernardo. E já promete pelo menos duas grandes polêmicas. Criar ou não mecanismos de controle público do conteúdo das emissoras. E limitar ou não da presença de capital estrangeiro em portais de internet de conteúdo jornalístico.

Neoliberalismo e fascismo na Grécia

Por Renato Rabelo, em seu blog:

O parlamento grego - sob massiva pressão popular e dos sindicatos - não foi capaz de reprovar um pacote de medidas restritivas que afeta de forma violenta a vida de milhões de pessoas. Aprovou-se um pacote completo de reformas em todos os campos dos direitos sociais: demissão de 15 mil servidores públicos, corte de 22% do salário mínimo e cortes de salários em todas as categorias de servidores públicos e privados. Plena flexibilização de leis trabalhistas.

Whitney Houston e Nelson Mandela


BBB: um programa imbecil (vídeo)

Rede Globo: poder e corrupção

Por João Gabriel Vieira Bordin, no sítio do Correio da Cidadania:

A recente declaração do ex-braço direito do imperador midiático Roberto Marinho, o executivo José Bonifácio Sobrinho, não deve nos impressionar. Trata-se de uma cortina de fumaça para camuflar a verdadeira natureza da Rede Globo: corrupta, monopolizadora, discricionária, obsedada pelo poder. Numa entrevista concedida para a Globonews, José Bonifácio Sobrinho, o Boni, comenta sobre a influência da vetusta platinada (como a Globo procura se apresentar ao público, ou seja, como incorruptível, de moral ilibada etc.) nas eleições de 1989, primeira após a abertura democrática. O episódio diz respeito ao último debate entre Lula e Collor, ambos candidatos ao segundo turno. A Rede Globo teria sido, segundo Boni, responsável pelas jogadas de marketing do então “caçador de marajás”, assessorando-lhe em coisas como retirar a gravata, plantar suores falsos e ostentar pastas vazias que supostamente continham denúncias contra Lula.

A explosão de raiva na Grécia

Síria, a nova Líbia

Por Pepe Escobar, do sítio Asia Times Online:

Uma Kalashnikov era vendida no Iraque até recentemente por US$ 100. Agora, custa no mínimo $ 1.000, mais provavelmente $ 1.500 (longe vão os dias em que os sunitas que se uniam à resistência, em 2003, podiam comprar uma Kalashnikov falsa, fabricada na Romênia, por $20).

Vídeo do livro "Latifúndio midiota"

Curso de jornalismo internacional

Do sítio da Revista Cult:

Inscreva-se no curso: Jornalismo Político Internacional. Ministrado por Igor Fuser.

Data: de 01/03/2012 até 05/04/2012.

Horário: das 20h às 22h. Carga horária: 12h. Valor: R$ 600.00

O curso aborda os principais temas ligados à cobertura jornalística das questões políticas internacionais na atualidade, com ênfase nos grandes conflitos geopolíticos e nas questões polêmicas que envolvem as empresas de comunicação como protagonistas na esfera pública global. Discute a mercantilização da informação e a espetacularização da notícia, no contexto das inovações tecnológicas aplicadas ao jornalismo. Explora, também, os limites e possibilidades do exercício do jornalismo internacional em um cenário marcado pelo predomínio da lógica mercantil, pela crise da economia globalizada e pelo surgimento de novos atores e projetos alternativos no campo comunicacional.


Dom Ladislau: bispo da reforma agrária

Do jornal Brasil de Fato:

Nesta segunda-feira (13), faleceu o bispo de São José dos Pinhais (PR), Dom Ladislau Biernaski. Ele estava internado há pouco mais de uma semana por conta de um câncer abdominal no Hospital Erasto Gaertner e sofreu falência múltipla de órgãos.


Eloá Pimentel, um crime de gênero

Por Maíra Kubik Mano, no blog Território de Maíra:

Sabe qual é uma das maneiras de evitar os crimes de gênero? Nomear aqueles que já ocorreram como um exemplo do que não deve se repetir.

Eloá Cristina Pimentel foi assassinada pelo ex-namorado em 2008. Ele não admitia o fim do relacionamento e ela morreu simplesmente porque era mulher.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Quem é Capriles, o antichavista?

Ancine debate regulação de TVs pagas

Por Felipe Bianchi, no sítio do Centro de Estudos Barão de Itararé:

Promovida pela Agência Nacional do Cinema (Ancine), a Audiência Pública “Regulamentação da Comunicação Audiovisual no Serviço de Acesso Condicionado (SeAC) Lei 12.485/2011”, discutiu em São Paulo, nesta segunda-feira (13), diretrizes da regulamentação das TVs pagas. Dentre os principais temas, destacaram-se a questão da cota de veiculação de produtos nacionais e produtos nacionais independentes na grade de programação, os mecanismos de limitação de reprises e de gerenciamento e fiscalização, por parte da Ancine no cumprimento dessas cotas e a caracterização de controle entre empresas da cadeia produtiva do audiovisual.

A mídia e os novos cães de guarda

Por Emir Sader, no sítio Carta Maior:

“Por que os jornalistas não deveriam responder por suas palavras, dado que eles exercem um poder sobre o mundo social e sobre o próprio mundo do poder?” Assim o atual diretor do Le Monde Diplomatique francês, Sege Halimi, abre o seu livro “Os novos cães de guarda”. O livro retoma, no seu titulo, o livro de Paul Nizan, “Os cães de guarda”, publicado originalmente em 1932, e tornado famoso pela sua reedição em 1960, quando Sartre prefacia um outro livro de Nizan, Aden Arabie, relançando sua obra.

O financiamento da mídia alternativa

Por Ana Cristina Santos, no sítio Vermelho:

No Encontro Nacional pela Democratização da Comunicação, realizado em Recife entre os dias 9 e 11 de fevereiro, a deputada Luciana Santos (PCdoB-PE) defendeu a pluralidade dos meios e o direito á comunicação como fatores indispensáveis ao fortalecimento da democracia.

Privataria: Maia subiu no telhado

Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:

O passarinho pousou na janela lá de casa e trouxe no bico um recado palaciano.

CPI da Privataria?

Manda bala.

Ainda mais agora que os tucanos querem dizer que acabou o Fla-Flu.

Não acabou, não.