segunda-feira, 22 de julho de 2013

Os documentos da empresa de Barbosa

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br
Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

O Cafezinho obteve (aqui) os documentos da empresa de Joaquim Barbosa, a Assas JB. É o relatório anual de 2013 e o contrato social. Não trazem valores, mas servem como provas a serem encaminhadas às autoridades para checarem se o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) não infringiu a Lei da Magistratura.

O Sanatório Geral de Augusto Nunes

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

E então ficamos sabendo que o vencedor do concurso de títulos promovido por Augusto Nunes para um livro de Lula é O Bebum de Rosemary.

O segundo lugar é 50 Toneis de Pinga.

O ocaso de Roberto Gurgel

Por Mauricio Dias, na revista CartaCapital:

Por decisão do Supremo Tribunal Federal, Roberto Gurgel está forçado a levantar o manto de proteção mantido em torno da gestão dele na Procuradoria-Geral da República (PGR). A decisão do STF resulta das insistentes negativas aos ofícios de Luiz Moreira, do Conselho Nacional do Ministério Público. Gurgel tentou bloquear o pedido no STF. Perdeu. Agora terá de explicar decisões administrativas que vão dos pregões para compra de veículos até a avaliação das coberturas indevidas do Programa de Saúde Assistencial.

O partidarismo da Folha

Por José Dirceu, em seu blog:

Na reportagem de manchete que fez ontem sobre os ganhos indevidos de R$ 2 bilhões de 2006 a 2012 por parte das concessionárias de rodovias paulistas, a Folha de S.Paulo fez questão de frisar que, na época da alteração que permitiu essa contabilidade, o governador era Claudio Lembo (PSD).

Barbosa também é de mentirinha

Por Cadu Amaral, em seu blog:

Entre sabe-se lá quanto arroubos e frases de efeito, Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ganhou alguns de seus fãs após afirmar que os partidos no Brasil “são de mentirinha”. Elevado a baluarte da ética, com a firmeza de testemunho da “grande imprensa”, ele se desmancha, como Marx afirmou sobre tudo o que é sólido, no ar.

O Brasil que existe nos jornais

Por Luis Nassif, em seu blog:

Existe um jornalismo fast-food que se limita a seguir todo movimento de manada, a apresentar visões extraordinariamente simplistas da realidade ou a exercitar a opinião (leiga) sobre assuntos da maior profundidade.

Em todos esses casos, valem-se do expediente da "autoridade" - no caso, a possibilidade de sua opinião, por mais primária que seja, saia publicada em jornais de alta circulação ou em jornais de TV.

A elite e o relativismo ético

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

A Globo, campeã da moralidade, é pega sonegando impostos, sob o acobertamento do restante da mídia e, pior, sob o silêncio cúmplice das instituições que deveria ser intransigente com os dinheiros públicos.

Joaquim Barbosa, o campeão da moralidade, depois de alguns flagrantes de mordomia, é apanhado numa operação “jeitosa” de abrir uma empresa na Flórida para comprar, com menos impostos, um apartamento em Miami.

Globo esconde propinoduto tucano

Por Altamiro Borges

Se depender da TV Globo, os tucanos nunca serão incomodados com denúncias de corrupção e poderão roubar à vontade. Nesta semana, a revista IstoÉ publicou longa e documentada reportagem sobre o desvio de milhões de reais das obras do Metrô de São Paulo. Ela comprova que o “propinoduto” foi montado nos governos do PSDB e que muita grana foi desviada dos cofres públicos e foi parar nos paraísos fiscais do exterior. Até agora, porém, o Jornal Nacional da TV Globo nem sequer mencionou o explosivo assunto. O restante da mídia, sempre tão seletiva na sua escandalização da política, também não deu destaque ao tema.

"A saída de Serra do PSDB é certa"

Por Altamiro Borges

A frase acima está estampada no título do artigo deste domingo de Dora Kramer, no Estadão. A jornalista é conhecida por seu forte vínculo com o ex-governador paulista e evidencia que a situação no PSDB é cada vez mais tensa. O risco da implosão da sigla parece inevitável, o que complicaria ainda mais as ambições de Aécio Neves, o cambaleante presidenciável tucano. Vale conferir as especulações da serrista Dora Kramer:

domingo, 21 de julho de 2013

Trocaram os telejornais por missas

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

Um evento de grandes proporções, como a Jornada Mundial da Juventude, merece uma cobertura à altura. Da mesma forma, a visita de Francisco ao Brasil tem relevância jornalística por ser o líder espiritual de dois terços (mesmo que não praticantes) de brasileiros e o primeiro papa nascido no continente americano.

Adeus inflação. E agora?

Por Amir Khair, no sítio Carta Maior:

Ao final de cada ano o mercado financeiro inicia o processo de ameaça com o fantasma da inflação. Aproveita a sazonalidade característica de maior ritmo inflacionário típico do início de cada ano.

Nesse início há os reajustes e pagamentos no IPTU, IPVA, despesas escolares e contratos com vencimentos de início de ano, visando recompor a inflação ocorrida no ano anterior. É um período favorável para as ameaças de inflação e, ato contínuo pressão ao governo para elevar a Selic.

Aécio Neves em terceiro lugar

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Mais uma vez, uma pesquisa eleitoral mostra as mudanças de cenário político depois dos protestos de junho.

Por motivos mais do que esperados, uma grande novidade tem sido evitada, pudicamente, por nossos comentaristas e observadores: pelos números de hoje, Aécio Neves está longe do segundo turno.

A cidadania tem pressa

Da Revista do Brasil:

Se durante as manifestações de junho o Congresso permaneceu calado e as oposições, mudas, sobrou para a presidenta Dilma Rousseff – para quem se apontava grande parte da fúria antigovernos e antipolíticos – reagir. Frequentemente criticada por oposicionistas e aliados, por ser centralizadora e ouvir pouco, e pelos movimentos sociais, pela falta de atenção, a presidenta chamou-se à responsabilidade de assimilar o clamor das ruas e liderar o diálogo com a sociedade, os aliados e as oposições. Ao entrar em cena, devolveu parte das demandas sociais, que estavam dispersas nos protestos, ao ambiente da política, dos partidos e dos movimentos sociais. Mas as ruas não pararam de ecoar – e, como observou o professor Alfredo Bosi, mostram que “a democracia puramente formal e representativa em termos eleitorais está em crise”.

Bancários debatem quadro político

Do sítio da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf):

Apesar dos incríveis avanços econômicos e sociais que o Brasil alcançou nos últimos dez anos, o povo quer mais. Sem o fantasma do desemprego rondando, renda em ascensão e aumento do consumo, a população quer agora saúde, educação e transporte de qualidade. Quer, enfim, serviços públicos melhores.

Esse é o grande recado das manifestações que tomaram conta do Brasil em junho, na visão do professor João Sicsú, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, e ex-diretor de Políticas e Estudos Macroeconômicos do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). Ele participou dos debates sobre análise de conjuntura, que abriram o segundo dia da Conferência Nacional dos Bancários, neste sábado 20. Também participaram o jornalista Altamiro Borges e o coordenador mundial da UNI Finanças, Márcio Monzane.

A mídia e negação do pluralismo

Por Dênis de Moraes, no Blog da Boitempo:

Nos últimos meses, vem crescendo a mobilização de dezenas de entidades da sociedade civil em torno de duas iniciativas convergentes na luta pela democratização da comunicação no Brasil: a campanha “Para expressar a liberdade” [1], que defende uma nova e abrangente lei geral de comunicações; e o Projeto de Lei de Iniciativa Popular das Comunicações [2], cuja finalidade é regulamentar os artigos da Constituição de 1988 que impedem monopólio ou oligopólio dos meios de comunicação de massa e estabelecem princípios para a radiodifusão sob concessão pública (rádio e televisão).

sábado, 20 de julho de 2013

CMS debate estratégias das esquerdas

Foto: Deborah Moreira
Por Deborah Moreira, no sítio Vermelho:

Quais as ações e estratégias a seguir daqui para a frente para avançar no projeto popular e democrático de país, diante da nova conjuntura política-social? Essa foi a grande questão colocada no primeiro debate da 11ª Plenária Nacional da Coordenação dos Movimentos Sociais, na manhã desta sexta-feira (19), no auditório do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo (SJSP), que abordou a conjuntura nacional.

Um Brasil sem catracas

Por Silvio Caccia Bava, no jornal Le Monde Diplomatique:


O passe livre proposto pelo Movimento Passe Livre (MPL) é possível, mas implica grandes mudanças no modelo de financiamento e gestão dos transportes coletivos. Já houve um momento, no início dos anos 1990, no governo da prefeita Luiza Erundina, em que o passe livre foi colocado como uma alternativa na cidade de São Paulo, projeto denominado na época de Tarifa Zero. A proposta era que os recursos para tanto viriam da introdução de um IPTU progressivo. Os imóveis com até 50 metros quadrados continuariam isentos de impostos e os imóveis maiores e em zonas mais nobres da cidade pagariam mais. O projeto esbarrou na objeção da maioria dos vereadores da Câmara Municipal, ecoando a resistência de nossas elites a políticas redistributivas. Outras iniciativas deram certo. Agudos, no interior do estado de São Paulo, pratica a catraca livre há dez anos. Outras duas cidades do Paraná – Ivaiporã e Pitanga – também adotaram a mesma política. Em todos esses casos o financiamento do transporte público é feito com os recursos dos impostos de todos os contribuintes.

Os médicos e a vanguarda do atraso

Por Breno Altman, na revista Fórum:

As manifestações de médicos, nessa última terça-feira, revelam um núcleo duro e mobilizado das elites brasileiras. Sua influência nos meios de comunicação, na sociedade e nas instituições já ameaça o programa de saúde recentemente lançado pelo governo. A julgar pelas emendas apresentadas na Câmara dos Deputados, a desfiguração desse projeto será inevitável.

Globo e Banco Rural, tudo a ver

Por Marco Aurélio Mello, no blog DoLaDoDeLá:

Todos sabemos que no início dos anos 2000 a Globo Participações estava à beira de um colapso. Havia tentado junto ao governo federal um plano de recuperação financeira, nos moldes do Proer, criado no governo Fernando Henrique Cardoso, para salvar bancos daquilo que se convencionou a chamar de "contágio" ou "risco sistêmico".

A imprensa e as situações complexas

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

A semana termina com a imprensa tradicional buscando consolidar sua versão do cenário eleitoral para 2014: uma pesquisa do Ibope, publicada nesta sexta-feira (19/7) pelo Estado de S. Paulo, tenta demonstrar que a popularidade da presidente da República segue perdendo pontos. Na verdade, o retrato é semelhante ao da última pesquisa do Datafolha e ao da CNT/DMA, divulgadas nos últimos dias, e mostra uma situação de estabilidade.