sábado, 17 de agosto de 2013

Alvaro Dias e o chanceler paraguaio

Por Altamiro Borges

O senador Alvaro Dias (PSDB-PR) apoiou abertamente o golpe de junho de 2012 no Paraguai, que promoveu o "impeachment sumário" do presidente Fernando Lugo. Ele fez discursos em Brasília, escreveu artigos nos jornalões conservadores e viajou algumas vezes a Assunção para prestar apoio aos golpistas. Fruto de mais este atentado à democracia, o oligárquico Partido Colorado voltou ao poder, com a eleição do contrabandista Horacio Cartes. Nesta semana, o novo presidente tomou posse e anunciou seu "ministério técnico". Entre os escolhidos, um notório fascista será o ministro das Relações Exteriores. Será que o tucano gostou da escolha do chanceler Eládio Loizaga?

Todos os homens do "trensalão"

Por Altamiro Borges

A revista IstoÉ desta semana volta à carga com graves denúncias contra o PSDB de São Paulo. A reportagem intitulada "Todos os homens do propinoduto tucano", assinada pelos jornalistas Alan Rodrigues, Pedro Marcondes de Moura e Sérgio Pardellas, dá os nomes aos bois - ou melhor, aos tucanos - que articularam o bilionário esquema de desvio de dinheiro dos cofres públicos nas obras do metrô paulista. Para o governador Geraldo Alckmin e o ex-governador José Serra, que até agora tentam se travestir de "vítimas" da roubalheira, a matéria é um petardo. Vale conferir:

O que você quer investigar?

Por Felipe Bianchi, no sítio do Centro de Estudos Barão de Itararé:

Financiar reportagens de fôlego, fomentar o debate democrático e oferecer recursos para a formação de novos comunicadores são os nortes do projeto Reportagem Pública, lançado pela Pública – Agência de Reportagem e Jornalismo Investigativo. A ideia consiste em oferecer 10 bolsas no valor de R$ 6 mil reais cada para viabilizar 10 projetos de pauta eleitos pelo próprio público. Para votar, o interessado deve contribuir com valores que variam de R$20 a R$ 2.000 reais e, de acordo com o valor da doação, outras recompensas são oferecidas, como livros, e-bookcom todas as reportagens do projeto e um workshop sobre jornalismo em rede.

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

PSDB persegue blogs e Mídia Ninja

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Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Acabo de ler essa notícia no 247:

"Mídia Ninja: Senador investiga uso de dinheiro público"

Esse tipo de coisa me dá vontade de rir e chorar ao mesmo tempo. É incrível que diante da revelação de uma sonegação bilionária da família Marinho, o excelentíssimo senador Aloysio Nunes decida investigar a… Mídia Ninja. E volte a atacar os blogs.

Antes de sair, Gurgel salva Aécio

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Por Altamiro Borges

Antes do deixar o cargo de procurador-geral da República, nesta quinta-feira, 15, o sinistro Roberto Gurgel aprontou mais uma das suas. Ele arquivou um pedido de investigação sobre o patrimônio de Aécio Neves, o cambaleante presidencial tucano. Apresentada em maio de 2011 por deputados estaduais mineiros, liderados pelo petista Rogério Correa, a representação apontou irregularidades na prestação de contas do ex-governador. Ele declarou à Justiça Eleitoral um patrimônio de pouco mais de R$ 617 mil, mas foi flagrado com uma Land Rover, numa blitz policial no Rio de Janeiro.

Tucano quer censurar Mídia Ninja

Por José Dirceu, em seu blog:

O líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes Ferreira Filho (SP), protocolou requerimento em que solicita informações aos ministros da Fazenda, Guido Mantega, de Minas e Energia, Edison Lobão, e da Cultura, Marta Suplicy, sobre repasse de recursos federais para o grupo de coletivo cultural Fora do Eixo, responsável pelo jornalismo do site Mídia Ninja.

A volta do vira-lata

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Por Igor Fuser, no jornal Brasil de Fato:

É raro um discurso a favor da atual política externa brasileira sem menção ao "complexo de vira-lata". Com essa expressão, busca-se condenar a subserviência do governo de FHC – e da elite nativa, em geral – perante as metrópoles do capitalismo global. Esse comportamento pusilânime teria sido superado a partir da posse de Lula, quando o Brasil supostamente adotou uma nova diplomacia, "ativa e altiva", da qual o chanceler Antonio Patriota é um herdeiro e continuador.

Serra se move e entra no jogo de 2014

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Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Quem conhece o comportamento anti-social de José Serra sabe o que significa de extraordinário vê-lo comparecer a dois eventos políticos em um dia.

Depois do encontro com a sublegenda do PPS, o cada vez mais candidato a presidente se despencou para um cinema onde Fernando Henrique Cardoso lançava seu livro “Os pensadores que Inventaram o Brasil”, que aliás ele tratou de tentar desinventar.

Show de Barbosa pode visar 2014

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Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Quem tiver paciência de pesquisar na internet a verdadeira avalanche de artigos e reportagens – muitos dos quais escritos por renomados juristas – sobre possíveis erros no julgamento da Ação Penal 470, vulgo “mensalão”, descobrirá que, na melhor das hipóteses, há incontáveis pontos sobre condenações e aplicação de penas aos condenados a serem esclarecidos.

As raízes da crise egípcia

Ilustração: Farhad Foroutanian/Cartoon Movement
Por Emir Sader, no sítio Carta Maior:

A chamada “primavera árabe” foi, de forma afoita, chamada por alguns de uma revolução. Foi muito importante, principalmente porque quebrou um eixo fundamental da política dos EUA para a região – a ditadura de Mubarak. Não por acaso o país ocupa o segundo lugar na lista de receptores de apoio militar dos EUA, só superado por Israel.

CPI da Globo avança no Congresso

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Por Marcos Aurélio Ruy, no sítio da União da Juventude Socialista (UJS):

Aumenta o número de assinaturas pela instauração da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as acusações de que a Rede Globo abriu uma empresa de fachada no paraíso fiscal das Ilhas Virgens Britânicas e assim não recolher Imposto de Renda na fonte como todo cidadão que recebe vencimentos acima de certa quantia tem que pagar no Brasil, relativos aos direitos de transmissão da Copa do Mundo de 2002. A empresa foi notificada pela receita em dois anos 776 vezes (aqui).

O plebiscito da reforma política

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Por Cadu Amaral, em seu blog:

Quem foi que disse que a disputa política pela realização do plebiscito da reforma política tinha acabado? Apesar de esse ser o desejo de grupos poderosos política e economicamente, ele ainda está vivo e brigando para se manter no centro da política brasileira.

Trabalho doméstico e o ressentimento

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

“Deve ser enchente. Ela, apesar de morar na favela, é mulher honesta, nunca falta.”

“É pobre, mas tem caráter. Nunca sumiu nada lá em casa.”

“É o quarto dia que aquele sujeito não vem. Sabe o que é isso? É o Bolsa Família! Torna as pessoas vagabundas.”

Mais um barraco de Barbosa

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Por Wálter Maierovitch, na revista CartaCapital:

Os supremos ministros do órgão de cúpula do Poder Judiciário preferiram manter a tradição da rotatividade e observada a antiguidade e elegeram, para assumir as elevadas funções de presidente do Pretório excelso, o ministro Joaquim Barbosa.

À época, não faltavam indicativos, prova-provada e até domínio do fato, reveladores de Babosa não possuir a serenidade e a compostura exigíveis para esse difícil e delicado encargo.

Mídia e o suposto eventual escândalo

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Um exercício interessante na observação da imprensa é vasculhar velhos arquivos, com palavras-chave tiradas do noticiário atual. Esse exercício permite constatar, por exemplo, as diferenças de pesos e medidas aplicadas a notícias sobre temas assemelhados, que podem mudar conforme os protagonistas e segundo os interesses de cada veículo no período.

As políticas locais de comunicação

Por Gésio Passos, no Observatório do Direito à Comunicação:

No final de agosto, completa um ano da realização do #ComunicaDF - 1° Seminário de Comunicação Pública do Distrito Federal. Idealizado em 2011 por entidades da sociedade civil de Brasília, em diálogo com o governo do Distrito Federal, o seminário teve como objetivo construir conjuntamente uma pauta de políticas públicas de comunicação a serem adotadas pelo Governo do DF (GDF).

Trensalão: grande para mídia esconder

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Por Ana Flávia Marx

A grande e velha imprensa tentou esconder, mas não conseguiu. A denúncia de corrupção que envolve a nata tucana paulista, leia-se principalmente Geraldo Alckmin e José Serra, é tema de conversas nas redes sociais e também do último protesto realizado hoje (14) nas ruas de São Paulo.

Depois de ser apontada como cúmplice dos tucanos por não dar a matéria, a mídia tradicional teve que falar sobre assunto. Contudo, é preciso notar a tática usada nas matérias para manipulação. Veja bem:

Barbosa e a verdadeira chicana

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Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Vamos parar de fingimento e tratar as coisas como elas são. A atitude de Joaquim Barbosa diante dos demais integrantes do STF é inaceitável e pode comprometer o bom desempenho da Justiça.

Se isso é grave em qualquer circunstância, é ainda mais grave quando se trata de um processo que admiradores do próprio Joaquim definem como o “maior julgamento do século”.

Lewandowski devia processar Barbosa

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Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Caso acredite na justiça brasileira, Lewandowski tem um só caminho depois da inacreditável ofensa desferida por Joaquim Barbosa: processá-lo.

O outro caminho, que quase se realizou segundo relatos de quem presenciou a continuação privada do bate-boca público, seria desferir-lhe uma bofetada.

O massacre no Cairo e sua herança

Ilustração: Joseba Morales/Cartoon Movement
Por Robert Fisk, no sítio Outras Palavras:

O cristal egípcio rompeu-se. A “unidade” do Egito – aquela cola patriótica e essencial que manteve o país unido desde a derrubada da monarquia, em 1952 e o governo de Nasser – derreteu em meio aos massacres, tiroteios e fúria, ontem no ataque brutal à Irmandade Muçulmana. Uma centena de mortos – 200, 300 “mártires” [o número de vítimas continua subindo: 638, na quinta-feira à noite, segundo o New York Times] - não faz diferença o resultado: para milhões de egípcios, o caminho da democracia tem sido dilacerado entre balas e brutalidade. Os muçulmanos que buscam um Estado baseado em sua religião poderão confiar nas urnas novamente?