terça-feira, 24 de setembro de 2013

Bolsonaro ficará novamente impune?

Por Altamiro Borges

O deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ), famoso por seus discursos e ações fascistóides, voltou a extrapolar. Ele agrediu fisicamente o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), dando-lhe um soco no estômago. O grave incidente ocorreu nesta segunda-feira (23), quando uma comitiva da Comissão da Verdade visitava a antiga sede do centro de torturas do DOI-Codi – onde hoje funciona o 1º Batalhão de Polícia do Exército, no Rio de Janeiro. O ex-militar tentou impedir a realização da missão oficial e voltou a abusar da violência. Em nota, tanto o PSOL quanto a Comissão de Direitos Humanos do Senado já anunciaram que vão representar contra o deputado por quebra do decoro parlamentar.

Lei de Requião melhora o jornalismo

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Aprovado por unanimidade no Senado, o projeto de Roberto Requião, que garante o direito de resposta no prazo de até 7 dias, vai ajudar a melhorar o jornalismo e os jornalistas brasileiros.

Vamos combinar que se vive hoje num universo de impunidade e tiro livre em direção a honra de qualquer cidadão, em especial homens públicos que são antipatizados e mesmo perseguidos pelos meios de comunicação.

Jair Bolsonaro e a direita truculenta

pigimprensagolpista.blogspot.com.br
Por Cadu Amaral, em seu blog:

Jair Bolsonaro, deputado federal pelo Partido Progressista (PP), agrediu fisicamente o senador Randolfe Rodrigues do PSOL. Segundo o psolista, a agressão foi um soco. Bolsonaro afirmou apenas que “foi um toquezinho”.

Conselhos de comunicação e democracia

Por Pedro Caribé, no Observatório da Imprensa:

Sem muito alarde, o professor Venício Arthur de Lima lançou em 21 de setembro uma das obras mais significativas sobre as políticas de comunicação no Brasil: Conselhos de Comunicação Social – A interdição de um instrumento da democracia participativa. A importância se dá pelo pioneirismo em relevar a gestão fora do governo federal como um caminho potencialmente transformador e, numa só tacada, fortalece um amplo horizonte de atuação para a luta popular e também subsidia pesquisas acadêmicas sobre as políticas locais.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Sinais de ressaca no julgamento do STF

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

É curioso o estágio atual da mídia frente a AP 470. Ainda há espaço para os carniceiros, os estimuladores da manada. Mas, em momentos cada vez mais frequentes percebe-se um cansaço, uma certa lassidão que sucede os grandes episódios orgiásticos, seja na guerras sangrentas ou na pornografia. São sentimentos similares, denotadores da falta de limites.

O "julgamento medieval" do STF

FNDC fortalece luta pela democratização

Por Raquel de Lima, no sítio do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC):

Com ampla representatividade, terminou neste domingo, 22, a XVII Plenária Nacional do FNDC, em Brasília. No encontro foi aprovado o novo estatuto social da entidade, que possibilitará o fortalecimento da luta nos estados e facilitará o ingresso de atores sociais importantes.

Para Rosane Bertotti, coordenadora geral do FNDC, as mudanças na estrutura, organização e participação, aprovadas no encontro, fortalecem a entidade e robustecem a luta pelo direito a comunicação. "O debate do estatuto é resultado do processo da político de crescimento do FNDC. E fortalecer o FNDC é fortalecer a luta". Ela explica que o Fórum já vinha de um processo de ampliação nos últimos meses.

Veja censura memes de atrizes globais

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Imagine que você é um jovem jornalista que trabalhe num site de uma grande publicação.

Você bate os olhos numa notícia: a multiplicação dos memes sobre a foto das atrizes da Globo em protesto contra a decisão do STF de respeitar a lei e, portanto, permitir embargos de alguns acusados no processo do Mensalão.

USP colaborou com a ditadura

Por Marsílea Gombata, na revista CartaCapital:

A Universidade de São Paulo colaborou sistematicamente com a repressão do regime militar. A prática, segundo Ivan Seixas, coordenador da assessoria da Comissão da Verdade do Estado de São Paulo “Rubens Paiva”, era comum não apenas na Universidade de São Paulo, mas em todas as universidades públicas do País.

STF criou monstro que assusta a elite

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

O “domínio do fato” é um monstro. Daqueles que as crianças inventam quando estão acordadas, e que depois voltam para atormentar os sonhos quando as almas infantis mergulham na escuridão da noite.

Foi esse o princípio que serviu para a condenação de José Dirceu. Tratado como “maior escândalo de corrupção da história brasileira” (ôps, mas cadê as privatizações, a compra da reeleição de FHC, o caso Siemens, PC Farias etc e tal??), o “Mensalão” tinha um chefe, precisava ter um chefe: José Dirceu! Não havia provas. Mas havia um chefe. Precisava haver. Essa foi a história contada durante quase 8 anos…

Falácias anti-indígenas do latifúndio

Por Cleber Buzatto, no jornal Brasil de Fato:

No processo de ataque sistemático contra os povos indígenas e seus direitos, além da violência física, executada por meio de assassinatos seletivos de líderes indígenas e expulsões extrajudiciais de comunidades por grupos paramilitares, o velho latifúndio, no intuito de manter e ampliar a posse e a exploração das terras tradicionais destes povos, tem feito uso de diferentes instrumentos legislativos e administrativos, bem como de teses diversas por meio das quais buscam justificá-los.

O dia em que Chico Buarque virou Geni

Por João Peres, na Rede Brasil Atual:

Raras vezes se vê uma notícia perdida neste mundo de sobreinformação causar tamanha perplexidade. A informação da RBA de que o compositor e escritor Chico Buarque aderiu ao abaixo-assinado em defesa do deputado José Genoino, réu da Ação Penal 470, o mensalão, expôs na internet uma enxurrada de sentimentos que falam muito sobre como os brasileiros enxergamos os políticos e desconfiamos do funcionamento das instituições democráticas - por consequência, da democracia em si.

Os pupilos de Merkel no Brasil

Por Saul Leblon, no sítio Carta Maior:

Angela Merkel ruma ao seu terceiro mandato depois de haver reduzido a falência da União Europeia a um conflito entre ‘povos indolentes’ – ‘gente como os grego-ibéricos, que se aposenta cedo, dorme tarde e gosta de tirar férias’ – e os laboriosos e austeros germânicos.

Há que se reconhecer competência na elaboração discursiva da líder da UCD , a conservadora União Democrata-Cristã alemã.

Sonegação da Globo animará o carnaval

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

O final de semana foi histórico. O grito de independência de Celso de Mello deflagrou uma “espiral do silêncio” que, até o momento, agia em favor dos golpistas. O vento mudou de lado. Nos últimos dias, diversas personagens do mundo jurídico, inclusive celebridades do conservadorismo político, atacaram frontalmente os arbítrios e as injustiças da Ação Penal 470.

Marina Silva e seu guru "FHC boy"

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

O bom do processo político é que as coisas vão se revelando, não obstante a geléia geral de hoje.

De Marina Silva, por exemplo, não temos ouvido quase nada sobre o que diz respeito à vida do país.

Ele, que vem de uma comunidade pobre e isolada, não deu uma palavra para se solidarizar com o “Mais Médicos”, que vai levar profissionais para lugares como o seu Acre natal, tão mal assistido de profissionais.

Merkel e a direitização da Europa

Elena Ospina/
Por Altamiro Borges

Angela Merkel, a chefona das políticas de arrocho fiscal e desemprego na Europa, venceu com folga as eleições deste domingo (22) na Alemanha. Há oito anos no poder, ela conquistou o terceiro mandato como chanceler da principal economia do velho continente. Sua aliança conservadora, formada pelo CDU (União Democrata Cristã) e CSU (União Social Cristã), obteve mais de 41% dos votos. O resultado confirma o triste processo de direitização na zona do euro, no qual a maioria dos países é governada por representantes da oligarquia financeira.

Aécio apoia "soneguetes" da Globo

Por Altamiro Borges

Em sua coluna de platitudes na Folha desta segunda-feira (23), o senador Aécio Neves, o cambaleante presidenciável tucano, explicita o seu apoio às atrizes da Globo que se vestiram de luto para protestar contra a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre os embargos infringentes. Vale conferir a comovida e hipócrita mensagem: 


Greve dos jornalistas do Diário do Pará

Foto: http://novoblogdobarata.blogspot.com.br/

Por Altamiro Borges

Na última sexta-feira, os jornalistas do Diário do Pará e do portal Diário Online deflagraram greve por tempo indeterminado para exigir piso salarial de R$ 1.900, melhores condições de trabalho e a readmissão de um repórter demitido após o início das mobilizações. O Sindicato dos Jornalistas do Pará (Sinjor-PA) tenta, desde maio, a abertura do diálogo com a direção do grupo Rede Brasil Amazônia de Comunicação (RBA), de propriedade da família do senador Jáder Barbalho (PMDB), mas nunca obteve sucesso. O conglomerado regional, que também domina uma concessão pública de rádio e televisão, afiliada da Rede Bandeirantes, nega-se a negociar com a categoria.

domingo, 22 de setembro de 2013

Globo deporá na Comissão da Verdade?

Por Marcelo Semer, no blog Sem Juízo:

Quando peruas de transmissão da Rede Globo começaram a ser vistas em comícios da campanha das Diretas-Já, em 1984, as pessoas entoavam canto que ficou célebre: o povo não é bobo.

O início da campanha das Diretas havia sido completamente ignorado nos telejornais da emissora. Se dependesse apenas de suas imagens, os brasileiros não saberiam o tamanho do movimento político que percorria o Brasil.

A escola dos militantes do ódio

Por Bepe Damasco, em seu blog:

Dia desses li um interessante artigo do Paulo Nogueira, do Diário do Centro do Mundo, sobre o perfil reacionário, grosseiro, intolerante e calhorda dos leitores dos sites da grande mídia que comentam suas notícias. Nogueira chega a dizer que se um estrangeiro, por exemplo, tomasse o caráter do povo brasileiro pelos comentaristas de UOL, G1, Globo.com e congêneres tomaria um susto e teria de nós a pior impressão.