quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Mídia sucumbe ao próprio veneno

Por Cadu Amaral, em seu blog:

Para encerrar bem o ano de 2013, a autoproclamada “grande imprensa”, solta seus já conhecidos sambas de uma nota só. Além de um provável programa no Fantástico (?) da Globo sobre a mãe de Joaquim Barbosa, que pode ser candidato à presidência em 2014, uma lista com nomes para participarem dos jogos bobocas do Programa do Faustão em que nela aparece Aécio Neves (PSDB) e as equipe são nas cores azul e amarelo. Coincidência?

Brasil deve conceder asilo a Snowden

Do jornal Brasil de Fato:

O Grupo de Reflexão sobre Relações Internacionais (GR-RI) reitera sua posição, expressa em julho de 2013, a favor da concessão do asilo a Edward Snowden no Brasil. Na época, o grupo instou “o governo do Brasil a se pronunciar favoravelmente sobre o pedido de asilo de Edward Snowden, e apoiar a proposta da Unasul de oferta coletiva de asilo, uma vez que está demonstrado que ele é vítima de perseguição e não terá direito a um julgamento justo.”

Adital luta para sobreviver


Do sítio da Adital:

Em 2013, a Adital passou por reestruturações em sua equipe editorial e, apesar das dificuldades financeiras, termina o ano com esperanças de renovação e avanços na prática de um jornalismo cada vez mais independente. Mesmo com todas as incertezas estruturais, a equipe Adital conseguiu trazer ao conhecimento dos seus leitores temas relevantes para a agenda do movimento social latino-americano neste ano que termina.

Estranho caso do helicóptero engavetado

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
 

Se você me pergunta qual foi o maior papelão da mídia brasileira em 2013 respondo com meia tonelada de motivos que foi o caso do helicóptero dos Perrelas.

Só no Brasil 500 quilos de cocaína não são notícia.

Crise amplia a concentração da renda

Por Umberto Martins, no sítio Vermelho:

Vivemos ainda sob o signo de uma das maiores crises da história do capitalismo, equiparável à Grande Depressão iniciada em 1929 nos Estados Unidos. A atual também começou nos EUA, no final de 2007, logo contagiou o resto do mundo e teve forte impacto na Europa.

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

As derrotas da mídia na América Latina

Por Altamiro Borges

Em 2013, a América Latina se manteve na vanguarda da luta pela regulação da mídia. A região conhece bem os estragos causados por uma mídia concentrada e manipuladora. Os golpes e ditaduras que infelicitaram o continente foram bancados pelos veículos de impressa. O neoliberalismo que dizimou a região também foi apoiado por este setor. Já os governos progressistas nascidos da luta contra as chagas neoliberais tiveram como principal opositor o “Partido da Imprensa Golpista (PIG)”. Nada mais natural, portanto, que a regulação se tornasse uma exigência democrática.

Derrotas dos barões da mídia em 2013

Por Altamiro Borges

Em 2013, o debate sobre o poder ditatorial dos meios de comunicação e sobre a urgência da regulação democrática da mídia ganhou impulso no mundo inteiro. Até o Reino Unido, chocado com os escândalos de corrupção e invasão de privacidade do império de Rupert Murdoch, aprovou uma dura legislação. A Rainha Elizabeth 2ª se tornou, na visão dos barões da mídia, a nova “chavista” do planeta. Os avanços mais sensíveis se deram na América Latina. Infelizmente, o Brasil se manteve na posição da “vanguarda do atraso” no enfrentamento desta questão estratégica.

terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Snowden confirma entrevista a blogueiros

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

O homem-bomba do serviço secreto norte-americano, o homem que revelou ao mundo que os EUA espionam até celulares pessoais de presidentes de nações amigas, que devassava os computadores da nossa Petrobrás à procura de informações vitais à economia brasileira, aceitou dar uma entrevista a blogueiros, tuiteiros e ativistas digitais do Brasil.

As apostas da imprensa para 2014

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

A anedota que encerra o ano é contada por um colunista do jornal O Estado de S. Paulo na edição de terça-feira (31/12). A propósito de produzir uma “retrospectiva” do ano que se está a inaugurar, ele faz uma rápida passagem por indicadores, que, a rigor, podem apontar projeções para cima ou para baixo no desempenho da economia (ver aqui). No final, quase pede desculpas aos leitores por fazer uma análise otimista, “mas não irrealista”.

Os sete pecados capitais do Google

Por Rosely Cruz, na revista CartaCapital:


Ao abusar de sua conduta anticompetitiva no Brasil, o Google passou a ser investigado formalmente pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica, (Cade), em outubro por meio da instauração de três processos administrativos. Mas o que seria efetivamente a tal conduta anticompetitiva que ultrapassa a fronteira do Direito Econômico e lesa o consumidor? A seguir, a lista dos sete pecados capitais do Google:


As revoltas contra o capitalismo

Por Paul Mason, no sítio Outras Palavras:

Foi como uma faixa de CD saltada, ou um vídeo que derrapa de repente para a cena seguinte. Eu filmava uma barricada em Istambul, tentando ficar fora do alcance das bombas de gás disparadas pela polícia, quando uma delas me atingiu na testa. O rombo que ela fez em meu capacete é hoje parte de uma apresentação em PowerPoint, para cursos de treinamento sobre a segurança de jornalistas.

A decisão ilegal e desumana de Barbosa

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Conceição Lemes, no blog Viomundo:

Em novembro, logo após a “espetacularização midiática” da prisão dos réus da Ação Penal 470, o chamado mensalão, advogados, juristas, partidos e entidades lançaram manifesto de repúdio às medidas adotadas pelo ministro Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF):

IPTU e a judicialização da política

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

No esforço para convencer os brasileiros de que o Poder Judiciário tem o direito de tomar decisões que o artigo 1 da Constituição reserva aos representantes eleitos pelo povo, nossos comentaristas e observadores tentam passar uma justificativa nobre.

Dizem que a judicialização é um produto da omissão de nossos legisladores. A ideia é conhecida: já que nossos legisladores não cumprem suas obrigações, a Justiça acaba sendo obrigada a intervir, bondosamente, até contra vontade, em defesa do cidadão.

Os melhores e os piores de 2013

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Emir Sader, no sítio Carta Maior:

- Os melhores personagens: Rafael Correa, Pepe Mujica, Lula, Evo Morales, Snowden

- Os piores: Joaquim Barbosa, Marcos Feliciano

- Melhor filme: no fim do ano, "A grande beleza"

Assim será 2014? Santa ingenuidade!

Por Mouzar Benedito, na revista Fórum:

Vi um pessoal fazendo previsões das boas notícias que sairão nos jornais em 2014, quer dizer, que gostariam que saíssem, que acontecessem de verdade, e embarquei nessa também. Algumas delas não são possíveis de se realizar em um ano apenas, mas poderiam começar agora e as notícias aparecerem como estão abaixo ao longo de alguns anos.

Aí vão algumas delas:


Caças suecos e a ditadura entranhada

http://latuffcartoons.wordpress.com
Por Gilberto de Souza, no jornal Correio do Brasil:

A atitude dos ministros militares, de se manterem distantes e sisudos durante a cerimônia de devolução simbólica do mandato usurpado do presidente João Goulart pela ditadura que se instalou no Brasil pós-64, e da qual até hoje não nos livramos, reflete a realidade política nacional. O ponto é que o conservadorismo e a subserviência aos interesses norte-americanos e ao capital transnacional ainda ditam os rumos da nação, apesar do voto popular aos governos de centro-esquerda, há mais de uma década, e das pesquisas de opinião que asseguram, se a eleição fosse hoje, haver um novo mandato de quatro anos à presidenta Dilma Rousseff.

Mensagem de unidade da América Latina

Feliz 2014 ao belo povo brasileiro

Novo slogan de Aécio: Vamos resmungar?

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Bem se vê porque o marqueteiro de Aécio foi pro espaço.

O mineiro se tornou o cara mais chato do planeta e fala por “declarações” escritas no site do PSDB, que os jornais reproduzem, mansamente.

E sempre resmungando.

Carta de Ano Novo a três camaradas


Por Breno Altman:

A José Dirceu, José Genoino e Delubio Soares

Nasci em uma família na qual a palavra camarada sempre representou o valor supremo das relações humanas. Seu significado vai além de qualquer trato protocolar ou laço de sangue. Camarada é irmão de trincheira, parceiro de sonho, companheiro por quem se põe incondicionalmente a mão no fogo.