quinta-feira, 17 de julho de 2014

Brics: nova fase nas relações mundiais

Do blog de Zé Dirceu:

Criar um banco de financiamento da infraestrutura e um arranjo institucional para evitar estrangulamentos nos balanços de pagamento tem inegável importância histórica. Este é o sentido maior das duas decisões tomadas pelos chefes de Estado e de Governo, reunidos durante dois dias na Cúpula do BRICS, realizada nesta 2ª e 3ª feira em Fortaleza.

Dilma recua na democratização da mídia

Do site do Coletivo Intervozes:

Um sentimento de frustração acometeu defensores de uma mídia mais democrática nas últimas semanas, após a veiculação na imprensa nacional da notícia [1] que apontava a silenciosa retirada da pauta da comunicação da plataforma de campanha da presidenta e candidata à reeleição Dilma Rousseff. A única proposta que diz respeito ao setor cita a ampliação do acesso à internet e acaba por construir a falsa ideia de que a rede seria capaz de sanar sozinha as necessidades de liberdade de expressão e comunicação da população. Mesmo após intensos debates internos, o programa de governo intitulado “Mais mudanças, mais futuros” simplesmente não lista, dentre suas prioridades, mudanças em um setor estratégico para o desenvolvimento cultural, econômico e social brasileiro.

Brics e as mudanças no mundo

Editorial do site Vermelho:

O Brasil sediou nos dias 15 e 16 de julho um dos mais importantes eventos da vida econômica e geopolítica do mundo – a 6ª Cúpula do Brics, agrupamento que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

Simbolicamente, o conclave se realizou na bela e aprazível Fortaleza, no Nordeste do país, uma das regiões que mais se desenvolve, com grandiosos projetos de industrialização, soerguimento de infraestrutura e combate à pobreza.

Quem vai duelar com Alckmin?

Por Fabio Serapião, na revista CartaCapital:

As alianças eleitorais firmadas nesta semana para a disputa do governo de São Paulo, em especial a debandada do Partido Progressista, de Paulo Maluf, para a campanha de Paulo Skaf, do PMDB, consolidaram o cenário eleitoral no estado mais rico do País e, ao mesmo tempo, criam dúvidas sobre a força da campanha do petista Alexandre Padilha e assustam os tucanos envolvidos na campanha à reeleição de Geraldo Alckmin.

O Brasil depois da Copa

Por Emir Sader, no site Carta Maior:

O Mundial, para o Brasil, começou com a decisão da Fifa, já fazem 7 anos, de realizar a sua vigésima versão no Brasil (decisão que se complementa com a decisão posterior de realizar também as Olimpíadas de 2016 no Rio). Causou euforia imediata, mas ficou nisso, com o empurra-empurra da Fifa sobre os prazos das obras e itens afins.

Cuba, EUA e o tráfico de seres humanos

Por Salim Lamrani, no site da Adital:

Em seu relatório de 2014 sobre o tráfico de seres humanos no mundo, o Departamento do Estado inclui novamente Cuba em sua lista, situando-a na pior categoria (3). Segundo Washington, "adultos e crianças são vítimas de tráfico sexual e de trabalhos forçados” na ilha. "A prostituição infantil e o turismo sexual são uma realidade em Cuba e houve alegações de trabalhos forçados durante as missões no exterior que o governo cubano realizou” [1].

Água por um fio em São Paulo

Por João Paulo Rillo, no site da Fundação Perseu Abramo:

A crise da água pode atingir de forma drástica a Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) e Campinas (RMC) nos próximos meses. Considerando um cenário crítico, a capacidade de abastecimento do Sistema Cantareira se mantém apenas até outubro, mas o governo Alckmin aposta que teremos água até novembro, quando se espera que chova e se amenize o processo de esvaziamento dos reservatórios.

Protesto em SP contra massacre em Gaza

Do site da Fundação Mauricio Grabois:

Cerca de mil pessoas estiveram presentes na Praça Cinquentenário de Israel, no Pacaembu, em vigília nessa terça-feira (15) em solidariedade ao povo palestino.

Com lenços e bandeiras da Palestina carregadas ou envolvidas no corpo, as pessoas acendiam velas, que iam sendo enfileiradas. A expressão era de dor e tristeza. Líderes religiosos estiveram presentes, assim como jovens islâmicos que vivem em São Paulo e jovens da periferia paulista que se uniram nesta atividade. Ainda, judeus e rabinos se somaram ao ato como forma de demonstrar que são contra a violência que tem vitimado crianças, mulheres e homens.

Eleição: A imprensa perde soberania

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

A imprensa brasileira salta diretamente dos estádios de futebol para o campo da política, sem escalas. Três dias depois de encerrada a Copa do Mundo, já nesta quarta-feira (16/7) os principais jornais do País voltam a ocupar seu lugar na disputa eleitoral, no papel de porta-vozes dos marqueteiros de candidatos. A reportagem, gênero jornalístico por excelência, cede espaço para o festival de declarações monitoradas pelas pesquisas que orientam as campanhas.

As sabatinas de Aécio e Eduardo Campos

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

A não ser que uma grande surpresa ocorra, Dilma se reelegerá presidente em outubro, e provavelmente no primeiro turno.

Sua maior arma não é nada ligado a ela diretamente. Nestes seus anos, a economia cresceu pouco, a inflação teve alguns espasmos e o Brasil deixou de ser o menino prodígio que foi, sob Lula, aos olhos do chamado mercado internacional. Não bastasse isso, há um desgaste na própria esquerda, por conta da repressão policial em manifestações de protesto.

Os documentos da sonegação da Globo

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Com alguns dias de atraso, mas conforme o prometido pela fonte, recebemos as primeiras páginas da íntegra do processo administrativo da Receita Federal contra a Rede Globo. As páginas vazadas abaixo constituem o “núcleo” de todo o processo. É o relatório-resumo da Receita Federal sobre o processo em questão.

O relatório explica didaticamente como foi a “intrincada engenharia desenvolvida pelas empresas do sistema Globo” para “esconder o real intuito da operação, que seria a aquisição, pela TV Globo, dos direito de transmitir a Copa do Mundo de 2002, o que seria tributado pelo imposto de renda”.

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Alckmin abandonou o Opus Dei?

Por Altamiro Borges

Fiquei numa dúvida atroz quando li na coluna de Julia Duailibi, no jornal Estadão, que o governador Geraldo Alckmin, candidato à reeleição pelo PSDB, promoverá um “reforço espiritual” nos próximos dias. “Os tucanos querem montar uma agenda do candidato com segmentos evangélicos e católicos”. Como ela observa, “com o começo da campanha eleitoral, é comum os candidatos procurarem lideranças religiosas e colocarem na agenda eventos populares, como visitas ao Santuário de Aparecida e à missa do Padre Marcelo. Há cerca de uma semana, Aécio reuniu-se com integrantes da Assembleia de Deus”. Mas minha dúvida é se Geraldo Alckmin teve algum desentendimento com o Opus Dei e abandonou a seita.

Cesar Maia, o demo, será impugnado?

Por Altamiro Borges

Após analisar os 2.852 pedidos de registro de candidatos para as eleições no Rio de Janeiro neste ano, a Procuradoria Regional Eleitoral (PRE-RJ) anunciou que impugnou 35 candidaturas, entre elas a do ex-prefeito Cesar Maia (DEM) que pretende disputar a vaga do Senado. Segundo o Jornal do Brasil, a decisão foi tomada com base na Lei da Ficha Limpa, que fixa os critérios de inelegibilidade. O demo é acusado de improbidade administrativa e de outras irregularidades durante sua gestão na prefeitura da capital. Com seu estilo brucutu, Cesar Maia ironizou a decisão do órgão, tentando desqualificá-lo – “é uma capelinha” –, e já anunciou que vai recorrer ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Brasil não deve ser a Alemanha

Por Renato Rovai, em seu blog:

A Copa que ainda não terminou no imaginário do brasileiro já teve seu fim futebolístico. A campeã Alemanha de repente se tornou símbolo de tudo que dá certo. Não só de um país que jogou por sete jogos o melhor futebol das seleções presentes no evento, mas de organização, de simpatia, de educação, de política. De repente, o #naovaiterCopa e o #imaginanaCopa se tornou algo como #OBrasilprecisaserAlemanha.

Copa, mídia e a lição da Argentina

Do site do Instituto Telecom:

Muito ainda irá se discutir sobre a derrota da seleção brasileira. Os erros do técnico, a fragilidade da nossa estrutura do futebol, a necessidade de investir mais na base. A verdade é que a estrutura do nosso futebol está muito aquém dos avanços sociais e políticos ocorridos em nosso país. Como diz o jornalista Saul Leblon, há um descompasso entre os gramados e a sociedade. Mas se podemos e devemos aprender muito com a organização e a estrutura do futebol alemão, podemos e devemos olhar com firmeza para o exemplo que vem da Argentina no campo da democratização das comunicações.

Para a CNN, palestinos querem morrer

Por Vinicius Gomes, na revista Fórum:

Na Faixa de Gaza, a contagem está em 156 mortos, 1.060 feridos e centenas de milhares de refugiados palestinos. Quem é responsável por toda essa atrocidade que já dura quase duas semanas? Segundo a CNN (e muitos outros veículos de mídia no Ocidente) são os próprios palestinos – e não o governo de Israel com seus mil e duzentos ataques aéreos.

A fonte de poder do latifúndio da mídia

Por Laurindo Lalo Leal Filho, na Revista do Brasil:

Em aula recente, na Escola de Governo de São Paulo, ilustrei o tema da padronização das informações oferecidas pela mídia com manchetes idênticas estampadas pelos três jornalões brasileiros (Globo, Estadão e Folha). O tema era a fala do ex-presidente Lula no Encontro Nacional de Blogueiros. De um discurso de mais de uma hora, com análises da conjuntura, aqueles e outros veículos, como Correio Braziliense, O Dia, Exame e o portal G1, resolveram destacar, de forma truncada, uma referência do ex-presidente à forma do torcedor chegar aos estádios de futebol.

Mídia tenta manipular sucesso da Copa

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

É bom reconhecer que há poucas coisas perfeitas na vida. Uma delas é abraçar as crias depois de uma longa ausência. Outra, é almoçar na casa da mãe. Ou desfrutar da companhia de amigos verdadeiros.

Após estas considerações, cabe analisar os números finais da Copa do Mundo. Leia a opinião de 2209 visitantes estrangeiros ouvidos pelo Datafolha:

Banco dos Brics não é "FMI dos pobres"

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Há muito pouca informação sobre o papel que terá o banco criado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

Os papéis, melhor dizendo.

O primeiro deles é ser um banco de desenvolvimento, para financiar projetos de volume e maturação que passem dos limites dos bancos de desenvolvimento locais ou de outros países em desenvolvimento que a eles se apresentem como candidatos ao crédito.

As Olimpíadas vêm aí!

Por Jaime Sautchuk, no site Vermelho:

Passada a Copa do Mundo de Futebol, bate a lembrança de que estamos a menos de dois anos das Olimpíadas do Rio de Janeiro, que ocorrem em 2016. Não se trata de discutir se vale a pena ou não o País hospedar os jogos olímpicos. Isso é bobagem, pois é claro que valerá a pena, como já se provou em tantos países.