domingo, 5 de julho de 2015

Gregos comemoram a vitória do 'não'

Guido Mantega responde aos fascistas

Por Altamiro Borges

Após ser alvo de três provocações fascistas - uma num hospital quando levava sua companheira para uma sessão de tratamento de câncer e outras duas em restaurantes da capital paulista -, o ex-ministro Guido Mantega decidiu se manifestar, sempre de forma civilizada e cordial, "sobre as intolerâncias". O artigo, publicado neste domingo (5) na Folha, serve de alerta contra a onda de ódio que cresce no país de maneira impune - e com o silêncio cúmplice da mídia tucana. Vale conferir:

Maju Coutinho: Não há racismo no Brasil

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

Como todos sabemos, não há racismo no Brasil.

Ou exploração sexual de crianças e adolescentes.

O machismo? Uma mentira.

E a homofobia, uma invenção.

Não há genocídio de jovens pobres e negros das periferias.

Lava-Jato e a espionagem dos EUA

Por Mauro Santayana, em seu blog:

Em suas críticas ao tamanho do Estado e na defesa da privatização a qualquer preço, os neoliberais tupiniquins se esforçam por defender a tese de que o poder de algumas das maiores nações do mundo “ocidental”, os EUA à frente, teria como únicos, principais esteios, o capitalismo, a livre iniciativa e o livre mercado, e defendem, sempre que podem, alegando a existência de “cabides de emprego”, e o grande número de ministérios, a diminuição do setor público no Brasil.

O que o Serra quer com a Petrobras?

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Marcelino Rocha, no site da CTB:

O cantor e compositor Raul Seixas, em um de seus refrãos mais famosos - na canção "Aluga-se" - propunha, em um satírico discurso de candidato político, uma curiosa bandeira que liquidaria todos os empecilhos ao nosso desenvolvimento: “a solução é alugar o Brasil”. Era uma crítica latente do roqueiro baiano ao que se chama de “entreguismo”, dizendo que já era hora de “dar lugar pros gringo entrar”.

As agressões a Maju e a Dilma

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Racismo, homofobia, misoginia e até uma outrora impensável xenofobia (o caso do frentista haitiano, agredido no Rio Grande do Sul, ainda está fresco em nossa memória) – e algo mais que possa ter sido esquecido – são fenômenos que não param de crescer no Brasil no âmbito da onda ultraconservadora que se instalou por aqui de junho de 2013 para cá.

O STF e os direitos fundamentais

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Além de Barack Obama e Marieta Severo, há outras pessoas que enxergam um possibilidade de um futuro melhor para o Brasil e os brasileiros nos próximos meses.

Estou falando de advogados que participam da defesa de empresários e executivos aprisionados pela Lava Jato em Curitiba. A opinião não chega a ser unânime mas uma parcela considerável está convencida de que é possível esperar boas notícias em julho, quando a Justiça entra em recesso.

Em defesa da internet e da democracia

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Caros amigos do Balaio,

faz tempo que não temos uma conversa, digamos mais pessoal, sobre os rumos do nosso blog, que completa sete anos em setembro.

Neste trabalho diário de comentar o que está acontecendo no nosso país e no mundo, tanto eu como vocês já passamos por diferentes fases, vivemos muitos altos e baixos, aos trancos, barrancos e solavancos. De vez em quando, é bom dar uma freada de arrumação no burrico para ajeitar as melancias.

Maju Coutinho e o racismo de Gentili

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Sabe por que fanáticos se atreveram a publicar insultos à luz do dia contra a jornalista Maju Coutinho?

Porque eles viram o que aconteceu com Danilo Gentili – herói deles – quando, numa discussão numa rede social, ele mandou um homem negro comer bananas.

A ilusão de Dilma diante da mídia

Por Mauricio Dias, na revista CartaCapital:

Dilma Rousseff tem uma corajosa história de vida que vai muito além da valentia de machões guarnecidos pela imunidade no sinuoso ambiente da política. Muitos deles a discriminam por ser mulher. O que fazer? A presidenta parece capaz de se submeter a sacrifícios pessoais e políticos para atingir os objetivos dela ou para cumprir acordos assumidos.

Assim dissolve-se a democracia no Brasil

Por Guilherme Boulos, no site Outras Palavras:

O declínio da democracia brasileira teve uma noite promissora. Trucidando o regimento, cortando microfones e deixando de lado os ritos mais elementares do Parlamento, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), reverteu em menos de 24 horas a votação sobre a redução da maioridade penal.

Não foi a primeira vez. No fim de maio, havia aplicado a mesma manobra para reverter a derrota da PEC (Proposta de Emenda Constitucional), que enxerta o financiamento empresarial de campanha na Constituição. Isso em meio ao escândalo das “doações” das empreiteiras na Lava Jato. Não houve grande alarde. Por que então não tentar de novo?

O silêncio cúmplice diante do fascismo

Por Jorge Furtado, em seu blog:

Fiquei muitos meses sem escrever por aqui, por excesso de trabalho e por achar que o debate político estava tão alterado que a atitude mais sábia era o silêncio. Esperava que os derrotados das eleições fizessem o mesmo, deixassem passar os primeiros meses do novo governo para cobrar resultados. Meu volume de trabalho não diminuiu, na verdade cresceu, e os derrotados não esperaram nem um dia para subir ainda mais o volume e a grosseria das críticas, muitos pregam em voz alta, sem qualquer pudor, a volta da ditadura militar ou qualquer outro golpe que lhes devolva o poder que perderam nas urnas.

Um salve aos "Jornalistas Livres"

Do site da UJS:

A UJS realizou, na noite dessa quinta-feira (3), uma festa em apoio a campanha que os Jornalistas Livres realizam no “Catarse” para viabilizar a estrutura mínima que necessitam para o funcionamento da rede. Recebemos no espaço cultural “Cortiço” o deputado federal Orlando Silva, dirigentes da UNE, da UBES, da ANPG e da UEE-SP, Fora do Eixo, Liga do Funk, Levante Popular da Juventude, jornalistas do Portal Vermelho e da própria rede “Jornalistas Livres”.

sábado, 4 de julho de 2015

Governo Dilma e os golpes da mídia

Do site da Federação dos Bancários do Rio Grande do Sul:

"A América Latina foi o laboratório do neoliberalismo no mundo, com base no tripé: desmonte do Estado, desmonte da nação e desmonte do trabalho”. Com esta afirmação, o blogueiro e jornalista Altamiro Borges iniciou suas explanações sobre o tema Conjuntura e Mídia, na 17ª Conferência Estadual. Ao longo de duas horas, o palestrante manteve atentos os participantes do evento e fomentou questionamentos importantes sobre a atual situação econômica e política do País, salientando o papel crucial da mídia tradicional na articulação de golpes contra o atual Governo e a democracia brasileira.

Moro pede 'vaquinha' à imprensa

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Na Folha, que cobriu a sessão de bajulação que a imprensa golpista fez para o juiz Sergio Moro em evento da Abraji (Associação Brasileira de Jornalistas Investigativos, que é controlada pela Globo).

Indagado sobre se tem pretensões políticas após a Lava Jato, disse que após o caso quer apenas tirar longas férias. Não falou para onde pretende ir no período de descanso, mas aproveitou para pedir "uma vaquinha dos jornalistas investigativos" para bancar a viagem.

Lula desmente mais uma calúnia da 'Veja'

Do site Vermelho:

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva denunciou neste sábado, 4, mais uma mentira operada contra ele pela revista Veja, do grupo Abril. Em sua conta no Facebook, Lula relata nota do colunista Lauro Jardim que afirma que ele teria ido em 19 de setembro de 2012 para o México em um avião pago pela Odebrecht. Leia abaixo, o comentário do ex-presidente em seu perfil na rede social:

'Folha' inventa notícia pró-PSDB

Por Helena Sthephanowitz, na Rede Brasil Atual:

Está difícil ler o jornal Folha de S.Paulo pelo tanto que tem deturpado a realidade para fazer campanha política em vez de jornalismo. A manchete de ontem (3) “PT quis trazer R$ 20 mi para eleição de Dilma, diz doleiro" parece ter sido escrita pela assessoria do senador Aécio Neves (PSDB). Para entender a matéria que tenta induzir o leitor a tirar conclusões diferentes do que dizem os fatos, temos que fazer "engenharia reversa" em cima das frases.

A "pedalada regimental" de Cunha

http://pataxocartoons.blogspot.com.br/
Por Tereza Cruvinel, em seu blog:

Foi mesmo uma noite tenebrosa, como a definiu Chico Alencar (PSOL-RJ). Uma noite em que a onda conservadora venceu as forças civilizatórias. Não foi um confronto entre governo e oposição, mas entre visões sociais antagônicas. Há tempos não acontecia na Câmara uma sessão tão marcada pelo confronto, a tensão, as agressões verbais e a guerrilha regimental. Nunca depois de sua posse e de sua emergência o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, foi tão atacado. Mas ele conseguiu, com o que foi chamado de “pedalada regimental”, reverter a derrota da véspera e numa segunda e contestada votação, aprovar, depois da meia noite, a redução da idade penal de 18 para 16 anos. Foram 323 votos a favor e 155 contrários.

Serpentes da segunda noite estão na rua

Por Léa Maria Aarão Reis, no site Carta Maior:

Vimos o filme Retorno a Ítaca, no último fim de semana. Filme decepcionante, de um diretor belga que até então admirávamos, Laurent Cantet, e coautor do roteiro de Leonardo Padura, festejado escritor cubano de O homem que amava cachorros, um amargo crítico do governo do seu país. Preparada para comentá-lo, antes nós assistimos ao vídeo amador da mais recente abordagem dos imbecis fanáticos de direita ao ministro Guido Mantega que almoçava com a mulher num restaurante de São Paulo - cidade cujo bairro dos Jardins e adjacências vão se tornando tristemente conhecidos como um vasto ofidário.

Eduardo Cunha e a miséria civilizatória

Por Bepe Damasco, em seu blog:

Nem nos mais sombrios períodos da ditadura militar, ou mesmo no Estado Novo varguista, a Câmara dos Deputados foi presidida por um deputado tão flagrantemente desqualificado para o cargo como Eduardo Cunha. Desprovido do mínimo de consciência democrática e convicção republicana, sua presença no comando da Câmara só contribui para degenerar e desmoralizar ainda mais um poder já mal visto pela população.