terça-feira, 11 de agosto de 2015

Quanto mais rico, menos impostos pagos

Por Pedro Rafael Vilela, no jornal Brasil de Fato:

A Receita Federal divulgou recentemente os dados das declarações do imposto de renda das pessoas físicas, entre 2008 e 2014. As informações escancaram a impressionante desigualdade econômica da população brasileira. O número de contribuintes com renda mensal acima de 160 salários mínimos (ou que ganham mais de R$ 1,3 milhão de reais por ano) corresponde a apenas 0,3% do total. É uma pequena elite de 71.440 pessoas, entre os mais de 26,4 milhões de pessoas que declararam o imposto referente ao ano de 2013.

Cristina Kirchner não havia morrido?

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Quase nada saiu na imprensa brasileira sobre as eleições presidenciais argentinas.

A impressão do leitor médio dos nossos jornais era a de que Cristina Kirchner, além dos problemas de saúde, teria problemas econômicos e políticos tão grandes que mal seria, a esta altura, um molambo eleitoral.

As pesquisas chegaram a dar-lhe, nos primeiros meses do ano, mais de 65% de reprovação.

E não é que o peronismo de Kirchner ganhou as eleições primárias na Argentina?

Cadê o Moro da Operação Zelotes?

Da revista CartaCapital:

A corregedora nacional de Justiça, Nancy Andrighi, determinou que o juiz Ricardo Augusto Soares Leite, titular da 10ª Vara Federal de Brasília, preste esclarecimentos até 18 de agosto sobre sua conduta no processo da Operação Zelotes, dedicada à apuração de um dos maiores esquemas de sonegação fiscal da história do Brasil. Leite também foi afastado do caso e substituído pela juíza Marianne Borré.

Maranhão se insurge contra o golpe!

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

É, meus caros golpistas, vocês podem até tentar derrubar a presidenta.

Mas o que vai acabar acontecendo, é que vão incendiar o país!

O povo brasileiro pode ser meio despolitizado, e pode até acompanhar os acontecimentos políticos com certa apatia e perplexidade.

FHC, a oposição e o imponderável

Por Mauro Santayana, em seu blog:

Talvez influenciado pelo fato de estar sendo entrevistado por uma publicação estrangeira - em certos países e organismos multilaterais se conhece bem os avanços alcançados pelo Brasil nos últimos anos - o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou, para a revista alemã Kapital, que a presidente Dilma Roussef é "honrada", e que o ex-presidente Lula é um líder "popular" cuja prisão, caso viesse a acontecer, poderia dividir o país.

Foi o que bastou para que fosse imediatamente execrado pela parcela da opinião pública que ocupa, destilando bílis, os sites e portais mais reacionários - para dizer o mínimo - da internet brasileira.

Marcha golpista e a 'moderação' da Globo

Por Bepe Damasco, em seu blog:                            

Vejo ainda com desconfianças e reservas a propalada inflexão editorial das Organizações Globo rumo a uma postura mais responsável na abordagem da crise política que vive o país. A julgar pelos seus editorais e notícias recentes, a empresa dos Marinho também colocou um ponto final no apoio cego aos desmandos insanos de Eduardo Cunha à frente da Câmara dos Deputados, passando a criticá-lo duramente.

Os "golpes suaves" na América Latina

Do site Vermelho:

Nos últimos meses, os governos latino-americanos têm sido alvo dos chamados "golpes suaves" promovidos pela direita nacional e internacional, que tentam derrubar as administrações dos líderes revolucionários e progressistas através de ações violentas nas ruas, greves, e guerra psicológica e econômica.

Aécio e a desestabilização institucional

Por Aldo Fornazieri, no Jornal GGN: 

A semana passada foi marcada pelo agravamento da crise política. Mais derrotas do governo na Câmara, a rebelião de partidos da base governista, o oportunismo de deputados do PT votando contra o governo, a prisão de José Dirceu, o isolamento político de Dilma e sua incapacidade de reagir, a incompetência dos ministros políticos que não conseguem conferir um rumo ao governo foram alguns dos fatores que colocaram combustível no fogo da crise. Até mesmo entidades e líderes empresariais vieram a público defender a estabilidade institucional.

Carta espírita de Aécio a Eduardo Campos

Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

A carta de Aécio Neves a Eduardo Campos publicada na Folha não é ruim apenas pela pieguice - isso é, na verdade, o de menos.

O que fica patente, ali, é o uso político que Aécio faz de um morto que não tem como se defender, apelando para circunstâncias que jamais serão realmente comprovadas, já que algumas das “memórias” se referem a encontros solitários entre os dois homens.

Globo e Dilma: é o 4G, estúpido!


Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:

O David Ogilvy é notável publicitário e do além colabora com o Conversa Afiada.

Ele leu com indisfarçável prazer o post http://www.conversaafiada.com.br/pig/2015/08/10/por-que-a-globo-ainda-precisa-da-dilma/

Mas, considerou incompleto.

O ansioso blogueiro reproduz – com alguma dificuldade – o que David observou, de um ponto entre a Ursa Maior e Andromeda:

ACM Neto e os cactos antimendigos

Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:

O prefeito de Salvador, Antonio Carlos Magalhães Neto, do DEM, resolveu inovar nas técnicas de tortura que os políticos de direita inventam no Brasil para impedir moradores de rua de dormirem embaixo dos viadutos: está mandando plantar cactos nos locais procurados pelos mendigos para se abrigar à noite. A técnica medieval supera todas as iniciativas já tomadas no País contra os sem-teto de que já ouvi falar. Passando pelo Vale do Canela, um dos locais onde os cactos foram plantados, percebi que os mendigos continuam dormindo ali, só que agora tentando manter distância de seus “colegas” espinhosos.

Ajuste, desajuste e reajuste econômico

Por José Carlos Peliano, no site Carta Maior:

Os ajustes econômicos são, em geral, levados a efeito para modificar determinadas contas do setor público que estão em descompasso com a realidade orçamentária, afetando receitas e despesas.

Claro que qualquer alteração nos gastos do governo federal, de longe o que mais impacta a economia, tem implicações nos rumos das despesas de capital (investimentos) e/ou despesas correntes (consumo). Assim, as cifras das contas contábeis e financeiras afetam os indicadores da economia real.

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

O colar de cebolas de Ana Maria Brega

Por Altamiro Borges

A apresentadora global Ana Maria Braga - que o corrosivo José Simão já apelidou carinhosamente de "Anameba Brega" - gosta de fazer papéis ridículos no seu programa "Mais Você". Na manhã desta segunda-feira (10), ela apareceu com um colar de cebolas para criticar o aumento da inflação no país. "Pagar R$ 10 pelo quilo da cebola é de chorar mesmo", afirmou a celebridade midiática, que recebe uma fortuna na TV Globo e não deve ir à feira ou ao mercado há mais de um século. De imediato, o seu comentário econômico - típico dos urubólogos da famiglia Marinho - virou motivo de piada nas redes sociais. Mas a apresentadora apenas posa de ridícula. Ela é muito articulada... com a direita brasileira e os seus "paneleiros" golpistas.

Coletivo "Futebol e Mídia" do Barão


Do Centro de Estudos Barão de Itararé:

Para marcar sua fundação e o lançamento de seu manifesto, o Coletivo Futebol, Mídia e Democracia promove um debate na terça-feira (11), às 19 horas, na sede do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé (Rua Rego Freitas, 454, conjunto 83 - Próximo ao Metrô República). Aberta ao público, a atividade contará com a presença de Luiz Carlos Azenha (Viomundo), da repórter Camila Mattoso (ESPN Brasil) e o ex-jogador Adauto.

"Pautas bombas" e o desespero golpista

Por Helena Sthephanowitz, na Rede Brasil Atual:

Se o PMDB estivesse com a bola toda para derrubar a presidenta Dilma Rousseff, iria votar pautas bombas para inviabilizar um hipotético governo do correligionário Michel Temer? Claro que não.

Se Aécio Neves tivesse expectativa de chegar ao poder em breve, iria tocar fogo com pautas bombas que explodiriam no seu colo? Também não.

Então até o cimento da Praça dos Três Poderes sabe que, na conjuntura atual, não existe a menor viabilidade de dar o golpe "paraguaio" do impeachment.

Eu quero a TV Cultura Viva!

A disputa política nas periferias

Por Marina Amaral, na Agência Pública:

O jovem brasileiro da periferia passa cada vez mais longe da polarização esquerda versus direita, explica o professor Gabriel Feltran, do Centro de Estudos da Metrópole da USP. No entanto, para o professor, a agenda da meritocracia, da redução do papel do Estado e da “liberdade individual” é fortemente rechaçada. “O pentecostalismo, a possibilidade de consumir, a polaridade racial ou a ‘vida loka’ são hoje matrizes de elaboração das próprias vidas muito mais importantes do que a ‘esquerda’ institucional. E essas matrizes movem o cenário político para direção ainda desconhecida.” Leia a entrevista, concedida durante a apuração da reportagem “A Nova Roupa da Direita“.


Maranhão se levanta contra o golpe

Sobre o curioso editorial de O Globo

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Do site da UJS:

Um editorial do jornal “O Globo” chamou atenção na última sexta (7) (leia a íntegra aqui).

Leia alguns trechos do aparentemente surpreendente texto:

Mesmo o mais ingênuo baixo-clero entende que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), age de forma assumida como oposição ao governo Dilma na tentativa de demonstrar força para escapar de ser denunciado ao Supremo, condenado e perder o mandato, por envolvimento nas traficâncias financeiras desvendadas pela Lava-Jato. Daí, trabalhar pela aprovação de “pautas-bomba”, destinadas a explodir o Orçamento e, em consequência, queira ou não, desestabilizar de vez a própria economia brasileira.

Vito Giannotti, o operário da comunicação

Por José Coutinho Júnior, no jornal Brasil de Fato:

“A porra da luta continua, caralho”. Essa frase sempre era dita por Vito Giannotti quando algo desfavorável aos trabalhadores acontecia. Conhecido por falar 11 palavrões a cada 10 palavras, o italiano chegou em 1964 ao Brasil, onde trabalhou como operário.

Tinha talento para a escrita e, por acreditar que a classe trabalhadora precisava desenvolver seus veículos, Vito se tornou jornalista. Fundou diversos jornais enquanto era operário e membro da oposição sindical metalúrgica de São Paulo. Foi também um dos fundadores e membros do conselho editorial do Brasil de Fato e do Brasil de Fato RJ.