Por José Rodrigues, no site Outras Palavras:
Há sempre um corpo estendido no chão. Como uma pedra, sem vida, sem nada, no meio do nosso caminho. Mas, diferente de Carlos Drummond de Andrade que jamais esquecerá que no meio do seu caminho tinha uma pedra, nós sequer lembramos que no meio do nosso tinha um corpo; uma vida; histórias; tristezas e possíveis alegrias. Talvez, muitos aplaudam quando alguns corpos ficam estendidos. O problema é quando um destes corpos atrapalha o trânsito ou estraga a paisagem para a self.