sexta-feira, 15 de junho de 2018

Uma grande vitória no STF, enfim!

Por Miguel do Rosário, no blog Cafezinho:

O campo democrático conseguiu, enfim, uma grande vitória.

Ainda vai demorar um pouco para cair a ficha em todo mundo, mas logo ficará claro que foi talvez a maior vitória desde 2013.

Não importa se é uma vitória “popular”, “midiática”, ou quantos por cento tem de apoio ou rejeição no Datafolha.

É uma causa justa e democrática, e uma vitória da liberdade.

Condução coercitiva e a morte do Cancellier

Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

A Lava Jato transformou a condução coercitiva numa marca registrada de seu espírito punitivista, espetaculoso e seletivo.

Por isso a decisão do STF de proibir essa prática nefasta e inconstitucional é uma derrota para a República de Curitiba.

O placar foi 6 a 5 e os times foram os de sempre. Venceu a bancada de Gilmar Mendes.

Exército compra caviar, camarões e bebidas

Por Ricardo Kotscho, em seu blog:

Acabei de ler no UOL, em matéria de Leandro Prazeres, às 11h47:

“Em meio a restrições orçamentárias do governo federal, o Comando Militar do Leste, vinculado ao Comando do Exército, realiza uma licitação estimada inicialmente em R$ 6,5 milhões para a compra de mantimentos que incluem uma lista de produtos refinados e bebidas alcoólicas.

Entre os produtos licitados estão duas toneladas de camarão, 109 potes de caviar e milhares de garrafas de bebidas alcoólicas, como vinhos nacionais e importados, uísque, cachaça e espumante. Questionado pela reportagem, o Exército disse que esses artigos serão destinados ao abastecimento dos restaurantes e bares de dois hotéis da corporação no Rio e serão vendidos aos hóspedes”.

Um fascismo renovado percorre a Europa

Por Eduardo Febbro, no site Outras Palavras:

O ex-primeiro-ministro esloveno Janez está a um passo de se somar como uma peça a mais da fortaleza populista e xenófoba que, com um êxito imparável, foi se construindo na Europa desde que, em meados dos anos 80 do século XX, a extrema-direita da Frente Nacional francesa começou a acumular êxitos eleitorais. Naqueles anos, seus militantes se reuniam com a cabeça raspada, exibiam sem rodeios as suásticas e entoavam hinos públicos em homenagem ao nazismo. Os de agora andam com gravata, desfizeram as cenografias provocativas e centraram sua ascensão ao poder em torno da rejeição à Europa e de um racismo fervoroso.

Pacto sem Lula não tem democracia

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Quando se sabe que nem o confinamento em Curitiba impede Lula de ser um personagem permanente na conversa dos brasileiros - agora ele vai publicar comentários sobre a Copa no programa de José Trajano - sua exclusão de qualquer debate político nunca é um fato menor nem simples coincidência. Envolve uma opção política e, através do tratamento a uma pessoa, revela um projeto de país.

Guerra comercial e a subserviência de Temer

Editorial do site Vermelho:

Há uma guerra comercial a se desenhar no mundo, que poderá opor os principais protagonistas das relações internacionais – Estados Unidos e China.

O confronto começou com as medidas protecionistas de Donald Trump, que alteram em profundidade as relações comerciais que dominaram nas últimas décadas e ameaçam destruir os fundamentos da globalização neoliberal que surgiu justamente para atender aos interesses imperialistas dos Estados Unidos.

quinta-feira, 14 de junho de 2018

90 anos do nascimento de Che Guevara

Globo mandou 196 pessoas para a Rússia

Censura: A verdade sobre o terço do Papa

Por Renato Rovai, em seu blog:

A polêmica que se instalou a partir da busca pela “verdade” no episódio do terço entregue a Lula na prisão de Curitiba pelo advogado Juan Grabois, um dos assessores do Papa Francisco, atesta a nossa tragédia como país do ponto de vista do respeito aos princípios básicos que norteiam uma sociedade democrática.

O que está em jogo não é se o Papa gosta do Lula e enviou uma pessoa que goza de sua intimidade (o que o Google imagem pode demonstrar aos incrédulos que não confiarem na entrevista que este blogueiro fez com Pablo Gentili, da CLACSO. Para isso basta colocar na busca Juan Grabois + Papa Francisco) para conversar com ele.

A corrupção na ditadura militar

Por Ana Carolina Caldas, no jornal Brasil de Fato:

Recentemente a greve dos caminhoneiros trouxe à tona novamente um fato que já vinha acontecendo em protestos de rua, como a dos que se manifestaram contra o fim da corrupção, segurando cartazes e faixas pedindo a volta da intervenção militar. Isso acontece ao mesmo tempo que documentos de arquivos da ditadura militar são revelados com dados estarrecedores, inclusive sobre corrupção, enquanto o Brasil esteve sob este regime.

As provas contra o demo Agripino Maia

Por Rafael Duarte, no site Saiba Mais:

O voto de desempate do ministro Marco Aurélio de Mello no julgamento da 2ª Turma do STF que aceitou denúncia contra o senador José Agripino Maia (DEM), tornando o parlamentar do Rio Grande do Norte réu pela segunda vez, levou em consideração um rastreamento, obtido a partir da quebra do sigilo fiscal de Agripino Maia, que identificou 12 depósitos online em espécie, realizados de forma fracionada, com origem não declarada, no valor total de R$ 105,5 mil, todos efetuados em duas contas bancárias pessoais do senador potiguar.

A fragilidade do pensamento neoliberal

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Um dos grandes problemas do chamado pensamento neoliberal brasileiro é a absoluta incapacidade de elaborar um projeto de país. Desde os anos 80, essa linha de pensamento abandonou qualquer veleidade de pensar a economia real brasileira, com suas especificidades, características, buscando soluções objetivas para problemas reais ou desenhando um projeto mínimo de futuro.

O conflito economia real x financeira existe desde o Império. Mas, em outros tempos, havia os demiurgos, os pensadores liberais que juntavam conhecimento econômico, busca de soluções para os problemas institucionais, e vocação de homens públicos, como Octávio Gouvêa de Bulhões, Casemiro Ribeiro, Ernâne Galveas.

Michel Temer e os frangos canibais

Por Pedro Breier, no blog Cafezinho:

Estamos na véspera do início da Copa do Mundo, a temperatura do noticiário político encontra-se entre morna e fria.

Parece o momento ideal para analisarmos uma declaração do sr. Michel Temer, nosso querido e estimado presidente da República, no auge da crise gerada pela greve dos caminhoneiros:

Os frangos estão morrendo. Eu nem sabia que eles podiam canibalizar-se. Eles estão se canibalizando.

Golpe de Estado e as políticas de guerra

Por Nicolas Gael

O economista José Álvaro de Lima Cardoso tem peregrinado de de cidade em cidade, com o apoio de sindicatos e movimentos sociais, para fazer lançamentos de seu livro “Golpe de Estado e imposição da política de guerra no Brasil”. O livro reúne uma coletânea de artigos publicados no período de 2013 a fevereiro de 2018 e apresenta, em sua narrativa, a construção e consolidação do golpe de estado em curso no país, especialmente dos pontos de vistas econômico e político. “Além de ser referência no aspecto da formação, o livro é uma síntese do processo golpista”, afirma José Álvaro Cardoso, que é também supervisor técnico do Dieese/SC (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos)

Copa do Mundo: “Pessimistas, uni-vos!”

Por Luciana Santos

Daqui a pouco, ao meio dia desta quinta, 14/06, acontecerá a cerimônia de abertura da Copa 2018. É de surpreender, no entanto, que o “país do futebol” esteja mergulhado em tamanha apatia. Às vésperas desse evento, que junto com o Carnaval e o São João, é um dos períodos de maior festa e celebração da inata alegria dos brasileiros nos vemos imersos numa epidemia de desânimo.

Ao contrário de anos anteriores, não se vê massivamente nas ruas o tradicional verde e amarelo, ancorado em bandeirinhas, pinturas, fitilhos. Pior, não se vê no rosto da nossa gente o sorriso esperançoso, a ansiedade da torcida, a fé na conquista de mais um campeonato.

Às ruas contra o fascismo

Por Joaquim Ernesto Palhares, no site Carta Maior:

Um vídeo absolutamente dantesco está circulando nas redes sociais. Um menino, dez anos no máximo, pobre e negro, é impedido de comer em um shopping de Salvador, Bahia. Um cliente que havia se oferecido a pagar a refeição da criança é hostilizado pelo segurança que afirma: “aqui ele não come”, chegando ao ponto de agredir o garoto, segurando-o pelos braços. Outros seguranças foram chamados e somente após muita humilhação, o menino conseguiu seu prato de comida. Confiram o vídeo aqui.

Moro e seus X-9. “Eles são meus”

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Daniela Lima e Ricardo Balthazar, na Folha de hoje, publicam a escandalosa informação de que, por meio de um despacho mantido em sigilo, Sérgio Moro proíbe que órgãos públicos utilizem provas colhidas nos processos da Lava Jato para impor sanções e pedir indenização ao Estado pelos atos de corrupção e pelos sobre preços cobrados pelas empreiteiras cujos dirigentes tenham firmado acordo de delação premiada.

Agências de checagem, 'fake news' e censura

Ilustração: Sergio Olivier
Da Rede Brasil Atual:

O episódio sobre o terço abençoado pelo papa Francisco entregue a Lula na segunda-feira (11) levou a esfera jornalística a questionar o alcance do poder das agências de checagem (fact checking). Após o PT e a assessoria de imprensa do ex-presidente informarem que o presente teria vindo do próprio sumo pontífice, agências de checagem, como a Lupa e a Aos Fatos, cravaram o status de fake news para portais que noticiaram o fato.

O Brasil não quebrou

Por Paulo Nogueira Batista Jr., na revista CartaCapital:

O governo Temer caminha para um fim melancólico. O golpismo desmoraliza-se cada dia mais. Posso arriscar, leitor, algumas previsões eleitorais? É uma temeridade, bem sei. Em política, vale com força especial a advertência de Keynes: “The expected never happens; it is the unexpected always” (O esperado nunca acontece; é o inesperado sempre).

Em todo caso, mantidas as regras do jogo (ressalva crucial), diria que o cenário hoje sugere o seguinte. Nenhum candidato remotamente associado a Temer e ao golpe de 2016 tem chances de vencer a eleição presidencial de outubro.

Os protegidos de Sergio Moro

Por Tereza Cruvinel, em seu blog:

O apelido “república de Curitiba” nunca foi tão adequado à Lava Jato como nesta última demonstração da onipotência do juiz Sérgio Moro, revelada pela Folha de S. Paulo. Em um despacho de abril, que só teve o sigilo levantado ontem, ele proibiu organismos federais de controle, como CGU, TCU, AGU e Receita Federal, de usarem as provas obtidas pela Lava Jato, em acordos de delação premiada, para impor sanções administrativas aos criminosos delatores.