domingo, 29 de julho de 2018

Cresce o apoio internacional a Lula

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

O apoio internacional à candidatura e à liberdade de Lula passou por ex-presidentes das Américas, da Europa, do Oriente, da África, congrega vários prêmios Nobel, chefes de Estado, como o primeiro-ministro da Espanha, e culmina, agora, com a adesão à campanha pró Lula de quase 10% do Congresso norte-americano.

Na última quinta-feira, o eurodeputado italiano Roberto Gualtieri, do partido Democrático da Itália e presidente da Comissão de Economia do Parlamento Europeu, visitou Lula na prisão. Foi representar o Bloco Social Democrata no Parlamento Europeu e o Partido Socialista Europeu. Entregou a Lula mensagens de apoio de parlamentares e ex-presidentes italianos.

O jogo feito para a disputa eleitoral

Por Tereza Cruvinel, no Jornal do Brasil:

O ato em que o Centrão oficializou seu apoio ao candidato Geraldo Alckmin forçava a comparação com a posse de Michel Temer no Planalto, após o afastamento de Dilma.

Na mesa de 12 cadeiras sentaram-se apenas homens, e todos brancos.

Faltaram os do MDB, mas acabarão todos juntos.

Havia também de comum, entre a maioria daqueles homens, o fato de serem investigados pela Lava Jato ou de responderem a outros inquéritos.

Mas o clima era de euforia e congraçamento pela grande aliança selada. Agora é ver se, unidos, partidos e máquinas da centro-direita darão ao tucano os votos de que precisa para chegar ao segundo turno.

A "guerra" do MBL contra o Facebook

Globonews aciona a farsa eleitoral de 2018

Arcos da Lapa, Rio de Janeiro, 28/7/18. Foto: Ricardo Stuckert
Por Joaquim de Carvalho, no blog Diário do Centro do Mundo:

Ontem, enquanto o povo fervia nos Arcos da Lapa, pedindo a liberdade de Lula, a Globonews anunciava um novo programa: a Central das Eleições.

O apresentador bem que tentava dar um tom de importância ao anúncio:

“Você vai ver debates, entrevistas, pesquisas de intenção de voto, muita análise dos nossos comentaristas.”

Só que, apesar do empenho, não conseguia impedir o telespectador mais atento de ver que o programa nasce como a farsa.

Cantanhêde joga a toalha diante de Lula

Milhares lotam os Arcos da Lapa pela liberdade de Lula
Foto: Ricardo Stuckert
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

A inefável Eliane Cantanhêde, no Estadão de hoje, joga a toalha e admite que a eleição “embicou para três candidatos principais: o sr. X do PT, a ser definido, mas já com a força eleitoral do ex-presidente Lula, contra Jair Bolsonaro, do PSL, ou Geraldo Alckmin, do PSDB”.

E afirma que “isso projeta um segundo turno entre esquerda e direita e uma guerra entre Bolsonaro e Alckmin para ver quem chega lá contra o PT”.

Isso, claro, porque a ex-colunista da “massa cheirosa” conta como certa a ausência do nome de Lula na urna eletrônica, pois aí nem segundo turno haveria.

Isolado, Bolsonaro enfrenta crise

Por Vilma Bokany, no site da Fundação Perseu Abramo:

Após a convenção do PSL, que ocorreu no último domingo, dia 22 de julho, Bolsonaro ainda não definiu seu vice. A expectativa era que Janaína Paschoal, advogada responsável pelo impeachment que afastou a presidenta eleita Dilma Rousseff, em 2016, fosse anunciada como sua vice durante a convenção. No entanto, Janaína fez um discurso que desagradou à base de Bolsonaro, colocando-se contrária a posições defendidas pelo pré-candidato como a redução da maioridade penal e as cotas raciais.

SUS: Hora de resistir e reinventar

Por Antonio Martins, no site Outras Palavras:

Como é pobre e enviesada a velha mídia brasileira. Há anos, Saúde aparece, nas pesquisas de opinião, como o tema que mais preocupa a população. Exemplo raro de sistema público que propõe cuidado universal e gratuito, o SUS completa em 2018 seus trinta anos, em meio a conquistas notáveis e enormes problemas. Nesse momento preciso, começa um congresso de Saúde Coletiva que se propõe a enxergar, em seus múltiplos aspectos, os impasses do sistema – e a buscar alternativas. O encontro é solenemente ignorado pelos jornais, rádios e TVs hegemônicos.

Chico e Gil encerram Festival Lula Livre

Por Eduardo Miranda, no jornal Brasil de Fato:

Chico Buarque e Gilberto Gil fecharam a noite do Festival Lula Livre, no Rio, neste sábado (28). Os artistas, que não se reuniam para uma apresentação musical desde o período da ditadura militar no Brasil, pediram a liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Chico gritou "Lula Livre" enquanto Gil disse ao público que o ex-presidente agradece pela grande manifestação que reuniu quase 100 mil pessoas nos Arcos da Lapa, para uma série de shows gratuitos e ações culturais promovidas por artistas, intelectuais, pela Frente Brasil Popular e Povo Sem Medo.

sexta-feira, 27 de julho de 2018

"Geraldo" e a camaradagem do 'Roda Viva'

Do blog Viomundo:

A atriz Monica Iozzi publicou a ilustração acima no Instagram. Nem precisou de palavras.

Quem viu, especialmente depois da entrevista com a presidenciável Manuela DÁvila, do PCdoB, notou: Geraldo Alckmin, ou melhor, Geraldo, foi tratado pelos entrevistadores do Roda Viva como o dono da TV Cultura.

“Engraçado é que a esquerda é acusada de querer controlar os meios de comunicação mas ninguém reclama do que fez Geraldo Alckmin na TV Cultura”, escreveu a economista Laura Carvalho, que assessora o candidato do Psol ao Planalto, Guilherme Boulos.

Os ausentes no ato de apoio ao Alckmin

Por Ricardo Kotscho, em seu blog:

Cercado de investigados na Lava Jato na mesa que comandou os trabalhos, o presidenciável tucano Geraldo Alckmin conseguiu juntar novamente no apoio à sua candidatura a fina flor da aliança golpista do impeachment.

Estavam lá todos os caciques do Centrão, já pensando na divisão do butim, caso consigam permanecer no poder.

Só faltaram Michel Temer, Aécio Neves e Eduardo Cunha, por motivos de força maior.

Uma morte a cada 20 horas no trabalho

Da Rede Brasil Atual:

Com 165.996 acidentes de trabalho no ano passado, o estado de São Paulo registrou 447 mortes, ou uma morte a cada 20 horas, em média. O cálculo é do Observatório Digital de Saúde e Segurança do Trabalho, mantido pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e pela Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Com base nos dados disponíveis, o Observatório projetou para o primeiro semestre deste ano mais de 100 mil acidentes e um gasto aproximado, em benefícios previdenciários, de R$ 2,4 bilhões.

Economista ligado a Alckmin é alvo da Zelotes

Da revista CartaCapital:

A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta quinta-feira 26 a 10ª fase da Operação Zelotes, que apura irregularidades no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). De acordo com o Ministério Público, oito pessoas e duas empresas são investigadas nesta fase por desvios que ultrapassam os 900 milhões de reais.

De acordo com com notícias veiculas pelas imprensa, um dos alvos da ação é o economista Roberto Giannetti da Fonseca, ligado ao pré-candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin. Giannetti é suspeito de ter recebido propina de 2,2 milhão de reais para favorecer a empresa Paranapanema em julgamento do Carf em 2014.

O fracasso da agenda econômica do golpe

Por Pedro Rossi e Guilherme Mello, no site da Fundação Maurício Grabois:

O golpe fracassou em construir uma agenda econômica capaz de retomar a trilha do desenvolvimento. Seus ideólogos esperavam que, ao promoverem austeridade fiscal e reformas liberalizantes que reduzem o papel do Estado e enfraquecem os trabalhadores, emitiriam sinais para o mercado, que por sua vez melhorariam as expectativas e promoveriam o crescimento do investimento. Com o crescimento em marcha, seria criado o ambiente necessário para a legitimação do golpe e sua agenda econômica neoliberal nas urnas. Esse plano fracassou e lançou o Brasil em uma crise econômica, social e institucional sem precedentes.

Lula prepara a luta mais heróica de sua vida

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

É bom levar a sério a afirmação que Lula já fez chegar aos jornais, segundo a qual pretende exercer seus direitos de candidato a presidente até o fim - e participar da eleição, caso seja possível vencer obstáculos jurídicos que previsivelmente surgirão pelo caminho.

Para quem imaginava que ele estaria prestes a conformar-se com a ideia de que tem zero chances de colocar seu retrato na urna de 7 de outubro, e no momento apenas faria cenas de teatro na cela de Curitiba antes de providenciar a indicação de um substituto, ele tem enviado sinais de uma orientação mais clara, que pode produzir uma campanha eleitoral muito mais animada e combativa do que se costumava prever até aqui.

Facebook não é o justiceiro da esquerda

Por Tatiana Dias, no site The Intercept-Brasil:

Bem escolado com as eleições americanas, o Facebook tirou do ar nesta quarta-feira quase 300 páginas e perfis de direita – uma rede ligada ao MBL, o Movimento Brasil Livre. Segundo a rede social, as páginas e perfis “faziam parte de uma rede coordenada que se ocultava com o uso de contas falsas no Facebook, e escondia das pessoas a natureza e a origem de seu conteúdo com o propósito de gerar divisão e espalhar desinformação”.

Macri leva à morte na Argentina

Por Martín Granovsky, no site Carta Maior:

O anúncio do presidente argentino Mauricio Macri sobre as mudanças na função das Forças Armadas dissolve a barreira entre a segurança interior e a defesa nacional. Se a sociedade não conseguir freá-lo, é uma decisão que mudará a Argentina para sempre. E arruinará até mesmo a vida dos próprios militares.

Macri abriu as comportas que levam seu país ao México. Em 2006, o presidente Felipe Calderón acionou os militares na luta contra o narcotráfico. Os mortos pela guerra entre os narcos e a guerra militar antinarco, aos quais se incluem os assassinatos por outros crimes, chegaram a 234 mil entre 2006 e 2017. Os dados são do Instituto Nacional de Estatística e Geografia e do Sistema Nacional de Segurança Pública do México. Primeiro esclarecimento: o problema do narcotráfico na Argentina não tem nada a ver com o do México. Os astecas têm, do outro lado dos 3,1 mil quilômetros da sua fronteira norte, a maior demanda de droga do mundo. Antes, de cocaína. Agora, também de opioides e drogas sintéticas. Segundo esclarecimento: a participação militar produziu mais mortes, e não solucionou o problema do tráfico naquele país.

Cenas do estado de exceção no Brasil

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Cenas do estado de exceção defendido pelo Ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF):

1- A Polícia Federal arma uma investigação contra o chefe de gabinete do ex-reitor da Universidade Federal de Santa Catarina porque, em um evento em protesto com a invasão do campus pela PF, ele deu uma entrevista tendo ao fundo um cartaz de críticas à operação.

2- PF da Força Tarefa da Lava Jato montam uma industria da indenização. Qualquer crítica respondem com um processo, julgado por um juiz federal de Curitiba que invariavelmente termina em condenações pecuniárias do crítico.

Redução de gastos sociais mata

Por Cesar Locatelli, no site Jornalistas Livres:

Após o golpe, nenhuma família sem-terra foi assentada, mais de 110 pessoas foram assassinadas no campo, as compras pelo MEC da produção de assentados foram paralisadas, a posse da terra está mais concentrada hoje do que há 20 anos.

Essas afirmações, feitas por João Paulo, coordenador do MST, na mesa de abertura da Semana de Formação em Direitos Humanos e Economia Popular, organizada pela Ação Educativa (programação), nos levam a perguntar o que fazer para estancar e reverter o retrocesso civilizatório a que estamos submetidos.

Alckmin reagrupa comboio golpista

Do site Vermelho:

Deu a lógica. Os partidos do dito “centrão” - PP, PR, PRB, DEM e Solidariedade - oficializaram o apoio à pré-candidatura de Geraldo Alckmin, do PSDB, à Presidência da República. Tentou-se dar um ar festa mesmo com o revés da recusa do empresário Josué Gomes, do PR, de ocupar o posto de vice de Alckmin.

Ao que parece o discurso do tucano foi um ensaio da encenação com qual tentará se recauchutar e enganar o eleitorado. Alckmin se esforçou para se apresentar como candidato "conciliador", que rejeita "extremismo" e "populismo", capaz de traduzir a figura do presidente conciliador e pacifista para consolidar a democracia e fortalecer a economia, sem a pecha de “salvador da pátria” com uma “fórmula mágica”. Sua função seria, em resumo, a de um articulador do “esforço coletivo" para tirar o país da crise.

País está diante de uma escolha histórica

Por Eleonora de Lucena e Rodolfo Lucena, no site Tutaméia:

Indústria 4.0, inteligência artificial, nanotecnologia, robótica, biotecnologia. Esses conceitos estão no centro da poderosa revolução científica e tecnológica em curso no mundo. Num exemplo, a medicina vai deixar de ser praticada por tentativa e erro e terá um componente de personalização e genética.

Para falar sobre como os países e o Brasil estão enfrentando os desafios desse admirável mundo novo, Tutaméia entrevista Luciano Coutinho, ex-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Estudioso dessa Quarta Revolução Industrial, o economista analisa neste vídeo as várias estratégias nacionais e se mostra apreensivo com o futuro.