segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Haddad se sai muito bem no Canal Livre

Por Renato Rovai, em seu blog:

Ontem, de madrugada, umas poucas pessoas fora da bolha do núcleo duro da política devem ter assistido ao Canal Livre, da Band. Até porque eram 00h05 quando o programa começou tendo ao centro da mesa o candidato a vice presidente na chapa de Lula, o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad. Os entrevistadores eram Fernando Mitre, Ricardo Boechat, Mônica Bergamo e Eduardo Oinegue.

Editora Abril dá golpe nos demitidos

Do Blog da Cidadania:

A carta abaixo denuncia o que não é novidade: os herdeiros dos Civita – Giancarlo e Victor Neto – são pessoas sem caráter. Ao lado do pai Roberto Civita, ajudaram a destruir o país, usando suas publicações para envenenar e desinformar a população; destruíram o império midiático construído pelo avô, Victor; e, agora, no ato derradeiro, largam funcionários na mão, enquanto nadam no dinheiro acumulado pelo trabalho de milhares de pessoas.

A invisibilidade do trabalho doméstico

Por Ana Luíza Matos de Oliveira, no site da Fundação Perseu Abramo:

O papel das mulheres na economia ainda é invisível nas estatísticas e na discussão pública no Brasil. É o que mostra o estudo de Nalu Faria e Marilane Teixeira, publicado pela Oxfam e disponível aqui. Em medidas como o Produto Interno Bruto (PIB) e diversas estatísticas relativas à ocupação e atividade econômica, o trabalho doméstico não remunerado não é considerado, o que contribui para sua desvalorização social, apesar de ter um papel fundamental na reprodução da sociedade.

Lava-Jato sofre mais duas derrotas no STF

Por Juliana Gonçalves, no jornal Brasil de Fato:

Dez dias depois de Sérgio Moro ser desmoralizado pela Interpol, que constatou conduta parcial do juiz à frente da Operação Lava Jato e indícios de que ele feriu a Declaração Universal dos Direitos Humanos, o juiz de primeira instância acaba de sofrer mais duas derrotas.

Na última terça-feira (14), a Segunda Turma do Superior Tribunal Federal (STF) decidiu retirar das mãos de Moro os depoimentos de seis delatores da Odebrecht, que tentavam incriminar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-ministro Guido Mantega (PT).

Pesquisa CNT/MDA mostra avanço de Lula

Por Miguel do Rosário, no blog Cafezinho:

Finalmente, consegui a íntegra do relatório da pesquisa CNT/MDA, e disponibilizo para vocês um link desobstruído. E agora posso fazer uma análise mais detida.

A novidade dos números é o avanço de Lula. A sua prisão injusta, mais a sucessão de violências de que tem sido vítima, ajudou o PT a criar uma aura heroica no entorno do candidato, que está fortalecendo ainda mais a sua imagem. É o que diz Jaques Wagner, em entrevista publicada hoje no Valor. O ex-governador da Bahia observou que, se Lula “estivesse solto, mas eventualmente sua candidatura fosse interditada, a sensação de perseguição seria muito menor”.

A disputa geoestratégica: precisa desenhar?

Por Marcelo Zero

De um lado estão grandes países emergentes e seus aliados como China, Rússia, Índia, Turquia, Irã etc, que estão propugnando por uma ordem politicamente multipolar e economicamente mais equilibrada, na qual todos os países possam conviver de forma mais harmônica e simétrica. 

De outro, estão os EUA e alguns aliados, que tentam desesperadamente restaurar a hegemonia antes inconteste da grande superpotência mundial e impor uma ordem mundial unipolar e profundamente assimétrica.

Por isso, a nova doutrina de segurança dos EUA, completamente ignorada pela obtusa imprensa brasileira, não considera mais o combate ao terrorismo como seu alvo prioritário.

ONU e Lula: a maior fake news de Sardenberg

Do site Lula:

Carlos Alberto Sardenberg falou, na rádio CBN, as maiores bobagens já ditas sobre a decisão do Comitê de Direitos Humanos da ONU, que determinou ao Brasil garantir os direitos políticos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, incluindo o de ser candidato.

Não satisfeito com a própria ignorância, Sardenberg publicou no Portal G1, também de seu patrão, o Grupo Globo, uma “notícia” afirmando desde o título até a última linha que o comunicado da ONU não passa de “fake news”.

Vamos rever aqui, ponto a ponto, as lorotas do Sardenberg:

ONU deixa Barroso em apuros

Por André Barrocal, na revista CartaCapital:

O pronunciamento do Comitê de Direitos Humanos da ONU favorável à candidatura presidencial de Lula deixou o juiz Luís Roberto Barroso em uma saia justa. Tido por um colega de academia como “neoliberal progressista”, um privatista econômico portador de preocupação social e com minorias, Barroso prega que existe uma “ética universal” ditada pelos Direitos Humanos. E que esta ética influencia (ou deveria) o Direito interno dos países.

As 'diretrizes' de Alckmin para sugar o país

Por Osvaldo Bertolino, no site Vermelho:

No Brasil, depois que o capitalismo ganhou impulso com a Revolução de 1930, iniciou-se a discussão sobre como promover o aumento e a distribuição da renda nacional. Predominou, a princípio, a tese de que o Estado poderia estimular - e mesmo condicionar - o desenvolvimento econômico. Na margem oposta, estava uma corrente ponderável, com os professores liberais Eugênio Gudin e Otávio de Bulhões à frente, que negava a capacidade prática planejadora do Estado. Esse debate está novamente em curso.

A Lava-Jato perdeu o passaporte

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Escrevam aí: foi-se o tempo bom das palestras internacionais, da aclamação nos auditórios norte-americanos, das bocas-livres dos coquetéis lá fora para o senhor Sérgio Moro.

Ainda que seu poder interno ainda seja reverenciado, na mídia e nos tribunais superiores, a decisão da ONU de requisitar que o Estado brasileiro não impeça Lula de candidatar-se à Presidência e assegure seu direito de expressão puxou os tapetes vermelhos por onde, a convite do mundo empresarial e do conservadorismo, Moro acostumou-se a desfilar.

Brasil repete escravocratas do império

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

O nacionalismo de ocasião das autoridades brasileiras para se recusar a cumprir a oportuna determinação da ONU para assegurar respeito aos direitos de Lula na campanha presidencial não deve enganar ninguém. Esse comportamento apenas reproduz uma postura tradicional da elite brasileira, cujo marco histórico encontra-se no século XIX, quando ela ignorou tratados e acordos internacionais para preservar o regime de escravidão, alegando que atendia às "peculiaridades do país".

domingo, 19 de agosto de 2018

Rede Atlas: a força-tarefa da ultradireita

Por Aram Aharonian e Álvaro Verzi Rangel, no site Carta Maior: 

A internacional capitalista existe, mobiliza o movimento “libertário” de extrema direita (em inglês, são chamados de libertarians) e, obviamente, está muito bem financiada: funciona através de um imenso conglomerado de fundações, institutos, ONGs, centros e sociedades unidos entre si por conexões pouco detectáveis, entre as que se destaca a Atlas Economic Research Foundation, ou simplesmente Rede Atlas.

Globo defende 'homicídio sumário' do Lula

Por Jeferson Miola, em seu blog:

Em reação à decisão liminar da ONU que determina que Lula tenha preservado seu direito de ser candidato presidencial, a Globo defende em editorial o “homicídio sumário” do líder de todas as pesquisas, que seria eleito no primeiro turno da eleição.

O editorial d´O Globo deste sábado 18.8 [Eleição depende de desfecho rápido no caso Lula], que transmite o senso comum de toda a mídia golpista ante decisão da ONU, evidencia o pânico que abateu a ditadura jurídico-midiática com a consolidação da consciência mundial de que Lula é um preso político que tem seus direitos civis arbitrariamente cassados porque representa a possibilidade de interromper o estado de exceção para dar início à restauração democrática do Brasil e à reconstrução econômica e social do país.

Sardenberg e a imodéstia dos idiotas

Por Eugênio Aragão, no blog Diário do Centro do Mundo:

Como dizia Nelson Rodrigues, com sarcasmo que lhe era próprio, há situações em que os idiotas perdem a modéstia. Nesta semana, a balbúrdia dos idiotas chegou a tirar nosso sono. Esmeraram-se na idiotice um suposto supremo magistrado, um candidato militar a presidente da república e um jornalista de arrogante desconhecimento do direito internacional.

Decisão da ONU tem força política e moral

Por Eduardo Maretti, na Rede Brasil Atual:

“É uma grande vitória do ex-presidente Lula e de seus advogados, e também dos direitos humanos e fundamentais e da Constituição brasileira. Mais do que isso, é um sinal muito forte de que no meio jurídico internacional vem se formando uma maioria crítica aos abusos que vêm ocorrendo no Brasil não somente contra Lula, mas também contra os próprios direitos humanos, por parte do sistema de Justiça.”

Candidato do "Novo" incita crime contra MST

Por João Filho, no site The Intercept-Brasil:

Se há algo que me tira do sério são os abutres que têm surgido no cenário eleitoral querendo se aproveitar da carniça que virou a política brasileira nos últimos anos. Aqueles que se vendem como novidade para enfeitiçar o eleitor cansado, perdido e que não se sente representado por ninguém. Aberrações como João Doria Jr. e o partido Novo, por exemplo, se apresentam com alguns penduricalhos pretensamente inovadores, mas na essência representam o que há de mais antiquado. Não há novidade quando empresários e banqueiros milionários - que enriqueceram à sombra da velha política - abrem mão de salário público e fundo partidário para poder arrotar superioridade moral. O que há é demagogia. Tentam conferir um ar de anti-establishment para si próprios, mas nasceram e se criaram dentro do sistema e nenhuma das novidades propostas pretende arranhar seus privilégios.

Decisão da ONU e a 'fake news' da mídia

Por Conceição Lemes, no blog Viomundo:

Paulo Sérgio Pinheiro é diplomata aposentado, foi ministro de Direitos Humanos no governo Fernando Henrique Cardoso e atua no âmbito da Organização das Nações Unidas (ONU).

Em entrevista à repórter Marilu Cabañas, da Rádio Brasil Atual, sobre a decisão do Comitê de Direitos Humanos da ONU, que reafirma os direitos de Lula ser candidato à Presidência, Pinheiro observou:

“É claro que a grande imprensa vai dizer que não vale, que é só mais um órgão da ONU. Não é esse o caso. O Brasil se obrigou a cumprir as decisões exaradas pelo Comitê de Direitos Humanos. É uma decisão de um órgão que o Brasil reconheceu a sua competência”.

Foi para isso que prenderam o Lula?

Por Ricardo Kotscho, em seu blog:

Notícia publicada neste sábado na coluna de Mônica Bergamo, na Folha, confirmando informações anteriores:

“A pesquisa da XP Investimentos divulgada na sexta, confirmou sondagens de bancos e administradoras de fundos que mostram a real probabilidade de um segundo turno entre Fernando Haddad (PT-SP), “como candidato de Lula”, e Jair Bolsonaro (PSL-RJ).

Qual é a surpresa? Desde a primeira pesquisa para as eleições presidenciais no ano passado, o ex-presidente Lula, com ampla vantagem, seguido de Jair Bolsonaro, lideram todos os levantamentos divulgados até aqui.

A greve de fome nas mãos do STF

Foto: Mateus Meneses
Por Carol Proner

Juntamente com outros membros da Associação Brasileira de Juristas pela Democracia – ABJD, visitaremos nesta terça-feira, dia 14 de agosto, os sete militantes da Via Campesina e de movimentos urbanos que completam 15 dias de greve de fome pela libertação de Lula e pelo direito de que seja candidato.

A decisão extrema assumida por Zonália, Jaime, Vilmar, Rafaela, Frei Sérgio, Luiz Gonzaga e Leonardo, de colocarem em risco a própria vida em prol de uma causa popular e nacional é não apenas comovente como também emblemática para entender o gravíssimo momento que vive o país.

Lula e os custos da omelete

Por Tereza Cruvinel, no Jornal do Brasil:

Quem pensou que Lula iria para a forca como um cordeirinho se enganou.

Tendo sido condenado na ausência de provas incontestes, conforme juízo de notáveis juristas nativos e estrangeiros, tendo tido a sentença confirmada em tempo anormalmente célere pela segunda instância, e sido preso antes do trânsito da sentença em julgado, como prevê a Constituição, Lula decidiu não morrer de véspera.

Ao se manter candidato, deu um nó no sistema, obrigando-o a lidar com as feitiçarias que fez para se livrar dele.