sábado, 27 de outubro de 2018

Vitória da democracia ao alcance das mãos

Camila Pitanga virando votos na Feira de
São Cristóvão com o Baralho Vira Voto
Editorial do site Vermelho:

A cada hora, desde os últimos três dias, cresce, se agiganta a onda pró democracia. Ela traduz uma tomada de posição de amplos setores da sociedade brasileira contra a ameaça de retrocesso civilizatório representada pelo candidato da extrema direita, Jair Bolsonaro.

Há um rumor nas ruas, nas casas, nas redes sociais. Há um rumor por toda parte, as pessoas se movimentam em ritmo de urgência, de emergência. Há um mutirão de milhões pedindo e virando votos.

A mensagem é uma só: a democracia corre risco e só há um meio de salvá-la: votar, assegurar a vitória da chapa Fernando Haddad-Manuela d’Ávila.

E o programa econômico de Bolsonaro?

Por Juliane Furno, no jornal Brasil de Fato:

Apologia à tortura, perseguição aos seus adversários, autoritarismo, machismo, homofobia, discriminação racial, falta de competência, corrupção e sonegação de impostos poderiam já ser bons motivos para não depositar seu voto no candidato Jair Bolsonaro (PSL). No entanto, há muito mais coisas embaixo do tapete.

Bolsonaro não significa um retrocesso desmedido para o País apenas dos pontos de vista político e moral. Esse candidato representa o que há de pior em termos de propostas para a economia brasileira, de saídas para a crise econômica e de solução aos principais problemas apontados pela população brasileira, como saúde e educação.

Bolsonaro é uma ameaça ao "Mais Médicos"

Política da bota: nova exigência neoliberal

Por Joaquim Ernesto Palhares, no site Carta Maior:

O Brasil corre sério risco de, na próxima semana, eleger um governo notoriamente fascista, e não apenas de extrema-direita como o que se vê nos Estados Unidos, Itália, Polônia e, possivelmente, na França e na Argentina. Um governo sem qualquer respeito às instituições, calcado no discurso militar e na prática da violência.

sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Sabatina com Haddad na TVE da Bahia

Oligarquia em pânico no Rio Grande do Norte

Por Altamiro Borges

A decrépita oligarquia do Rio Grande do Norte está desesperada. No primeiro turno, vários dos seus caciques foram derrotados nas urnas e uma liderança popular, a senadora Fátima Bezerra (PT), quase venceu a eleição para o governo estadual. Agora, para evitar a confirmação da derrota, a direita potiguar partiu para o tudo ou nada, desafiando inclusive o Judiciário. Nesta quinta-feira (25), a Justiça Eleitoral proibiu a distribuição de um folheto mentiroso produzido pelas campanhas de Jair Bolsonaro e de Carlos Eduardo Alves, que hoje compõem o campo do fascismo no Estado. A decisão, porém, está sendo desrespeitada pelos jagunços da direita.

Mídia e Judiciário fizeram brotar o fascismo

Por Bepe Damasco, em seu blog:

Chega ser bizarro ler e ouvir notícias sobre a preocupação da mídia monopolista com as fake news. Haja cinismo! De repente, justamente a maior propagadora de notícias falsas do país resolve recorrer a agências de checagem para avaliar a veracidade de alguns lixos que circulam nas redes sociais nestas eleições.

Como não acredito em milagres, estou longe de me comover com a súbita conversão da Globo, dos jornalões e das revistas em fiscais da informação de qualidade, em paladinos da garantia do direito da sociedade de acessar fatos e não fakes.

Em defesa da democracia e do Brasil

Por Manoel Dias 

O Trabalhismo, vítima das intrigas internacionais e do golpe de Estado de 1964, tem como suas principais características: a vanguarda da Democracia e dos direitos da classe trabalhadora.

Sofremos com as aves de rapina e o conluio internacional que queriam a entrega da Petrobras e levaram Getúlio Vargas ao suicídio.

Sofremos com o golpe orquestrado há 54 anos, que derrubou o presidente João Goulart, que rasgou a Constituição e os direitos democráticos; que institucionalizou a tortura, a barbárie e a bestialização.

Sofremos com inúmeros amigos, exilados, desaparecidos e assassinatos.

Bolsonaro foge de debate e as TVs aceitam

Da Rede Brasil Atual:

Desde a eleição de 1989, a primeira para Presidente da República após 21 anos de ditadura, o processo eleitoral no Brasil é marcado pelos debates entre os candidatos a prefeito, governador e presidente, com particular interesse no segundo turno, quando a participação de apenas dois postulantes ao cargo torna o debate mais propositivo. Isso até 2018. Agora, a eleição para presidente ficará marcada pela recusa do candidato Jair Bolsonaro (PSL), líder nas pesquisas de intenção de voto, em participar de debates contra seu adversário.

Vai virar! A democracia vencerá!

Salvador (26/10/18) lota suas ruas para receber Fernando Haddad
no Grande Ato da Virada. Foto: Ricardo Stuckert
Por Dilma Rousseff, em seu site:

As pesquisas desta semana estão mostrando que é possível uma virada nesta eleição. Tanto o Ibope quanto o Vox Populi indicam que a opinião de uma parte significativa dos eleitores está mudando. Entre segunda e terça-feira, a diferença entre os dois candidatos tinha diminuído para 5 pontos percentuais e, neste momento, é possível que já seja bem menor. Há sinais claros de que pode ocorrer uma inversão.

O candidato que representa a violência e a extrema-direita, Jair Bolsonaro, está perdendo apoio à medida que suas ideias e seu caráter se tornam mais conhecidos da população.

Brasil dos militares ou Alemanha de Hitler?

Por Ricardo Kotscho, em seu blog:

Em seus delírios autoritários, Jair Bolsonaro já prometeu fazer o Brasil voltar a viver no paraíso de 40, 50 anos atrás, “quando não havia violência nem corrupção”.

Eram os tempos da ditadura militar a que o capitão serviu, antes de ser afastado do Exército, tempos tão violentos e corruptos como hoje, só que a imprensa na época não podia noticiar porque era censurada.

Com a vitória na eleição já praticamente garantida, Bolsonaro deixou bem claro no domingo, em seu apoteótico discurso ao vivo pelo celular, na avenida Paulista, que não é candidato a presidente, da República, mas a ditador.

Judiciário direitista censura universidades

O TRE exigiu a retirada de uma bandeira antifascista na UFF
Por Jeferson Miola, em seu blog:

O judiciário brasileiro está bolsonarizado – é uma obviedade que nem precisaria ser repetida.

Juízes nazi-bolsonaristas promovem censura prévia no atacado, proíbem o livre debate e suspendem a liberdade de reunião e de opinião em várias universidades brasileiras.

Tribunais e juízes de vários estados, em ordem unida, proibiram atividades acadêmicas de universidades junto às comunidades onde estão instaladas.

As mentiras sobre os empréstimos do BNDES

Por Marcelo Manzano, no site da Fundação Perseu Abramo:

Especialmente durante os períodos eleitorais, circulam pela internet uma coleção de cards para o Wattsapp ou posts do Facebook disseminando mentiras a respeito dos empréstimos do BNDES para outros países, insinuando que o banco estaria entregando dinheiro público (impostos pagos por todos nós) a governos de esquerda de outros países.

Trata-se, entretanto, de uma enorme bobagem, resultado da má-fé dos adversários políticos do PT que se aproveitam da complexidade do assunto para disseminar informações falsas que em última instância prejudicam o BNDES e o próprio Brasil. Vejamos porque:

O candidato dos capitalistas

Por Umberto Martins, no site da CTB:

Sob o ponto de vista marxista as eleições são uma expressão da luta de classes, um momento em que sobressai o entrechoque de interesses econômicos - e por extensão sociais e políticos - divergentes. Um fenômeno que keynesianos batizaram de conflito distributivo, um elegante eufemismo para o conceito adotado por Karl Marx, temido e condenado com virulência pela ideologia burguesa dominante.

'Ditadura de 1964 não soava tão ameaçadora'

Por Mino Carta e Sergio Lirio, na revista CartaCapital:

Desde a última entrevista a CartaCapital de Celso Amorim, ex-chanceler e ex-ministro da Defesa, as circunstâncias mudaram radicalmente. Não se discute mais a vitória de um candidato progressista, mas a preservação das bases mínimas da civilização. Embora reconheça a cegueira coletiva e a ignorância reinante, Amorim ainda acredita haver tempo de despertar consciências. “O mais importante neste momento é salvar a democracia.”


Com quem anda o Doria?

quinta-feira, 25 de outubro de 2018

Não adianta pedir perdão daqui a 50 anos

Por Eleonora de Lucena, no site Tutaméia:

Ninguém poderá dizer que não sabia. É ditadura, é tortura, é eliminação física de qualquer oposição, é entrega do país, é domínio estrangeiro, é reino do grande capital, é esmagamento do povo. É censura, é fim de direitos, é licença para sair matando.

As palavras são ditas de forma crua, sem tergiversação - com brutalidade, com boçalidade, com uma agressividade do tempo das cavernas. Não há um mísero traço de civilidade. É tacape, é esgoto, é fuzil.

Para o candidato-nojo, é preciso extinguir qualquer legado do iluminismo, da Revolução Francesa, da abolição da escravatura, da Constituição de 1988.

Bolsonaro e falanges anunciam o que farão

Como seria o Brasil de Bolsonaro

Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:

Com a Câmara Federal presidida por um dos filhos do presidente da República e o Senado pelo outro filho, o Brasil virou uma dinastia militar-civil-teocrática desde que Jair Bolsonaro chegou ao poder. A expressão “estado policial” é a exata tradução do que vivemos: violência, repressão e banhos de sangue se tornaram parte do cotidiano do brasileiro.

Depois que o presidente Jair liberou as armas de fogo para toda a população, os atentados a bala, antes raros no país, tornaram-se frequentes. A exemplo do que acontecia nos Estados Unidos de Donald Trump, que não foi reeleito, pelo menos um massacre por mês é perpetrado. O número de pessoas, muitas delas crianças, atingidas por tiros acidentais dentro de casa se multiplicou em 3000%.

"Neutralidade" é o último refúgio do canalha

Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

O “manifesto” de Eduardo Jorge anunciando seu voto nulo é a pá de cal numa carreira que nunca decolou por motivos que vão ficando mais óbvios a cada vez que ele reaparece, de quatro em quatro anos.

Intitulada “Asterix”, sabe Deus por quê, é um amontoado de equívocos, clichês e desculpas para ser covarde diante do fascismo.

Na miopia de Eduardo, as eleições de 2010 e 2014 foram entre “dois partidos de orientação socialista”.