sexta-feira, 23 de agosto de 2019

A soberania queima junto com a Amazônia

Por Dilma Rousseff, em seu site:

A devastação da floresta amazônica é uma face assustadora da destruição da soberania nacional. É um crime de lesa-pátria cometido pelo governo Bolsonaro. A derrubada de árvores e as queimadas, sob a inoperância tolerante do governo, representam uma agressão à soberania nacional tão grave como a venda de empresas públicas estratégicas brasileiras como a Petrobrás, prevista para ocorrer até 2022. A catástrofe ambiental e as privatizações são perigosas, porque algumas decisões econômicas podem ser revistas e revogadas, mas a extinção da maior floresta tropical do mundo e a venda da sétima empresa de Petróleo do planeta são irreversíveis.

O curso de comunicação do Barão de Itararé

Do site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

No dias 29, 30 e 31 de julho, o Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé reuniu mais de 60 pessoas, oriundas de 13 estados do país, para discutir estratégias de comunicação sob o governo Bolsonaro. Realizado na sede da entidade, em São Paulo, o IV Curso Nacional de Comunicação reuniu lideranças políticas e de movimentos, além de referências de áreas como economia, juventude, Internet, mundo do trabalho e, claro, comunicação, totalizando três dias de debates com um público formado por jornalistas, profissionais de comunicação do mundo sindical, midiativistas e estudantes.

Bolsonaro jogou gasolina na floresta

Editorial do site Vermelho:

Existem, basicamente, dois fatores para se explicar a extensão das queimadas nas florestas brasileiras. Um é a sazonalidade, o ciclo da seca que nesta época do ano castiga a região. Outro é a atitude do presidente Jair Bolsonaro de tocar fogo nos instrumentos de preservação do meio ambiente, como a demissão intempestiva do presidente do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Ricardo Galvão, e sua birra com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

500 dias de injustiça com Lula preso

Por Celso Amorim, na revista CartaCapital:

Em 7 de abril de 2018, o ex-presidente Lula era preso em São Bernardo do Campo e levado para a sede da Polícia Federal em Curitiba. Era a culminância de um processo, conduzido pela mídia e por uma parte do Poder Judiciário, que se iniciara, havia pouco mais de dois anos, com as manobras que levaram à deposição da presidenta Dilma Rousseff por meio de um impeachment sem crime de responsabilidade. O objetivo, em ambos os casos, era golpear o projeto político, várias vezes vitorioso nas urnas, de trazer maior justiça e igualdade à sociedade brasileira.

Impeachment de Bolsonaro vai crescer

O presidente que trabalha contra seu país

Moro é mentiroso ou criminoso?

Amazônia queima e Europa reage

A entrevista de Lula à TV 247

Por onde anda o general Mourão?

Deltan só dorme “à base de remédio”

Por Altamiro Borges

Em uma nota curtíssima, intitulada “A insônia de Deltan”, a jornalista Bela Megale revelou em sua coluna no jornal O Globo nesta quinta-feira (22):

Chefe da força-tarefa da Lava-Jato, o procurador Deltan Dallagnol confidenciou a amigos que, recentemente, só consegue dormir à base de remédio. Na semana passada, o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) desarquivou uma reclamação disciplinar contra Deltan e seu colega, Roberto Pozzobon, devido aos diálogos revelados pelo site “The Intercept”. Ainda há outras representações contra o investigador que serão analisadas. Os processos podem culminar no afastamento do chefe da Operação Lava-Jato.

Imagem do Brasil arde na mídia mundial

"Brasil no inferno", cartum de Arcadio Esquivel, San José (Costa Rica)
Por Altamiro Borges

O “capetão” Jair Bolsonaro, com a sua repulsa à preservação ambiental, o seu incentivo à violência e ao ódio e o seu “piriri verborrágico”, caminha rapidamente para se tornar um pária no planeta. Nesta semana, devido às criminosas queimadas incentivadas pelo seu governo e praticadas por seus seguidores ruralistas, o Brasil virou destaque na imprensa internacional. Como registra o jornal espanhol El País, “a Amazônia brasileira arde em ritmo recorde” – e, junto com a floresta e seus animais, a imagem do país também é queimada.

quinta-feira, 22 de agosto de 2019

"Jornalixo" do JN compara Lula a Bolsonaro

Por Altamiro Borges

O Jornal Nacional, o telejornal de maior audiência no país, expressa fiel e caninamente a opinião da famiglia Marinho, dona do império global. Willian Bonner, o âncora do noticiário, é apenas um ‘laranja’ da TV Globo. O que ele fala, em tom quase sempre formal e grave, é o que pensam os patrões.

Na edição desta segunda-feira (19), o famoso apresentador teve a caradura de comparar a política ambiental do devastador Jair Bolsonaro com a conduzida pelo governo Lula. Na reportagem sobre as aterrorizantes queimadas e desmatamentos em várias regiões do país, Willian Bonner fez questão de citar o ex-presidente.

Petrobras e pré-sal na mira de Bolsonaro

Por Umberto Martins

A equipe econômica do governo anunciou quarta-feira (21) um plano para privatização da Petrobras até o final do mandato de Bolsonaro em 2022. O presidente da extrema direita, comprometido com a agenda privatista, não descartou a possibilidade ventilada pelo Ministério da Economia. Disse que vai avaliar a proposta que será apresentada pelo ministro Paulo Guedes, e verificar o "custo-benefício" da medida.

"A ideia é abrir o Brasil", disse em conversa com jornalistas na saída do Palácio da Alvorada, pela manhã. "O governo estuda tudo, nós temos que nos preparar para qualquer coisa", disse.

A crescente mobilização por Lula Livre

Sobre política, distração e destruição

Por Silvio Almeida 

O atual governo tem 3 núcleos:

1. O ideológico-diversionista. Serve apenas para manter o moral da “tropa” em alta, dando representatividade e acomodação psicológica a quem realmente acredita que o Brasil é socialista, que existe ideologia de gênero ou que a terra é plana. Serve também para causar indignação e tristeza nos “progressistas” e, assim, desviar a atenção das questões centrais manejadas pelos núcleos 2 e, especialmente, pelo 3.

EBC: privatizar ou presentear?

Por Tereza Cruvinel

A lista das empresas que o ministro Paulo Guedes quer privatizar ainda este ano é uma salada mista e mal misturada, que não resiste a um escrutínio severo sobre as razões do governo para se livrar de tais ativos e transferi-los ao setor privado.

Algumas delas não desenvolvem atividade econômica propriamente dita, o que as torna desprovidas de interesse para os investidores.

É o caso da Engea e da ABGF, que depois comentarei.

Outras, se vendidas, deixarão o Estado desarmado em áreas cruciais, como informatização e tecnologia digital. É o caso da Dataprev e do Serpro. Mas quero falar mais é da EBC - Empresa Brasil de Comunicação, que só pode ter sido colocada ali para ser presenteada a alguém.

Como deter Bolsonaro?

O "bloqueio total" de Trump à Venezuela

A boca incendiária de Bolsonaro acusa ONGs

Por Fernando Brito, em seu blog:

Nos velhos humorísticos, Ofélia, a mulher de Fernandinho, “só abria a boca quando tinha certeza”, o que não a impedia de falar bobagens a três por quatro.

O sr. Jair Bolsonaro fala bobagens em escala planetária mas, ao contrário de Ofélia, protege sua irresponsabilidade dizendo que “não pode provar nada”.

Hoje, para arranjar culpados pela escalada de queimadas que está devastando o país, saiu-se com a história de que isso poderia ser uma “vingança das ONGs” que perderam repasses federais para seus projetos.