quinta-feira, 5 de setembro de 2019

Qual é o limite da fé na política?

A urgência da CPI da 'República de Curitiba'

Por Jeferson Miola, em seu blog:     

Com as evidências de ilegalidades e crimes praticados por procuradores e procuradoras da República, a força-tarefa da Lava Jato se tornou tóxica, e passou a ser uma ameaça letal ao desempenho do Ministério Público Federal.

A instituição foi gravemente abalada pela ação nefasta daqueles agentes públicos que atuam como integrantes de uma organização criminosa, acumpliciam-se na omissão dos próprios crimes, partidarizam investigações, conspiram contra o ordenamento jurídico e corrompem o sistema de justiça do país [aqui].

Carta a um eleitor que errou em 2018

Por Ayrton Centeno, no jornal Brasil de Fato:

Fechado o oitavo mês de governo, 25% dos eleitores de Jair Bolsonaro saltaram do barco furado. Não querem ouvir falar no cidadão. Hoje, não votariam naquele em quem acreditaram talvez até fazendo selfie com arminha. Não é a eles que me dirijo nestas mal traçadas. Penso mais naqueles eleitores que erraram mas ainda não deram o braço a torcer. Pelo menos em público. É lícito supor que, no escurinho da memória, boa parte deve ranger os dentes. É a eles e aos que se remoem em dúvidas que quero falar.

A promiscuidade de Dallagnol com empresas

As pretensões políticas de Luciano Huck

Bahia vai debater os desafios da comunicação

Do site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

Em novembro, a Bahia sedia o seminário Os desafios da comunicação nas administrações públicas. Realizado pelo Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, o evento ocorre em Salvador, nos dias 29 e 30, com a proposta de promover a troca de ideais, a extração de ensinamentos e a reflexão sobre as experiências em comunicação nos governos, tratando o tema da comunicação com uma dimensão estratégica para as administrações públicas.

A trajetória parlamentar de Audálio Dantas

Da revista Fórum:

O jornalista e escritor Audálio Dantas se tornou conhecido nacionalmente em função de sua atuação na luta contra a ditadura militar. Após o assassinato do também jornalista Vladimir Herzog nos porões da ditadura, em outubro de 1975, Audálio, à época presidente do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, foi presença marcante para ajudar a desmascarar o governo militar, que forjou o “suicídio” de Herzog.

O avanço dos militares na política

Por Victor Ohana, na revista CartaCapital:

Entre abril e maio deste ano, militares compunham um grupo radicalmente insatisfeito com o presidente Jair Bolsonaro (PSL). O descontentamento generalizado colocou o Brasil à beira de uma crise institucional. Uma combinação explosiva de setores, disse reportagem da revista Veja, em 12 de agosto: foi preciso que o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, interviesse para negociar um “Pacto Pela Democracia”.

Ele só queria um chocolate

Por Márcia Acioli, no site Outras Palavras:

Saiu na rádio. Um adolescente de 17 anos foi amordaçado, torturado e chicoteado nu em um supermercado pela tentativa, TENTATIVA de roubar um chocolate no Supermercado Ricoy em São Paulo. Não precisou ser anunciado, o adolescente é negro, todos sabíamos.

As cenas vazaram pelas redes sociais e causaram consternação e revolta. Mais dor a todos os jovens que, como ele, sofrem diariamente na pele violências múltiplas e impensáveis para um mundo dito civilizado. A brutalidade nos evidenciou, mais uma vez, que nos porões das casas grandes ainda existem muitas senzalas e a crueldade está autorizada por uma cultura impregnada pelo racismo.

Pesquisadores em alerta com crise no CNPq

Por Ana Luíza Matos de Oliveira, no site da Fundação Perseu Abramo:

A declaração do ministro da Ciência e Tecnologia Marcos Pontes de que o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) só tem recursos para pagar bolsas até o próximo sábado (31 de agosto) e que para o mês seguinte teriam que conseguir recursos de algum lugar deixou bolsistas desesperados. O quadro já era de se esperar dados os sucessivos cortes que o órgão tem sofrido, em especial em 2019, com a suspensão de editais e cortes de bolsas supostamente ociosas.

Brasil, China e a manipulação cambial

Por Lécio Morais, no site da Fundação Maurício Grabois:

Desde o último dia 26 de agosto que o Banco Central vem intervindo no mercado de câmbio com um novo instrumento. Em vez de usar swaps futuros, que ao fim de certo período, geralmente de 30 dias, paga um prêmio ao investidor se o dólar não se elevar, ele passou a vender dólares físicos. Isso impediu que o dólar ultrapasse a taxa de 4,20 reais – um número mágico que tem mais razões psicológicas do que financeiras.

Neocolonialismo e dinastia autocrática

Por Marco Aurélio Cabral Pinto, no site Brasil Debate:

1. Neocolonialismo como resposta ao projeto brasileiro

Não é possível se entender o que acontece no Brasil sem que se leve em consideração a dinâmica do sistema internacional. A estrutura do sistema confunde-se com a hierarquia estabelecida entre as sociedades territoriais. Esta hierarquia pode ser descrita como topologia nas dimensões poder-dinheiro-espaço-tempo. A análise histórico-estrutural toma as transformações nesta topologia como objeto de estudo – as acelerações na acumulação de poder e riqueza, descritas e explicadas no espaço concreto e no tempo histórico das experiências específicas.

quarta-feira, 4 de setembro de 2019

Damares da Goiabeira é criticada pela ONU

Por Altamiro Borges

A ministra Damares Alves, que jura ter visto Jesus Cristo em uma goiabeira, deu uma reduzida no seu besteirol quase diário. Talvez seguindo as ordens do “capetão”, ela preferiu sumir dos holofotes. Mas isto não significa que a “pastora" fundamentalista, que comanda o exótico Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, conteve sua postura autoritária e diminuiu suas medidas destrutivas e regressivas – anticivilizatórias.

Abril venderá Exame e prédio. E a Veja?

Por Altamiro Borges

Na semana passada, uma assembleia de credores aprovou o plano de recuperação judicial do Grupo Abril – que edita, entre outras revistas, a Veja. Homologado pela Justiça, o que deve ocorrer nos próximos dias, ele dará início a mais uma alienação de bens do ex-império midiático. Estão previstos leilões para a venda de três ativos: a revista Exame, especializada em economia e negócios; o histórico prédio da Marginal do Tietê, na capital paulista; e imóveis na região turística de Campos do Jordão, no interior de São Paulo.

"Roda Viva" com Glenn foi um vexame

As manobras dos EUA na Amazônia

Bolsonaro e a destruição do Brasil

Por Paulo Kliass, no site Vermelho:

As pesquisas de opinião demonstrando as quedas sucessivas na popularidade do Presidente da República guardam relação íntima com as opções que a equipe governamental tem feito desde a posse, há pouco mais de 8 meses. É óbvio que o estilo destrambelhado do ocupante do Palácio do Planalto e sua insistência em manter uma polarização permanente, com base em declarações relativas a temas de interesse exclusivo da extrema direita, contribuem também para esse rápido emagrecimento de sua base de apoio. No entanto a tragédia na dimensão do econômico e do social é uma das principais razões na elevação do descontentamento generalizado.

Sindicalismo à beira do abismo

Por Marcos Verlaine, no site do Diap:

As notícias em torno do futuro do movimento sindical não são boas. A julgar pela situação atual, o quadro não é positivo e sinaliza que não há saídas sem perdas. Mas como a política não é ciência exata, a lógica em curso pode ser alterada, desde que compreendida a tempo e em sua dimensão adequada. Isto é, é preciso ver o que fazer e tomar decisões.

A porta-voz pornográfica da Lava-Jato

Por Marcelo Zero

A entrevista do mundialmente consagrado jornalista Glenn Greenwald a pessoas que se autodenominam jornalistas no Programa Roda Viva foi um dos mais patéticos espetáculos da mídia brasileira.

A turminha desqualificada, com uma honrosa exceção, em vez de questionar sobre as aterradoras revelações da Vaza Jato, não desmentidas por ninguém, dedicou-se, com a empáfia beócia de um procurador “lavajateiro”, a criticar o único jornalista de verdade presente por, pasmem, fazer jornalismo.

Bolsonaro parece bêbado em porta de botequim