quinta-feira, 19 de setembro de 2019

Os reflexos do golpe de 2016 na saúde

Por Rodrigo Gomes e Cláudia Motta, na Rede Brasil Atual:

O Brasil teve a oportunidade de experimentar por três décadas a construção de um sistema universal de saúde baseado na ideia de que esse é um direito de todos e um dever do Estado. Mas, após três anos do golpe que em 31 de agosto destituiu definitivamente Dilma Rousseff da Presidência da República, essa construção corre grave risco e pode levar o país a uma situação de barbárie social.

Época recua diante da milícia bolsonarista

Por Altamiro Borges

O Grupo Globo, que edita a ‘Época’, acovardou-se diante da gritaria da famiglia Bolsonaro e das suas milícias digitais. Num primeiro momento, a revista divulgou uma nota afirmando que a reportagem sobre a nora do “capetão”, casada com o filhote 03, não havia ferido qualquer princípio ético. Mas diante das ameaças – sabe-se lá de que teor –, o império global emitiu um segundo comunicado pedindo desculpas ao clã. Com o recuo, a diretora de redação Daniela Pinheiro, o redator-chefe Plínio Fraga e o editor Marcelo Coppola pediram demissão da revista. O clima no Grupo Globo é de revolta entre os jornalistas com um mínimo de dignidade.

Bolsonaro quer congelar o salário mínimo

Charge: Gladson Targa
Por Altamiro Borges

E ainda teve trabalhador que acreditou na conversa fiada dos fascistas e votou em Jair Bolsonaro nas eleições de outubro de 2018. Passados quase nove meses de governo, muitos já estão rompendo o cordão umbilical com esse monstro. E motivos não faltam. O laranjal bolsonariano só tem maldades contra os assalariados. A última sacanagem é a intenção manifesta do governo de congelar o reajuste do salário mínimo. O aumento real já tinha sido extinto pela quadrilha que assaltou o poder após o golpe contra Dilma Rousseff. Agora, o "capetão", que é o fruto fascista daquele golpe, quer acabar com a reposição das perdas inflacionárias. É uma sacanagem que justifica explosões de revolta!

quarta-feira, 18 de setembro de 2019

Bolsonaro pode passar vexame na ONU

CPI das fake news apavora clã Bolsonaro

Por Altamiro Borges

Ninguém mais duvida de que o uso massivo de mensagens digitais mentirosas, as famosas fake news, teve papel decisivo na vitória do fascista Jair Bolsonaro nas eleições de outubro passado. Sem tempo de tevê no horário eleitoral, sem estrutura partidária e fugindo dos debates, principalmente após a facada em Juiz de Fora, o político tosco e fisiológico, conhecido deputado do baixo clero, usou e abusou das redes sociais na sua sombria campanha.

A volta das filas de desempregados

Guedes mentiu sobre 'reforma' da Previdência

Temer admite golpe pra limpar sua biografia

O pensamento ortodoxo só dá vexame

Por Luiz Gonzaga Belluzzo, na revista CartaCapital:

Em minhas peripatéticas incursões nos labirintos da mídia nativa, topei com instigantes manifestações da sabedoria econômica. Na segunda-feira, 9, entreguei-me à leitura do artigo assinado por três expoentes da turma “Arrocha que Vai”, uma defesa empolgada da chamada PEC do Teto. Assinam o texto Marcos Lisboa, Marcos Mendes e Marcelo Gazzano.

Entre as descobertas dos insignes cientistas da sociedade, encontrei uma pérola digna de incrustar a coroa do pensamento econômico, outrora dominante, hoje contestado em seu próprio campo. Dizem os sabichões: “O Brasil cresce pouco há quatro décadas. Até a década de 1970, a expansão da economia decorria, em boa medida, do aumento acelerado da população em idade de trabalhar. Esse ciclo se encerrou”.

Bolsonaro oficializa jaguncismo no campo

Editorial do site Vermelho:

É impossível não constatar uma insânia no gesto do presidente Jair Bolsonaro de sancionar o Projeto de Lei que permite a proprietários de imóveis rurais a posse de armas de fogo em toda extensão da propriedade. Pela nova Lei, prevalece o primado da força sobre o bom senso, a égide da lógica incivilizada do faroeste. Ela desconsidera o histórico brasileiro de violência no campo, produto de uma estrutura social profundamente injusta que tem no monopólio da terra um dos pilares principais.

O poder das milícias no Brasil

Um bate-papo com Fernando Morais

A reação aos médicos cubanos dá vergonha

As cabeçadas de Paulo Guedes e Sergio Moro

A Esfinge da organização sindical

Por João Guilherme Vargas Netto

Em 1950 o matemático Norbert Wiener lançou nos Estados Unidos seu livro: “Cibernética e sociedade: o uso humano de seres humanos” em que pessimistamente dizia que “a máquina automática representa o equivalente econômico perfeito do trabalho escravo. Qualquer trabalho que concorra com o trabalho escravo deve aceitar as condições econômicas do trabalho escravo.”

terça-feira, 17 de setembro de 2019

O complô dos EUA para derrubar o Papa

Por Eduardo Febbro, no site Carta Maior:

“Para mim, é uma honra que os norte-americanos me ataquem”, disse o Papa Francisco quando o jornalista francês Nicolas Senèze, correspondente do diário católico La Croix em Roma, mostrou a ele o livro-reportagem sobre o complô estadunidense contra o seu papado, durante a viagem de avião que os levou a Moçambique. O título da obra é “Como a América atua para substituir o Papa” (o título original é “Comment l’Amérique veut changer de Pape”).

Depois do senhor Guedes e de seu capitão

Por José Luís Fiori, no site Outras Palavras:

"Existe uma pergunta parada no ar: o que passará no país quando a população perceber que a economia brasileira colapsou e que o programa econômico deste governo não tem a menor possibilidade de recolocar o país na rota do crescimento?". J.L.F. “A danação da história e a disputa pelo futuro”, Jornal do Brasil, 6/6/19

No início dos anos 90, na véspera de sua dissolução, a União Soviética tinha 293 milhões de habitantes, e possuía um território de 22.400.000 km, cerca de um sexto das terras emersas de todo o planeta. Seu PIB já tinha ultrapassado os dois trilhões de dólares, e a URSS era o segundo país mais rico do mundo, em poder nominal de compra. Além disso, era a segunda maior potência militar do sistema internacional, e uma potência energética, o maior produtor de petróleo bruto do mundo. Possuía tecnologia e indústria militar e espacial de ponta, e tinha alguns dos cientistas mais bem treinados em diversas áreas, como a física de altas energias, medicina, matemática, química e astronomia. E, finalmente, a URSS era a potência que dividia o poder atômico global com os Estados Unidos. Mesmo assim, foi derrotada na Guerra Fria, sendo dissolvida no dia 26 de dezembro de 1991, e depois disto, durante uma década, foi literalmente destruída.

A arapuca das páginas amarelas da Veja

Por Leandro Fortes

As páginas amarelas da revista Veja exercem, para a esquerda, um fascínio semelhante ao que aquelas armadilhas luminosas que, colocadas estrategicamente sobre a mesa, atraem e torram insetos distraídos.

Mesmo no auge de sua popularidade nefasta, quando era praticamente o braço armado das classes dominantes contra os governos do PT, as amarelas conseguiam seduzir quadros da esquerda para seu abismo editorial.

Deltan e a procuradora que assumiu complô

Por Jeferson Miola, em seu blog:   

Em mensagem a Deltan Dallagnol, a procuradora da República Thaméa Danelon assumiu sua participação ativa num complô para derrubar o ministro do STF Gilmar Mendes.

A nova revelação do Intercept não deixa dúvidas: Thaméa se associou criminosamente a um advogado [Modesto Carvalhosa] para tramar o pedido de impeachment de um ministro da Suprema Corte do país.

Modesto Carvalhosa é um defensor canino da Lava Jato e, por extensão, da Fundação que Deltan Dallagnol criara com R$ 2,5 bilhões da Petrobrás [e mais outros 6 bilhões da Odebrecht] para indenizar acionistas minoritários da estatal que, por coincidência, tinham seus interesses defendidos por ele mesmo, Carvalhosa.

PSL de Bolsonaro teme a CPI das fake news?

Do blog Socialista Morena:

Os parlamentares do PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro, obstruíram nesta terça-feira a sessão da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) das fake news que iria discutir seu plano de trabalho. Primeiro os bolsonaristas tentaram anular a sessão anterior e, em seguida, impediram a votação da ata da reunião. É de se perguntar: por que o partido de Bolsonaro teme tanto a investigação das fake news, se eles mesmos vivem acusando a imprensa comercial de produzi-las?