terça-feira, 24 de setembro de 2019

Bolsonaro erra na forma e no conteúdo

Bolsonaro mentiu para o mundo na ONU

Bolsonaro na ONU: ódio, mentiras e calúnias

Por Umberto Martins, no site da CTB:

O discurso de Jair Bolsonaro na abertura da assembleia da ONU, em Nova York, nesta terça-feira (24), não surpreendeu nem fugiu à regra. Como era de se esperar, foi temperado com ódio, mentiras e infâmias.

As mentiras

Numa referência aos governos Lula e Dilma (que foi deposta por um golpe de Estado em 2016, como admitiu recentemente o próprio Michel Temer), o líder da extrema direita brasileira afirmou que, quando chegou ao Palácio do Planalto, o “Brasil estava à beira do socialismo” e sob orientação do Foro de São Paulo, que caracterizou como uma “organização criminosa, criada por Fidel Castro, Lula e Chávez, para difundir e implementar o socialismo na América Latina”.

CPI das fake news é o pavor do PSL

Witzel será julgado por corte internacional?

Imprensa mundial critica Bolsonaro na ONU

Por Olímpio Cruz, no site PT no Senado:

O discurso do presidente Jair Bolsonaro na abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas provocou reações de correspondentes estrangeiros e recebeu cobertura reativa da imprensa internacional, chamada de mentirosa pelo líder brasileiro, apresentado como de extrema-direita por vários veículos. As negativas de Bolsonaro sobre a crise amazônica receberam amplo destaque, por conta das fotos de satélite, inclusive da Nasa, que registraram o aumento dos incêndios e desmatamento nos últimos dois meses no Brasil.

Decisões da plenária nacional Lula-Livre

As digitais das Forças Armadas

Por Roberto Amaral, em seu blog:

Em país cujo presidente, militar, governando com militares, é notório desafeto da democracia, exalta ditadores e ditaduras e entroniza no pódio de herói nacional um torturador; quando um filho desse presidente, com mandato parlamentar, anuncia que bastam um cabo, dois soldados e um jipe para fechar o Congresso e o STF, e um outro rebento, conselheiro in pectore do presidente, declara que na democracia as reformas não se fazem na velocidade de seu desejo, devem ser bem recebidas as declarações do general Mourão, vice-presidente da República segundo as quais não haveria, no Brasil de hoje, qualquer ameaça de golpe militar. Diz-nos: “Vocês precisam entender que, em determinados momentos da História, isso funcionou [intervenções militares]. Hoje, não funciona mais. O Brasil é muito complexo, uma sociedade complexa. Não é assim, ‘pô’, manda ligar o motor, fecha o Congresso, fecha isso, fecha aquilo, e muda tudo” (Correio Braziliense, 15/09/2019).

A batata de Bolsonaro está no forno?

Por Tereza Cruvinel

“Parece que colocaram tranquilizante na água do nosso povo”, disse há poucos dias a bem vivida Elza Soares, filha dileta do povo.

Falava ela, é claro, da ausência de reação popular à altura do grande desastre que vem sendo o governo Bolsonaro.

Falo dessa pasmaceira intrigante com o ex-senador Lindbergh Farias e ele diz: “O que vai desatar a situação, como sempre, é a economia. Bolsonaro e Guedes já fracassaram. Agora é só uma questão de tempo”. Ele acha que as manifestações do dia 03 de outubro podem ser as maiores já chamadas pela oposição desde a posse de Bolsonaro.

Na ONU, Bolsonaro ou Olavo de Carvalho?

RJ: as crianças por trás das estatísticas

Mídia esconde jornada por Lula Livre

Por Altamiro Borges

No último sábado (21), no auditório do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, cerca de 300 representantes de 80 organizações sociais e políticas de todo o país participaram da “Plenária Nacional Lula Livre”. O encontro serviu para fazer um balanço das ações desenvolvidas até agora e para definir os próximos passos da luta pela libertação do ex-presidente. O primeiro ponto da pauta reforçou a ideia de que a mídia hegemônica é uma das maiores responsáveis pela prisão política mais importante do mundo na atualidade.

DCI morre; a primeira vítima de Bolsonaro

Por Altamiro Borges

Deixou de circular nesta segunda-feira (23) o Diário do Comércio, Indústria e Serviços (DCI), um dos jornais mais antigos da história do país. Fundado em 1934, o veículo era dedicado ao mundo dos negócios e empregava 29 profissionais. Estes foram informados sobre a extinção pela controladora Sol Panamby, empresa ligada à família do ex-governador Orestes Quércia. Vários fatores pesaram no fechamento – como a explosão da internet, erros gerenciais e a prolongada crise econômica do país. Mas também influiu a decisão do vingativo Jair Bolsonaro de asfixiar a imprensa. Dá para dizer que o DCI é a primeira vítima fatal do governante fascista na mídia nativa.

segunda-feira, 23 de setembro de 2019

Histeria e balbúrdia na CPI das fake news

Huck entra no lotado caldeirão da direita

Por Fernando Brito, em seu blog:

A Folha noticia que o apresentador Luciano Huck “intensificou sua movimentação política nos últimos meses, em sinal de que a candidatura [à Presidência] é uma vontade mais viva do que nunca.”

Pode ser verdade, pode ser mentira, como lhe convém manter por enquanto.

Até agora, aparentemente quer o papel de “Fernando Henrique de auditório”, o de liberal com tinturas sociais, como dizia o pavão-tucano, com um caminhão de prêmios do sabão em pó.

O problema é que o caldeirão onde se cozinham as candidaturas da direita está parecendo piscina de clube em dia de sol.

Já é hora de pensar no pós-Bolsonaro

Por Ricardo Kotscho, em seu blog:

Mais dia, menos dia, esse desgoverno assassino acaba.

E depois? O que será do Brasil?

Quase todo mundo já percebeu que o governo já não reúne a menor condição política, econômica, social, moral e mental de conduzir o país até 2022.

Está na hora de começarmos a pensar em como organizar o país sobre os escombros do período Bolsonaro.

Muita gente já está fazendo isso nos diferentes movimentos sociais da sociedade civil, que volta a se mobilizar em defesa da democracia.

Elite brasileira anda junto com criminosos

Moro, Witzel e o assassinato de Agatha

Mídia insiste na criminalização da política

Austeridade, desemprego e suicídios

Por Bruno Chapadeiro, no site Vermelho:

A História mostra que, com medidas de austeridade e crescentes taxas de desemprego estrutural, a miséria e a desigualdade social tendem a se agravar. Isso resulta, dentre outras mazelas, na elevação das taxas de suicídios. Seria um recurso sistêmico e (in)consequente de uma política higienista de “eliminação dos indesejáveis” – a redução dos extratos saturados do exército industrial de reserva e/ou do lumpemproletariado? Seria o suicídio “não um ato livre, mas ideológico”?