domingo, 26 de janeiro de 2020

O jogo de chantagens entre Moro e Bolsonaro

Por Fernando Brito, em seu blog:

Não adiantam mais declarações formais.

A disputa entre Sérgio Moro – e seu projeto político – e os planos de reeleição de Jair Bolsonaro chegou de vez à “Vila da Direita”, e as coisas já não estão mais como cochichos.

Todos estão acompanhando o que, agora, é claramente um jogo de chantagens.

Bolsonaro preocupa-se com que Moro possa roubar-lhe a condição de “Mito”: alguém que, como foi na Lava Jato, não pode ser criticado, detido ou simplesmente contrariado.

Moro preocupa-se com o “sereno” e com que o deserto para o qual iria possa tirar dele os holofotes que tem há seis anos.

Bolsonaro na Índia: Gandhi não gostou

Por Marcelo Zero

A parceria estratégica entre Índia e Brasil foi estabelecida oficialmente pelo presidente Lula, em 2006. Foi também no período Lula que se criou o foro do IBAS (Índia, Brasil e África do Sul) e o grupo do BRICS, do qual a Índia faz parte.

Naqueles tempos, o Brasil tinha política externa autônoma, voltada para articulação dos interesses dos países em desenvolvimento no cenário mundial.

Os resultados políticos vieram. Também os econômicos. Entre 2006 e 2012, as exportações do Brasil para Índia aumentaram de US$ 938 milhões para US$ 5,57 bilhões, ou seja, foram multiplicadas por mais de cinco vezes.

Entretanto, com a crise e com uma política externa que abandonou a cooperação sul-sul e que põe ênfase exclusiva no alinhamento submisso aos EUA, o relacionamento com a Índia vem se tornando irrelevante.

Rouanet, pensão e os podres de Regina Duarte

Por Altamiro Borges

Regina Duarte, a ex-namoradinha do Brasil que virou a namoradinha dos fascistas, nem bem assumiu a Secretaria Especial da Cultura do laranjal de Jair Bolsonaro e seus pobres já vem à tona. A revista Veja desta semana informa que a atriz global deve R$ 319,6 mil por irregularidades no uso de recursos provindos da Lei Rouanet. Ela teve as contas de uma peça reprovadas em março de 2018 e será obrigada a ressarcir o Fundo Nacional da Cultura. Já o Estadão revela que a celebridade que posa de vestal da ética recebe R$ 6.843,34 mensais de pensão militar.

Petardos: “Véio da Havan” e o ódio nas redes

Por Altamiro Borges

O "véio da Havan", com suas roupas ridículas e seus vídeos fascistas, segue impune. Saiu na Época: "Dono da Havan e apoiador de Bolsonaro, Luciano Hang compartilhou uma informação falsa que levou o senador Randolfe Rodrigues, da Rede do Amapá, a sofrer ameaças nas redes sociais"

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Segundo a Época, Luciano Hang postou no seu Facebook um vídeo mentiroso de Sikera Jr., caluniador do programa Alerta Amazonas. A partir da postagem, o senador passou a sofrer duras ameaças. "Você merece tomar muita porrada nessa sua cara, seu pilantra do crl", tuitou um maluco

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Ainda segundo a revista, "Randolfe Rodrigues está sob ataque pesado há alguns dias. Não foi a primeira orquestração do bolsonarismo contra ele. No ano passado, Marco Feliciano foi flagrado incitando amapaenses a atacá-lo". Os fascistas seguem estimulando o ódio nas redes sociais

sábado, 25 de janeiro de 2020

Leonardo Boff e a tragédia em Brumadinho

O que são os "paraísos fiscais"?

Juiz de garantia contra abusos de autoridade

Vaza Jato, mijar na rua e super-heróis

ABJD pede afastamento de Deltan Dallagnol

Mensagem de Zélia Duncan a Regina Duarte

Moro é o general da guerra híbrida dos EUA

Poder judiciário e acumulação de capital

Um ano após o crime da Vale em Brumadinho

Regina Duarte: namoradinha ou madrasta?

A radicalização política avança no Brasil

O escárnio como espetáculo. Até quando?

sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

A grande liquidação do BNDES

Editorial do site Vermelho:

Em seu discurso de Ano Novo no dia 31 de dezembro de 1951, Getúlio Vargas falou longamente sobre a herança que recebera do seu antecessor, general Eurico Gaspar Dutra. Enquanto citava números e fatos, denunciou a evasão de divisas, o saque aos recursos do país e o abandono da infraestrutura, uma das principais bases da Revolução de 1930.

No mesmo discurso, Vargas anunciou a criação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (mais tarde, com o acréscimo do “Social”, BNDES) e da Petrobras, no âmbito do Plano Nacional de Reaparelhamento Econômico do Estado. Essas duas instituições foram essenciais para mais um salto da industrialização e da modernização do país. Por ter esse papel, sempre foram alvos de políticas entreguistas.

Aumento da desigualdade e a recessão

Por Juliane Furno, no jornal Brasil de Fato:

Faz tempo que vários economistas vêm falando que desigualdade social e concentração da renda não combinam com crescimento. Para não dizerem que estou sendo desonesta, o Brasil vivenciou um período em que altas taxas de crescimento econômico conviveram com o aumento das desigualdades sociais. Isso ocorreu no período chamado de “milagre econômico” da década de 1970, no qual um fator muito particular – a indústria de bens de consumo duráveis – permitiu expandir o consumo da classe média à revelia do arrocho salarial dos trabalhadores mais pobres.

Moro X Bolsonaro: quem perde nesta disputa?

Por Jordana Pereira, no site da Fundação Perseu Abramo:

Sérgio Moro é o ministro mais popular do governo de Jair Bolsonaro. Segundo a pesquisa Datafolha de dezembro de 2019, entre os que dizem conhecê-lo, 53% avaliam sua gestão no ministério como ótima/boa. Enquanto o próprio Bolsonaro, na mesma pesquisa, tinha 30% de ótimo/bom. O ministro mais mal avaliado era Ricardo Salles do Meio Ambiente, com 28% de aprovação.

Essa tendência segue no início de 2020. A pesquisa do Instituto MDA para a Confederação Nacional do Transporte (CNT) publicada na última quarta-feira, 22 de janeiro, revela que as áreas mais bem avaliadas no ministério foram combate à corrupção (30,1%), economia (22,1%) e segurança (22%) - ou seja, duas temáticas que estão com Moro. A que teve pior avaliação foi Meio Ambiente (18,5%).

Mídia esconde o irmão de Bolsonaro

Reprodução: Facebook de Renato Bolsonaro
Da Rede Brasil Atual:

O governo Jair Bolsonaro não cumpre o que prometeu durante a sua campanha, em 2018, e manteve o tal “toma lá dá cá”. Na análise de Rosemary Segurado, cientista política e professora da PUC-SP e da Fespsp, a denúncia de que Renato Bolsonaro, irmão do presidente, tem atuado como lobista para intermediar verbas do governo federal e atender demandas de prefeitos mostra a falta de transparência da atual gestão.