segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

Novo proletariado e centralidade do trabalho

Imagem de Micke Tong
Por Nivaldo Santana, no site Vermelho:

A atualização do pensamento marxista, sempre necessária, não pode negar os eixos centrais da análise do capitalismo. A contradição entre capital e trabalho, mesmo adquirindo novos conteúdos e novas formas, continua como uma contradição fundamental.

No final do século 20, três fatores levaram alguns teóricos a prognosticar que o trabalho teria perdido a centralidade – e que os trabalhadores não deteriam mais o protagonismo político. Com isso, a teoria de Karl Marx sobre as classes sociais e a superação do capitalismo teriam igualmente perdido a validade.

Bial, um Alexandre Garcia de banho tomado

Por Kiko Nogueira, no Diário do Centro do Mundo:

Pedro Bial é um ex-jornalista em atividade num talk show que ninguém assiste e que perde sistematicamente dos concorrentes.

Esse mesmo sujeito resolveu atacar Petra Costa com argumentos falaciosos, pessoais, por causa de uma discordância política.

Segundo Bial, “Democracia em Vertigem” é, basicamente, um lixo.

“Tira conclusão de que algo leva a outro sem a menor relação causal. O filme vai contando as coisas, me desculpem a expressão, num pé com bunda danado”, disse à Rádio Gaúcha.

A narração é “miada” e “insuportável” e a leitura mais interessante é a “psicanalítica”.

Davos e capitalismo das 'partes interessadas'

Por Lecio Morais, no site da Fundação Maurício Grabois:

A recente reunião da Conferência do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, foi marcada pela lançamento de um manifesto desse Fórum sobre o capital das “partes interessadas”, um conjunto de ideias que pretende reformar o capitalismo e que se contrapõe ao atual “capitalismo de acionistas” . O manifesto do Fórum além de propor mudanças excepcionais no sistema capitalista, vem com o apoio não só de acadêmicos e outras personalidades, mas principalmente de executivos de grandes empresas e fundos de investimento.

A balbúrdia do governo na educação

Por Luiza Dulci, na revista Teoria e Debate:

Em 13 de janeiro de 2020, o Programa Universidade para Todos, o ProUni, completou 15 anos de vida. Criado pela Lei n. 11.096/2005, o programa oferta bolsas de estudo integrais e parciais em instituições privadas de ensino superior para estudantes de baixa renda, pessoas com deficiência e professores da rede básica de ensino. As bolsas integrais se destinam a estudantes com renda familiar per capita de até 1,5 salário mínimo; já as bolsas parciais aplicam-se aos casos de renda familiar per capita de até 3 salários mínimos. Os estudantes são selecionados com base nas notas obtidas no Exame Nacional do Ensino Médio, o Enem.

Bolsonaro ainda debocha dos brasileiros

Por Ricardo Kotscho, em seu blog:

No mesmo dia em que o Estadão publica levantamento mostrando que 27,3 milhões de trabalhadores sobrevivem hoje com um salário mínimo por mês, o capitão Jair Bolsonaro resolveu fazer uma parceria com o ex-jornalista Alexandre Garcia para debochar dos brasileiros.

Ao menosprezar nossa capacidade de mudar o país, Garcia afirmou em vídeo que foi compartilhado pelo presidente nas redes sociais:

“Alguém duvida de que os japoneses transformariam isso aqui em primeira potência do mundo em 10 anos?”

É hora de falar sobre o Petrix no BBB

A monocultura não cabe mais!

As políticas neoliberais de Guedes-Bolsonaro

Desmonte do BNDES prejudica o trabalhador

PF livra Flávio Bolsonaro de dois crimes

Uma análise crítica da obra de Jessé Souza

Jessé Souza
Por Jair de Souza

O sociólogo Jessé Souza vem publicando livros há muitos anos. No entanto, tenho de reconhecer que meu primeiro contato com seus trabalhos se deu há não muito tempo. Foi tão somente após ter visto um vídeo de uma de suas conferências sobre seu livro recém-publicado A Elite do Atraso que tomei a decisão de lê-lo.

A verdade é que a qualidade dos argumentos apresentados, a clareza de suas ideias e a coerência que percebi nas mesmas me impulsionaram a ir em busca de outras obras do autor. Queria conhecer muito mais e, com isto, recuperar um pouco do tempo perdido devido ao contato tardio.

Empenho e solidariedade aos petroleiros

Por João Guilherme Vargas Netto

Depois de acontecida, sem incidentes, a manifestação das centrais sindicais na Av. Paulista em defesa dos empregos, dos direitos e contra a desindustrialização, as atenções do movimento sindical devem voltar-se à solidariedade com os petroleiros em greve.

Em pelo menos 10 estados por determinação da FUP e das assembleias sindicais dos trabalhadores não houve troca de turnos a partir da zero hora do sábado, dia 1º de fevereiro. Agora, segundo informação da FUP, pelo menos oito mil trabalhadores cruzam os braços.

Na sexta-feira, dirigentes da FUP encarregados da negociação com a Petrobras ocuparam e se mantém até agora em suas dependências administrativas no Rio de Janeiro, derrotando com o apoio da Justiça as artimanhas da empresa.

domingo, 2 de fevereiro de 2020

Comitê Gestor da Internet corre risco

A loja de chocolate de Flávio Bolsonaro

Professora janta os fascistas na UFG

Áñez, Goebbels e Guaidó juntos? Sim!

Coronavírus: Bolsonaro abandona brasileiros

Por Alexandre Padilha, no jornal Brasil de Fato:

A atitude do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de negar apoio para deslocamento de famílias de brasileiros que estão na região de Wuhan, na China e nas Filipinas, é criminosa e que remonta a forma como foi tratada a lepra nos tempos da bíblia.

Aliás, a igreja católica e todas as igrejas cristãs já pediram desculpas, historicamente, pelo processo de exclusão criminoso que sofreram as pessoas vítimas da lepra. Bolsonaro, em sua frase, nagando apoio ao deslocamento de famílias brasileiras que estão na Filipinas, repete exatamente a mesma diretriz.

A fala de Bolsonaro - "é melhor que fiquem lá, pra não transmitir a doença aqui" -, além de ser uma atitude criminosa, de exclusão e de estigma, é também uma atitude sem base científica.

As sete mentiras da extrema-direita

Por Joaquim Ernesto Palhares, no site Carta Maior:

Uma prática comum da extrema direita consiste em alterar a percepção que temos do verdadeiro e do falso, promovendo o sentimento generalizado de insegurança, confusão em relação aos fatos, medo do futuro, enquanto direitos básicos são retirados.

A angústia que vivemos, espécie de atordoamento, ante o desmoronar de setores como engenharia nacional, petróleo, educação, ciência e tecnologia (Embraer vendida etc.) expressa não apenas a indignação que comungamos frente à canalhice toda, mas o fato de termos voltado ao Estado mínimo.

E brutalmente mínimo: Teto de Gastos, privatizações, mudanças na Previdência, cortes de direitos sociais, concentração brutal da renda, venda do patrimônio público (que pertence aos nossos filhos e netos), ausência de regulação das atividades das corporações internacionais e por aí vai.

Congresso reabre: Moro no centro da disputa

Por Fernando Brito, em seu blog:

Amanhã, inicia-se o ano legislativo com Sérgio Moro no centro das polêmicas, embora uma segunda-feira que promete ser sombria no mercado financeiro vá disputar com a política o centro das atenções.

Pode apostar que, mesmo com as juras de fidelidade do ex-juiz a Bolsonaro, uma grande bancada de parlamentares vai empenhar-se em “desagravá-lo” do tratamento presidencial: os “cães de guarda” do lavajatismo e mais a porção órfã do PSL, a que ficou sem os bolsonaristas.

Mais que a esquerda, que não separa mais o criador curitibano da criatura posta em palácio, o DEM (não todo, o de Rodrigo Maia), o PP e outros partidos, que se arrepiam com as ambições presidenciais de Moro, não acreditam que este vá se acomodar na promessa retomada por Bolsonaro de nomeá-lo ao STF.

Cerveja, água, sexo e o SUS

Por Paulo Capel Narvai, no site A terra é redonda:

O Rio de Janeiro vive um “apagão sanitário”, afirmam dirigentes cariocas do CEBES, o Centro Brasileiro de Estudos de Saúde. A crise não se restringe, porém, aos serviços de saúde, como as unidades básicas de saúde, ambulatórios e hospitais, que estão demitindo funcionários e paralisando atividades em decorrência de decisões de empresas contratadas para gerenciá-los que alegam não receber o que o governo lhes deve. As demissões atingem mais de 5 mil funcionários. Mas saúde é mais, muito mais do que serviços de saúde.