sábado, 8 de fevereiro de 2020

Petardos: Bolsonaro quer exterminar os índios

Por Altamiro Borges

Na retomada do Congresso Nacional, o "capetão" apresentou projeto que libera de vez a exploração de terras indígenas no Brasil. Ele autoriza mineração, construção de obras de infraestrutura e até plantio de transgênicos. O intento de Bolsonaro é exterminar as comunidades indígenas.

***

Em outro projeto, o "laranjão" dos ruralistas também liberou a pesca esportiva em áreas de conservação. Prevendo as críticas das ONGs, o "capetão" saiu disparando sua arminha contra ambientalistas. A questão ambiental segue no centro das disputas, com forte impacto internacional.

***

Na sua cruzada contra as comunidades indígenas, Bolsonaro conta com Sergio Moro, seu miliciano na "Justiça". O ex-juizeco nomeou o "pastor" Ricardo Lopes Dias para chefiar a coordenação de índios isolados da Funai, um setor sensível do órgão por lidar com populações mais vulneráveis.

10 razões para apoiar a greve da Petrobras

Por Roni Barbosa

1- Bolsonaro quer demitir trabalhadores e desmontar as subsidiárias para facilitar a privatização. As empresas estrangeiras que comprarem vão contratar trabalhadores de seus países. Emprego no setor de petróleo e gás vai ser luxo pra gringo.

2- Os preços do gás e dos combustíveis que já estão pela hora da morte vão aumentar ainda mais

3- O Brasil vai ter de importar combustíveis.

4- Vai cair quase zero a arrecadação de impostos garantidos pelo setor de petróleo e gás nos estados em que as refinarias estão instaladas. Menos emprego, menos dinheiro para saúde, educação e até cobrir buraco de rua etc. Em muitos estados, como no Paraná, as refinarias são as maiores fontes de arrecadação individual. A paralisação das atividades dessas unidades vai deixar o estado sem a sua principal fonte de arrecadação de impostos

Uma nova geração do teatro

Confusões políticas para enfrentar Bolsonaro

Surtos de masoquismo e inveja

O Brasil se solidariza com os petroleiros

Editorial do site Vermelho:

Os petroleiros são parte indissociável da tecnologia da Petrobras, uma categoria especializada no que o país mais desenvolveu em termos de industrialização. Quando ela fala em defender a empresa, está dizendo, na verdade, defender o Brasil. É inimaginável a industrialização média atingida pelo país sem esse importante polo de tecnologia energética criado por Getúlio Vargas em 1953.

A greve dos petroleiros precisa de amplo apoio e de muita solidariedade. Ela representa muito mais do que as justas reivindicações específicas da categoria. A paralisação ocorre em uma fase da Petrobras marcada pela política irresponsável do governo Bolsonaro de dilapidar a mais importante empresa do país, estratégica para a soberania e o desenvolvimento nacional.

Os 400 dias que encolheram o Brasil

Por Ricardo Kotscho, em seu blog:

Muita gente achava que isso aí não poderia durar seis meses, mas na tarde desta quarta-feira o desgoverno Bolsonaro está comemorando 400 dias no Palácio do Planalto.

Nunca antes, na história desse país, como diria o Lula, um presidente da República causou tantos danos, em tão pouco tempo, alguns deles irreparáveis, como a destruição da Educação e do Meio Ambiente.

Com o país em colapso, triste e destroçado, o capitão e seu generais de pijama ainda têm a coragem de promover uma festinha para seus áulicos e devotos reunidos nesta cerimonia macabra para ouvir discursos e para debochar do país.

Comemorar o quê, exatamente?

Paulo Guedes e os "parasitas"

Por Fernando Brito, em seu blog:

O senhor Paulo Guedes chega ao Ministério com um parasita dirigindo seu carro. Entra e outro parasita abre-lhe o elevador privativo, pelo qual sobe ao quinto andar, para seu gabinete.

Uma parasita transmite-lhe as mensagens que o aguardavam, enquanto outro parasita serve-lhe o café fumegante.

O “homem” já não era dos mais simpáticos, carregado do autoritarismo próprio dos banqueiros , ramo no qual simpatia não é coisa que se ofereça a subalternos.

Mas agora ele cruzou o limite entre a humilhação privada e a ofensa pública.

Afinal, embora não sejam raros os maus tratos no trabalho diário, outros executivos, ao menos publicamente, os chamam agora de “colaboradores”.

Servir cafezinho na Casa Branca

Por Marcelo Zero

O governo Bolsonaro não se cansa de atirar contra os interesses do país, esporte no qual revela ter grande poder de fogo e precisão cirúrgica.

Há poucos dias, em Davos, o ministro do ultraneoliberalismo pinochetista, Paulo Guedes, anunciou que o Brasil vai aderir ao Acordo de Compras Governamentais da OMC, mais conhecido por seu nome inglês Agreement on Government Procurement (GPA).

Trata-se de um acordo plurilateral que foi negociado durante a Rodada Uruguai, concluída ao final de 1994.

Um novo normal no mundo do trabalho

Por João Guilherme Vargas Netto

Todo fenômeno social complexo que envolve grandes números necessita de critérios classificatórios para sua melhor compreensão.

É o que se passa hoje no Brasil com o quadro aterrorizante de precarização das relações do trabalho e de desemprego. Quais os conceitos para uma descrição correta? Quais os números que quantificam a situação?

Em artigo de novembro de 2018 o economista Alexandre Schwartsman alertava que o fenômeno do desemprego (e a correlata precarização) é suscetível de variadas definições e mensurações e isto induz correntemente a erros, perturbando a compreensão e ocasionando mentiras (como as que criticava do então recém eleito presidente Jair Bolsonaro).


Ditadura boliviana e hipocrisia dos castelos

Por Breno Altman, no site Opera Mundi:

O governo de Jeanine Áñez, empossada por um golpe de militares e civis no dia 12 de novembro de 2019 na Bolívia, há quase três meses deixa um rastro de sangue e arbítrio. A usurpação do poder assenta-se sobre a violência repressiva e a cumplicidade internacional das forças conservadoras, protegendo o regime de exceção sob um manto de silêncio.

Pelo menos 36 pessoas foram mortas à bala por soldados, policiais e paramilitares desde a derrubada de Evo Morales. São cerca de mil os bolivianos feridos, mais de 1.500 os presos sem culpa formada. Dezenas se refugiaram, perseguidos à revelia de qualquer amparo jurídico, como o próprio ex-presidente. Rádios comunitárias foram fechadas, canais internacionais tiveram seus sinais interrompidos e jornalistas acabaram presos por subversão.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

Petardos: Queda da indústria apavora a mídia

Por Altamiro Borges

Após criar uma falsa onda de otimismo econômico no final de 2019 – o que inclusive conteve a rejeição do "capetão" nas pesquisas –, a mídia rentista agora destaca os sinais negativos. O jornal Valor estampa no título: "Indústria confirma fraqueza e fecha 2019 com queda de 1,1%".

***

Em outra matéria, o mesmo jornal – que é dedicado à cloaca burguesa – soa o alarme: "Investimento deve cair 2% no 4º tri, diz Itaú”. "Forte queda da produção de bens de capital em dezembro indica recuo da formação bruta de capital fixo nos três últimos meses de 2019", diz o Valor.

***

Na Folha, Armando Castelar, coordenador de Economia Aplicada do Ibre/FGV, afirma que queda de 1,1% "foi ducha de água fria para quem espera para 2020 uma retomada mais forte da economia... A produção industrial ficou 15% abaixo do patamar de antes da recessão de 2014-16".

Bolsonaro entrega setor energético aos EUA

Por Jeferson Miola, em seu blog:                     

O 1º Fórum de Energia Brasil-Estados Unidos realizado no Rio de Janeiro em 3 de fevereiro sacramentou a rapina do setor energético brasileiro pelos EUA, abrangendo tanto aspectos estratégicos como componentes de segurança e soberania nacional.

Durante a visita aos EUA em maio de 2019, Bolsonaro recebeu de Trump a incumbência de realizar este evento para dar andamento às prioridades energéticas e geopolíticas do governo estadunidense no Brasil.

No Fórum deste dia 3, o Ministro de Minas e Energia do Brasil Bento Albuquerque assinou com o Secretário de Energia dos EUA [equivalente a Ministro], Dan Brouillette, o Plano de Ação entre os 2 países nas áreas de óleo e gás, energia nuclear e eficiência energética.

Rodrigo Maia propõe a frente de direita

Por José Reinaldo Carvalho, no blog Resistência:

Só faz bem ao ambiente político quando os agentes públicos que detêm posições de mando e ambições de mais poder atuam com transparência e dizem as coisas às claras. Isto cria condições favoráveis ao jogo político e permite às forças em disputa um posicionamento realista.

O método faz enorme bem, igualmente, à luta de ideias, pois afasta os delírios e de per si contribui para a autocrítica daqueles que se equivocam, malgrado as boas intenções.

É com este otimismo que encaro as declarações do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e a sua proposta de frente das forças de direita.

Indústria brasileira em espiral de abismo

Por José Álvaro de Lima Cardoso, no site Outras Palavras:

A produção industrial no Brasil diminuiu 1,1% em 2019, em relação a 2018, segundo informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Das 24 atividades pesquisadas pelo IBGE, 16 apresentaram queda no ano. Nos últimos dois meses do ano passado a queda acumulada chegou a 2,4%, sendo que o resultado de dezembro (-0,7%) é pior no mês, desde 2015. Segundo os pesquisadores do IBGE, o patamar de produção de 2019 é semelhante ao de 2009; é como se o país tivesse regredido, em termos de produção industrial, em dez anos.

Guedes diz que servidor público é 'parasita'

Da revista CartaCapital:

O ministro da Economia, Paulo Guedes, comparou funcionários públicos a “parasitas” ao discursar em um seminário sobre o pacto federativo, realizado pela Escola Brasileira de Economia e Finanças da Fundação Getúlio Vargas (FGV), no Rio de Janeiro, nesta sexta-feira, 7.

O chefe da área econômica defendia a reforma administrativa, que deve ser analisada no Congresso Nacional neste ano. Segundo ele, o governo está quebrado porque gasta 90% da sua receita com servidores do Estado.

“O funcionalismo teve aumento de 50% acima da inflação, tem estabilidade de emprego, tem aposentadoria generosa, tem tudo. O hospedeiro está morrendo. O cara virou um parasita, o dinheiro não chega no povo e ele quer aumento automático. Não dá mais, a população não quer isso”, afirmou o ministro.

O encontro de Lula com o Papa Francisco

Petra Costa no Oscar e o fascismo no Brasil

A marcação de munições da PM e Exército

Ataque à cultura e o filme de Petra Costa