sábado, 4 de abril de 2020

Petardo: Datafolha aguça ciúmes do “capetão”

Por Altamiro Borges

Manchetes dos jornalões neste sábado (4) atiçarão o ciuminho do "capetão". Folha: “Pasta de Mandetta tem 76% de aprovação; Bolsonaro, 33%”. O Globo: “Aprovado por 76%, Mandetta diz que ‘médico não abandona paciente’”. O ministro da Saúde, que nem é tudo isso, seguirá sendo humilhado pelo presidente psicopata.

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A pesquisa Datafolha mostra que a aprovação do Ministério da Saúde subiu 21 pontos e é mais que o dobro da de Bolsonaro - que ainda relincha que o coronavírus é apenas uma "gripezinha", “uma fantasia” e “histeria da imprensa”. Governadores e prefeitos também têm avaliação superior ao do "capetão" genocida.

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A perda de credibilidade do genocida é patente no Datafolha. 51% dos ouvidos avaliam que Bolsonaro mais atrapalha do que ajuda no combate à pandemia. E o "capetão" agora é pior avaliado até entre os mais ricos (acima de 10 salários mínimos mensais), que antes formavam uma sólida base bolsonarista.

Diário do coronavírus nas favelas do RJ

A saúde não é um negócio

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Bolsonaro quer saques e caos

sexta-feira, 3 de abril de 2020

Petardo: Twitter exorciza “pastor” Malafaia

Por Altamiro Borges

Silas Malafaia, o "pastor" bolsonarista e milionário, deve estar ardendo de ódio. O site G1 informa que o Twitter apagou sete postagens da sua conta na noite desta quinta (2). Ao portal do Grupo Globo, "a rede social disse que as publicações 'infringiam regras sobre coronavírus'".

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Em nota, o Twitter alegou que expandiu "suas regras para abranger conteúdos que forem eventualmente contra informações de saúde pública orientadas por fontes oficiais e possam colocar as pessoas em maior risco de transmitir Covid-19". O "pastor", que furou as regras em função do dízimo, foi exorcizado!

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O site UOL informa que o juiz que reabriu igrejas e lotéricas, mantendo decreto insano do "capetão", é um bolsonarista fanático. O desembargador Reis Friede, presidente do TRF da 2ª Região (RJ-ES), saudou em artigo na internet o resultado da eleição de 2018, que deu a vitória ao então candidato do PSL.

Como os generais enquadraram Bolsonaro

Bolsonaro é motivo de piada no mundo

Bolsonaro é o epicentro da crise

Cadê os militares no combate ao coronavírus?

Por Ayrton Centeno, no jornal Brasil de Fato:

Nos momentos de crise, assomam o pior e o melhor de cada um. O que vale para pessoas físicas mas também as jurídicas. Para ficarmos apenas num segmento, basta observarmos o que ocorre no comércio. Há empresas incentivando o isolamento social e informando que pagarão seus funcionários, embora estes fiquem em casa. E há outras ameaçando seus trabalhadores com a demissão e o desamparo caso não se exponham à morte.

Um terceiro comportamento é o auto-ocultamento, a omissão do dever, o descolamento da realidade circundante para cuidar somente de si próprio. Chama a atenção o sumiço das Forças Armadas. Onde estão?

Como exorcizar o zumbi do Planalto?

Por Bepe Damasco, em seu blog:

Essa pergunta já toma conta das rodas de conversa no Congresso Nacional e demais meios políticos. O dilema envolve inclusive partidos e parlamentares de centro e até mesmo de direita, mas que conservam algum compromisso republicano.

Caminha-se para o consenso de que Bolsonaro acabou e que sua permanência no cargo, além de cobrir de vergonha a nação e degradar a instituição Presidência da República, dificulta o combate adequado à pandemia de coronavírus.

Não há exagero algum em dizer que quanto mais tempo Bolsonaro permanecer no poder, mais casos de coronavírus surgirão, provocando mais sofrimento e, sobretudo, mais mortes.

O Brasil não pode parar?

Por Janaína F. Battahin, no site Brasil Debate:

Em meio ao caos que se instaurou no mundo nos últimos tempos, fiquei pensando em como contribuir enquanto economista e professora de economia. O sentimento que define uma jovem economista, mestra em desenvolvimento econômico, doutoranda em economia e em começo de carreira acadêmica, pode ser definido ao ler o tuíte do também economista e professor de economia, Fabio Terra: “ensino aos alunos que quando a economia se torna mais importante do que a vida humana, a humanidade acabou. Temos meios para lidar com a crise econômica desde já. Não temos como voltar da morte”. Tudo isso porque, nos últimos dias, com o aumento do número de casos da Covid-19 no Brasil, um dilema se instaurou em nosso país: O Brasil não pode parar?

Bolsonaro e a estratégia do caos

Por Vinicius do Valle, no jornal Le Monde Diplomatique-Brasil:

Nos últimos dias, estamos assistindo ao presidente Jair Bolsonaro lutar em diversas frentes contra a estratégia de isolamento social, contrariando recomendações da OMS, de epidemiologistas, de estatísticos, de cientistas de dados e de demais pesquisadores que, neste momento, estudam o vírus e sua disseminação no mundo. Há quem diga que a preocupação do presidente é econômica, mas não há, até agora, qualquer grande economista, das mais diferentes tradições econômicas – dos liberais Armínio Fraga e Marcos Lisboa aos heterodoxos Bresser Pereira e Laura Carvalho –, que defenda a volta do país à normalidade. É sabido, entre qualquer um deles, que em uma sociedade com o sistema de saúde em colapso total não há economia possível. Há diferenças entre os economistas, mas elas são sobre como o Estado deve se portar frente à necessidade de estímulo econômico para a amenização dos efeitos da crise, e não sobre a necessidade de restrição das atividades não emergenciais.

Elite não é solidária nem no coronavírus

Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:

Não há nada que escancare melhor o egoísmo da elite brasileira do que as carreatas de bolsonaristas que estão surgindo país afora para pedir o fim do isolamento imposto pelo coronavírus, a despeito das orientações da Organização Mundial de Saúde. É uma manifestação de patrões, de empresários com um profundo desamor pelo povo, que não se importam a mínima com as mortes que esta pregação insana pode causar, contanto que seu lucro esteja garantido.

Bolsonaro prepara a imolação do povo

Por Fernando Brito, em seu blog:

Não se enganem: Jair Bolsonaro aposta na instalação de um clima de pânico e convulsão social e deixa isso muito claro quanto para na porta do Palácio da Alvorada para estimular a reabertura do comércio e o fim das pequenas restrições ao tráfego de pessoas que estão implementadas nas cidades brasileiras.

Aliás, mesmo neste microcenário dá para perceber seu desprezo pela vida até dos seus admiradores, amontoados nos bretes para urra aleluias ao “mito”.

É incitação pura e ninguém duvide que ele pode chegar mesmo à demissão do Ministro da Saúde, quando já estivermos em meio ao caos e isso servir para aliviar a si mesmo das responsabilidades que, mais do que ninguém, tem nisso.