sábado, 18 de abril de 2020

Paranoico, o “capetão” agora fuzila Maia

Por Altamiro Borges

O "capetão" Bolsonaro está cada dia mais paranoico – haja arminhas debaixo do travesseiro. Após humilhar e enxotar seu ministro da Saúde, ele agora resolveu declarar guerra ao presidente da Câmara Federal, o demo Rodrigo Maia – seu maior aliado na pauta econômica ultraneoliberal no parlamento.

Segundo o site UOL, "o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) criticou o presidente da Câmara pela 'péssima atuação' nas propostas econômicas para enfrentar a crise do coronavírus. Segundo ele, Maia está conduzindo o país ao 'caos' e está 'enfiando a faca no governo'".

Em entrevista à CNN, o "capetão" paranoico surtou de vez: "O sentimento que eu tenho é que ele [Maia} não quer amenizar os problemas. Ele quer atacar o governo federal, enfiar a faca. Parece que a intenção é me tirar do governo. Paulo Guedes não tem mais contato com Maia".

Regina Duarte e a agonia da Cultura

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sexta-feira, 17 de abril de 2020

Regina Duarte virou a fake news da Cultura

Por Altamiro Borges

Regina Duarte, a patética ministra da Cultura, replicou nas suas redes sociais que Marisa Letícia Lula da Silva deixou R$ 256 milhões em certificados de depósitos bancários (CDBs). A mentira teve como fonte um juizeco de nome Carlos Henrique André Lisboa, da 1ª Comarca de Família de São Bernardo do Campo (SP).

Como os advogados do ex-presidente Lula comprovaram, Marisa Letícia tinha apenas R$ 26 mil em CDBs – e não R$ 256 milhões como "confundiu" o juizeco. Regina Duarte, os filhotes 02 e 03 de Bolsonaro – Carluxo e Dudu Bananinha – e a rádio Jovem Pan serão agora processados pela difusão da fake news.

Quem é Nelson Teich, novo sinistro da Saúde

Grandeza de Flávio Dino e o nanismo de Moro

Governo do Maranhão compra de 107 respiradores na China
Por Kiko Nogueira, no Diário do Centro do Mundo:

Toda grande crise é plena de gigantes e anões.

O heroísmo e a covardia podem vir de lugares surpreendentes.

Veja o caso de Flávio Dino e Sergio Moro, o justiceiro inventado pela mídia.

No país surreal em que o Brasil se transformou, Dino foi obrigado a montar o que chamou “operação de guerra” para levar 107 respiradores e 200 mil máscaras da China para o Maranhão.

Surrupiado em outras ocasiões por Alemanha, EUA e o próprio governo federal, Dino alterou a rota da compra, trazendo as mercadorias pela Etiópia.

Após o desembarque em São Paulo, a carga seguiu para seu estado e somente ali passou pela inspeção da Receita Federal.

O vírus, o petróleo e a geopolítica mundial

Charge: Miguel Morales Madrigal/Cartoon Movement
Por José Luís Fiori, no jornal Le Monde Diplomatique-Brasil:

Para além dos acontecimentos, existe uma história inconsciente – ou mais ou menos consciente – que escapa à lucidez dos atores, dos responsáveis ou das vítimas: elas fazem a história, mas a história as arrasta. F. Braudel, “História e Ciências Sociais” Editorial Presença, Lisboa, 1972, p. 130

As grandes epidemias repetem-se através da história, mas não existe nenhuma explicação sobre sua periodicidade. E, no caso da epidemia da Covid-19, ainda não se decifraram as variações do vírus, nem o desenvolvimento provável da própria pandemia porque não se sabe se poderá haver recidivas nacionais até o desenvolvimento de medicamentos e vacinas eficientes. Nestes momentos de grande medo e imprevisibilidade é comum as pessoas utilizarem comparações e analogias que parecem úteis num primeiro momento, mas que são parciais e às vezes prejudicam mais do que ajudam, como no caso da referência às duas crises econômicas de 1929 e 2008. Ou também a comparação com algumas pestes que teriam provocado grandes “rupturas históricas”, como foi o caso da Peste de Justiniano, no século VI, ou mais ainda, da Peste Negra, no século XIV, que matou metade da população europeia e parece ter contribuído decisivamente para o fim do sistema feudal.

O cavaleiro do apocalipse

Drone com alto-falante é usado para evitar aglomerações na zona sul
do Rio de Janeiro. 
Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil
Por Fernando Brito, em seu blog:

Previsível e, agora, já presente, o colapso começa a mostrar seus sinais.

Hospitais lotados e lotando no Rio, Manaus, Fortaleza e até em São Paulo, o mais bem equipado deles.

O Exército mandando ofício para os prefeitos para saber se os cemitérios são capazes de lidar com uma montanha de cadáveres.

As cenas selvagens logo virão.

Não se iluda porque, ainda que doa muito, a realidade é o único remédio para nossas cabeças.

Mas há outro colapso, que igualmente era previsível e está em marcha: o colapso institucional.

O Incrível (e torpe) Exército de Bolsonaro

Por Almir Felitte, no site Outras Palavras:

A cada dia que passa, o Brasil parece mais próximo de entrar no pior momento da crise sanitária, social e econômica causada pela pandemia da Covid-19. Junto ao aumento da incidência da doença no país e das consequentes mortes, números estes claramente subnotificados pela ausência e demora de testes, o povo brasileiro ainda é obrigado a assistir às constantes pernadas de um governo simplesmente incapaz de lidar com o desafio que tem pela frente.