domingo, 19 de abril de 2020

A força do Estado em tempos de crise

Por Pedro Henrique Evangelista Duarte, no site Brasil Debate:

O momento de crise chama mais uma vez a atenção para um debate que, vez por outra, ganha destaque entre os economistas: o papel do Estado na sociedade e na economia. Mais uma vez, a situação de caos promove a rara união entre as mais diferentes escolas do pensamento econômico, todas elas certas de que neste momento cabe ao Estado a solução, ou a mitigação, dos efeitos danosos de uma crise sanitária que tem tido reflexos proeminentes sobre a atividade econômica, a ponto de considerarem que essa crise terá proporções mais amplas que a grande crise capitalista de 1929. Mas qual é a função do Estado em meio à crise?

O inferno em nome de Deus

Por Fernando Brito, em seu blog:

Já faz tempo que Jair Bolsonaro tornou-se um aproveitador da fé.

Isso, porém, chegou ao ponto do mais farisaico fundamentalismo.

Sua política não tem a menor vergonha de invocar Deus como avalista de seus atos demoníacos, que despreza vidas humanas.

Hoje, chegou a cúmulo, ao levantar uma imagem de Cristo diante de fanáticos adoradores. Adoradores de um homem que está lançando pessoas à morte pela doença, como antes adorava a morte pelas armas.

Bolsonaro ataca Rodrigo Maia e a democracia

Carreata contra o quarentena/isolamento social (19/4/20,
Av Paulista São Paulo SP). Foto: Roberto Parizotti/Fotos Públicas
Editorial do site Vermelho:

O uso da palavra “respeito” pelo presidente Jair Bolsonaro ao se referir ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo maia (DEM-RJ), tem um significado que vai muito além da etimologia. Ao dizer que Maia “resolveu assumir o papel do Executivo” e precisa respeitá-lo, o presidente está dizendo, no fundo, que cabe ao Legislativo o papel de mero seguidor das suas diretrizes de governo.

A afirmação de Bolsonaro de que Maia “quer atacar o governo federal” para tirá-lo do poder tem como propósito fustigar o Legislativo com a intenção de difamá-lo entre os bolsonaristas. Não é preciso grande esforço para se entender que a forçada de barra do presidente pela polêmica diz respeito à forma como ele e Maia vêm agindo a respeito da crise econômica e da Covid-19.

Nos EUA, R$ 45 mil por um exame de Covid

Por Charles Nisz, no Diário do Centro do Mundo:

David Nemer tem 33 anos e é professor de antropologia da tecnologia na Universidade da Virgínia, nos EUA.

Radicado nos EUA desde 2005, estuda etnografia digital e outros temas do campo da tecnologia.

Por conta da pandemia do Covid-19, Nemer realizou dois exames de sangue – para detectar a presença do coronavírus e um check-up anual.

O custo, segundo a conta enviada pelo laboratório, é de US$ 8.352 – cerca de R$ 43.764.

Nemer postou a foto do boleto no Twitter:

“Já reforçou o seu apoio ao SUS hoje? Eu fiz um exame de sangue – check-up & covid19, e ontem chegou a conta: US$8,352 (R$ 44,000). É para agradecer a bater tambor a favor do SUS, que também é um maior player no mercado por manter os preços mais acessíveis no setor privado”, escreveu.

Mandetta maior que Bolsonaro

TV da Argentina detona Bolsonaro, o 'imbecil'

sábado, 18 de abril de 2020

Paranoico, o “capetão” agora fuzila Maia

Por Altamiro Borges

O "capetão" Bolsonaro está cada dia mais paranoico – haja arminhas debaixo do travesseiro. Após humilhar e enxotar seu ministro da Saúde, ele agora resolveu declarar guerra ao presidente da Câmara Federal, o demo Rodrigo Maia – seu maior aliado na pauta econômica ultraneoliberal no parlamento.

Segundo o site UOL, "o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) criticou o presidente da Câmara pela 'péssima atuação' nas propostas econômicas para enfrentar a crise do coronavírus. Segundo ele, Maia está conduzindo o país ao 'caos' e está 'enfiando a faca no governo'".

Em entrevista à CNN, o "capetão" paranoico surtou de vez: "O sentimento que eu tenho é que ele [Maia} não quer amenizar os problemas. Ele quer atacar o governo federal, enfiar a faca. Parece que a intenção é me tirar do governo. Paulo Guedes não tem mais contato com Maia".

Regina Duarte e a agonia da Cultura

Diário de uma enfermeira em Nova York

Sem espaço para os mortos no Equador

Uma semana de grandes perdas

Lula e Chico Buarque no "café com o MST"

Bolsonaro é o pior presidente do mundo?

A questão agrária em tempos de Covid-19

Brasil não entendeu a gravidade da crise

O capitalismo está ameaçado de morte

Queda de Mandetta e o "divórcio consensual"

Cadê a Regina Duarte?

O novo ministro da Saúde de Bolsonaro

TV em tempos de pandemia do ódio