terça-feira, 5 de maio de 2020

Popularidade cai e Bolsonaro radicaliza

Por Altamiro Borges

O piriri verborrágico do “capetão” na "marcha dos covardes" de domingo (3), em Brasília, indica que ele está desesperado – e as falanges bolsonaristas que rosnam e agridem jornalistas são a prova desse medo. Duas pesquisas recentes confirmam que a popularidade de Jair Bolsonaro está derretendo aos poucos. Daí a virulência fascistoide!

Divulgada na segunda-feira, a pesquisa XP-Ipespe "revela que desde o pedido de demissão de Sergio Moro, em 24 de abril, a avaliação positiva do governo Bolsonaro caiu 4 pontos percentuais, de 31% para 27%, enquanto a avaliação negativa saltou 7 pontos, de 42% para 49%", relata a instituição voltada para os abutres financeiros.

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segunda-feira, 4 de maio de 2020

Havan, Smart Fit e a cloaca burguesa

Por Altamiro Borges

Cloaca burguesa-1: Na sexta-feira (1), uma loja da Havan em Rio Branco (AC) foi fechada por descumprir um decreto do governo estadual sobre a quarentena. O bolsonarista Luciano Hang, dono da rede, é defensor do retorno ao trabalho em plena pandemia. O "véio da Havan" só pensa no lucro. Dane-se a vida... dos outros!

Pelas redes sociais, a Havan anunciou que a loja estaria aberta no feriado e que os consumidores deveriam aproveitar a data para fazer as compras do Dia das Mães. Um crime descarado contra a saúde pública. O "véio da Havan" será processado? Até sexta-feira, o Acre já tinha 19 mortes por Covid-19.

Mídia agora critica as hordas fascistas

Por Altamiro Borges

Os raivosos fascistas presentes na "marcha dos covardes" em Brasília neste domingo (3) – que rosnaram por "intervenção militar" e agrediram jornalistas – são os mesmos que participaram da cavalgada golpista pelo impeachment de Dilma Rousseff. Na época, a mídia monopolista não chiou – até paparicou os milicianos. Agora, porém, ela crítica as hordas bolsonaristas. Antes tarde – bem tarde – do que nunca!

Caixa sucateada desaba sobre os bancários

Por Ivone Silva

Após o desajuste e a demora do governo em criar imediatamente uma renda básica emergencial para a população mais vulnerável sobreviver dignamente neste período da pandemia, o movimento sindical em parceria com diversas entidades da sociedade civil, conquistaram a aprovação de um auxílio mínimo por três meses.

Sem dúvida, houve uma demora para a aprovação da medida e o pagamento para a população, provocada por negligência e incompetência do governo, que não tem compromisso com os trabalhadores.

Ousadia dos canalhas avança sobre os generais

Por Fernando Brito, em seu blog:

A informação, na Folha, que Jair Bolsonaro prepara-se para retirar do Comando do Exército, general Edson Pujol, por este estar contrariado com a escalada demagógica e ditatorial que o presidente vem assumindo é o triste retrato do processo deletério que se abateu sobre a realidade brasileira.

E que ameaça, agora, engolir os oficiais-generais que patrocinaram, durante anos, o crescimento deste cogumelo venenoso que comanda o Brasil.

Hoje saberemos se vai confirmar-se a hipótese absurda, levantada pelo bem informado Igor Gielow – durante anos, especialista militar do jornal paulista – de que Bolsonaro reedite a nomeação de Alexandre Ramagem para a Polícia Federal, na prática uma bofetada na autoridade do Supremo Tribunal Federal.

Vamos esperar Bolsonaro dar o golpe?

Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:

Neste domingo, 03 de maio, em ato com apoiadores que novamente pediram intervenção militar e fechamento dos outros poderes, e espancaram jornalistas, Bolsonaro voltou a desafiar as instituições e a sugerir que pode dar um golpe.

Vamos ficar esperando que ele o consume?

Ao dizer que tem o apoio do povo e das Forças Armadas, e que não aceitará mais intervenções em seu governo, está dizendo que pode ir para o golpe, para a ruptura institucional.

Lembremos que ele disse, na semana passada, que quase houve uma crise institucional com a decisão do ministro Alexandre Morais de barrar a nomeação de Alexandre Ramagem para diretor-geral da Polícia Federal.

Bolsonaro vai invadir a União Soviética?

Por Paulo Nogueira Batista Jr.

Vou me arriscar no campo pantanoso da política outra vez. Começo com a pergunta que está na cabeça de todos: Bolsonaro tem futuro? Questão crucial, pois quase equivale a perguntar: o Brasil tem futuro?

É inegável que a crise do coronavírus e, em especial, a incapacidade do governo de lidar com ela provocaram imenso desgaste. Bolsonaro está cada vez mais isolado. Há quem o considere um cadáver político ambulante, prestes a ser ejetado da Presidência.

Wishful thinking? Provavelmente, sim. As notícias de sua morte são prematuras. Impressiona a resiliência do apoio ao governo nas pesquisas recentes de opinião (cerca de 30% de bom ou ótimo). Isso depois da demissão de dois ministros populares e bem avaliados: Mandetta e, sobretudo, Moro.

Um quadrúpede de cinco patas

Tempos de crise, tempos de esperança

Por Patrus Ananias, no blog Viomundo:

Vivemos um momento histórico mundial que nos desafia.

Fiquemos com a difícil realidade brasileira.

Além do coronavírus e da fragilidade assustadora em que se encontra o sistema público de saúde e outras políticas públicas voltadas para a defesa e promoção da vida, temos um presidente da República que celebra a morte, o ódio, a violência, a ditadura.

Trabalho um cenário, existem outros é claro, segundo o qual Bolsonaro não é um presidente tão fragilizado como sugerem algumas pesquisas.

Torço muito para que minha análise esteja errada, mas não posso silenciar as inquietações que me assaltam.

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