segunda-feira, 1 de junho de 2020

Eu quero estar errado

Por João Guilherme Vargas Netto

Eu quero estar errado nos prognósticos que faço para as próximas duas semanas.

Prevejo um agravamento sem precedentes da situação social, que já vem sendo difícil. E nem menciono as tensões diárias decorrentes do golpismo explícito do presidente da República e de seus acólitos e seguidores.

Em primeiro lugar constato o agravamento da situação sanitária, com doentes e mortes, complicada pelas iniciativas prematuras e desorganizadas de afrouxamento das regras e dos protocolos contra a doença. As curvas negativas irão subir e em alguns casos haverá o repique das contaminações, internamentos e mortes.

Operação sobre fake news e o TSE

EUA: fogo nos racistas

A fúria bolsonarista contra ministro do STF

Bolsonaro liberou R$ 1,2 trilhão aos bancos

A elite vai abandonar Bolsonaro?

A cassação de Bolsonaro e os militares

A fé em meio à pandemia do coronavírus

domingo, 31 de maio de 2020

TSE vai cassar a chapa Bolsonaro-Mourão?

Por Altamiro Borges

O maior temor do "capetão" é que o inquérito sobre fake news, liderado pelo ministro Alexandre de Moraes, acabe fortalecendo as ações que já tramitam no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e que pedem cassação da chapa Bolsonaro-Mourão na sinistra eleição presidencial de 2018.

Segundo vários juristas, o Supremo Tribunal Federal poderá compartilhar com o TSE as provas colhidas pela Polícia Federal nas diligências de quarta-feira (27). Alexandre de Moraes também quebrou os sigilos fiscal e bancário dos empresários que financiaram a fábrica de mentiras na campanha eleitoral  o que é ilegal.

Brasil supera a França. Bolsonaro assassino!

Por Altamiro Borges

Neste sábado (30), o Brasil ultrapassou a França e se tornou a quarta nação com maior número de mortos por coronavírus no mundo – com 28.834 óbitos. O país está atrás apenas dos EUA (103.685), Reino Unido (38.458) e Itália (33.340). No número de casos confirmados, o Brasil segue em segundo lugar com 498.440, segundo levantamento da Universidade Johns Hopkins.

Jornalismo e política nas redes sociais

Um alerta para os riscos da PL das fake news

Do site da Coalizão Direitos na Rede:

No presente documento, a Coalizão Direitos na Rede - que reúne 38 organizações de pesquisa e defesa de direitos digitais, da liberdade de expressão e direitos do consumidor - apresenta uma suas preocupações sobre o PL 2630/2020, em tramitação no Senado Federal, sugerindo alterações no texto para mitigá-los.

Conforme posicionamento divulgado anteriormente, a CDR entende que o tema merece um debate ampliado de modo a evitar erros inevitáveis em um processo açodado. Entretanto, diante da perspectiva de votação da matéria no Senado nos próximos dias, apresentamos nossa avaliação sobre o projeto e mudanças que consideramos necessárias para que a eventual lei não viole direitos fundamentais. Elas se concentram em quatro pontos do PL: 1) regime de responsabilização das plataformas, 2) definições, 3) devido processo e 4) mecanismos de transparência.


Brasil se torna refém dos EUA no 5G

Por Theófilo Rodrigues, no site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

Nesta quarta-feira (27), uma surpresa pouco comentada pelos meios de comunicação abalou estudiosos das telecomunicações e da democratização da mídia no Brasil. Sem muitos avisos, o ministro Marcos Pontes do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicação (MCTIC), anunciou a parceria do governo federal com a empresa estadunidense CISCO para a implementação do 5G no Brasil.

Queda do PIB: tragédia bolsonarista anunciada

Editorial do site Vermelho:

Os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (29), sobre o Produto Interno Bruto (PIB) são uma espécie de crônica anunciada. A queda de 1,5% no primeiro trimestre de 2020 na comparação com o último trimestre do ano anterior é uma amostra da orientação econômica adotada com a marcha golpista.

Epidemia perde o controle no Brasil

Por Fernando Brito, em seu blog:

Ontem se escreveu aqui sobre a imensa estupidez de o nosso país, ao mesmo tempo em que explodem os casos de contaminação do novo coronavírus, estarmos todos discutindo o que ontem chamei de “opendow” , em oposição o “lockdown” que, 15 dias atrás, era cogitado como providência para desacelerar a expansão da pandemia.

De guarda baixa com a pandemia em alta

Por Paulo Moreira Leite, no site Brasil-247:

Sem muito disfarce, o governo Jair Bolsonaro inicia uma nova sequencia ao esforço para enfraquecer resistência de brasileiras e brasileiros ao coronavírus.

"Brasil reabre sem fazer a lição de casa", denuncia Italo Iamarino, doutor em Ciências pela USP (Folha, 28/5/2020), sintetizado um temor comum a vários estudiosos.

Combinando a pressão de Bolsonaro contra o isolamento e o noticiário de vários países europeus, a desmobilização das quarentenas começa a ser imposta de cima para baixo, em vários pontos do país, inclusive São Paulo, capital e arredores.

Num país onde falecimentos e contágios continuam em alta, o movimento aponta para mais mortes e mais doentes, num quadro terrível para uma nação que já é a primeira do mundo em óbitos/dia.

Dono da Havan agora é risco para Bolsonaro

Por André Barrocal, na revista CartaCapital:

A cidade catarinense de Brusque tem um morador ilustre entre seus 130 mil habitantes, Luciano Hang, 36o maior ricaço do país, fortuna de 8 bilhões de reais em 2019.

O dono das lojas Havan abriu a porta de casa às 6h da manhã em 27 de maio e deu com a Polícia Federal (PF).

Os agentes tinham ido recolher seu celular e computador, por ordem do juiz Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Graças ao inquérito sobre milícias digitais e fake news conduzido por Moraes, motivo da ida da PF a Brusque, o empresário bolsonarista tornou-se um risco ao mandato de Jair Bolsonaro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

'300' de Sara Winter fazem marcha até o STF

Por Kiko Nogueira, no Diário do Centro do Mundo:

Membros do acampamento de Sara Winter em Brasília, o famosos “300″, fizeram uma performance macabra em frente ao Supremo Tribunal Federal na noite deste sábado.

Carregando tochas, mascarados, eles marcharam até a Corte.

Chegando lá, uma música tirada de um filme de terror B soou.

Gritavam: “Viemos cobrar, o STF não vai nos calar” e “Careca togado, Alexandre descarado”(!?!)

É uma cópia vagabunda da marcha neonazista de Charlottesville, nos EUA, ocorrida em agosto de 2017.

A marcha autoritária de Bolsonaro

Por André Singer, no site A terra é redonda:

A decisão do ministro do STF Alexandre de Moraes de pedir busca e apreensão em endereços de dezessete envolvidos na investigação sobre fake news, resultando em vinte e nove ações de busca e apreensão representa uma aceleração importante na conjuntura político-institucional. Os mandados, emitidos no dia 27 de maio, vêm na esteira de uma sequência de acontecimentos graves.

O primeiro fato preocupante é o conteúdo da reunião ministerial do dia 22 de abril, divulgado por ordem do ministro Celso de Mello exatamente um mês depois, no dia 22 de maio. O vídeo tornou pública uma série de fatos inquietantes que indicam uma marcha autoritária. Entre outras, há uma fala do Presidente da República na qual ele se diz favorável a armar a população para resistir à orientação de isolamento social que governadores e prefeitos estão implantando por conta da disseminação do coronavírus, seguindo as recomendações da Organização Mundial da Saúde.

O 'chiqueirinho' do Alvorada e o jornalismo

Por Vitor Nuzzi, na Rede Brasil Atual:

Localizado em uma península à beira do lago Paranoá, o Palácio do Alvorada foi inaugurado dois anos antes de Brasília, em 1958, como residência oficial do presidente da República, que percorre um trajeto de quatro quilômetros até o “escritório”, no Palácio do Planalto. 

Desde o ano passado, o que deveria ser um espaço de encontro com jornalistas tornou-se palco de hostilidades por parte de “populares” contra os profissionais da imprensa, em um espaço batizado de “chiqueirinho”. A situação se agravou a ponto de vários veículos tomarem, na última segunda-feira (25), a decisão – inédita – de não mandar mais ninguém para o Alvorada.