sexta-feira, 5 de junho de 2020

Guedes, Bolsonaro e o vídeo

Por Samuel Pinheiro Guimarães

“Eu sempre sonhei em libertar o Brasil da ideologia nefasta de esquerda (…). O Brasil não é um terreno onde nós pretendemos construir coisas para o nosso povo. Nós temos é que desconstruir muita coisa.” Jair Bolsonaro, em Washington, 17/03/2019.

“Formei um ministério nunca visto na História do Brasil”. Jair Bolsonaro, em Jerusalém, 02/04/2019.


“Bolsonaro é o Presidente de nossos sonhos”. Olavo de Carvalho, vídeo, 23/05/2020.


As dimensões de território, de população, de recursos naturais e de desenvolvimento industrial fazem o Brasil ser capaz de se tornar uma Potência política e econômica mundial.

Se considerarmos a Grã-Bretanha, a França e a Alemanha como Grandes Potências, o Brasil tem território e população muito superiores às desses países e, portanto, um mercado interno potencial muito maior assim como maiores recursos de solo e subsolo que tornam o Brasil menos vulnerável do que aquelas Potências.

A cada dia duas novas aflições

Por João Guilherme Vargas Netto

O governo anunciou que vai prorrogar o pagamento do auxílio emergencial votado pelo Congresso Nacional. Ao fazê-lo indicou que vai diminuir o montante pago antes mesmo de completar a lista dos eventuais beneficiários que não conseguiram se cadastrar e receber a primeira parcela. Alega também um alto grau de disfunção e de fraudes, que precisam ser eliminadas para não servirem de pretexto à desqualificação da rede de auxílios. É a primeira aflição.

Pandemia e natureza no Dia do Meio Ambiente

Por Alan Francisco de Carvalho

Pela primeira vez acontecendo em meio a uma pandemia, o Dia Mundial do Meio Ambiente, neste 5 de junho de 2020, revela as precárias condições de saneamento básico da população, com ênfase nos segmentos mais pobres. No Brasil, somente cerca de 50% dos domicílios possuem rede esgotos; cerca de 15% dos lares sequer possuem água potável em casa. Uma população mais vulnerável ao contágio.

O capital e o trabalho: a história se repete

Reprodução: http://www.bu.edu/
Por Isabel Lustosa

No final do século XVIII, a Inglaterra descobriu que a escravidão era menos lucrativa do que o trabalho livre.

Mais de um século depois, as greves ensinaram aos industriais que sem os trabalhadores suas fábricas não funcionavam.

Foi aí que, representantes de um e de outro lado, sentaram na mesa e negociaram os direitos trabalhistas.

O neoliberalismo do século XXI uberizou o trabalho, eliminando direitos e impossibilitando a organização dos trabalhadores em sindicatos que os representem.

quinta-feira, 4 de junho de 2020

Bolsonaro veta R$ 8,6 bi no combate à Covid

Por Altamiro Borges

A dupla Bolsonaro-Guedes segue com suas maldades. Na quarta-feira (3), o Diário Oficial da União publicou o veto do "capetão" ao repasse de R$ 8,6 bilhões aos estados e municípios para o combate à pandemia do coronavírus. O projeto tinha sido aprovado pelo Congresso Nacional. De fato, Bolsonaro mata!

A justificativa da dupla macabra para o corte é que a verba prevista no projeto original só poderia ser usada para saldar a dívida pública. Ou seja: danem-se as vítimas da Covid-19. Toda grana para os rentistas! Para o economista Guilherme Mello, da Unicamp, o veto "não faz o menor sentido” e é criminoso!

Guedes asfixia as 'empresas pequenininhas'

Os atletas e outros manifestos antifascistas

Por Altamiro Borges

A fúria fascista de Bolsonaro tem despertado a reação de muita gente, de diferentes espectros e com distintos tons. Agora são os atletas que lançam o movimento batizado de "Esporte pela Democracia". Entre os craques que já aderiram ao seu manifesto estão Raí, Casagrande, Grafite, Ana Moser, Igor Julião e Joanna Maranhão. O manifesto é bem generoso e amplo:

A filha de general e o bastão de beisebol

Desafios da cultura em tempos de pandemia

O coronavírus agradece a extrema-direita

Bolsonaro é responsável por crise e mortes

Da Rede Brasil Atual:

Entidades científicas e de defesa de direitos estão reunindo evidências para responsabilizar as autoridades brasileiras pelas mortes evitáveis da Covid-19. Assinado em maio, por mais de cem organizações, o manifesto faz um alerta para os governantes que estão ignorando medidas e evidências científicas para o controle da pandemia no Brasil, acusados de colocarem “em curso um verdadeiro genocídio”.

Antirracistas tentam tomar o céu de assalto

Foto: EFE
Editorial do site Vermelho:

O assassinato de George Floyd, um cidadão negro, desarmado e indefeso, por um policial branco, há 9 dias (em 25 de maio), em Minneapolis (Minnesota, EUA), foi o estopim do levante que incendeia as cidades dos EUA desde então.

Massivos protestos antirracistas, por direitos civis e contra a barbárie policial incendeiam pelo menos centenas de cidades em todo o país – incluindo a capital, Washington, e as maiores, Nova York e Los Angeles.

A extensão da rebelião é tal que muitos a comparam aos movimentos de 1968 e 1969, que lutavam pela igualdade racial, por direitos civis e contra a Guerra do Vietnã. Com a diferença de que naquela época não havia a pandemia do Covid-19, que hoje obriga ao isolamento social para conter o coronavírus.

Bolsonaro teme o movimento antifascista

Brasil se une contra o fascismo

Bolsonaro é o responsável pela crise no país

O Brasil corre o risco de quebrar?

Os ensaios de um pacto nacional

quarta-feira, 3 de junho de 2020

67% rejeitam casamento Bolsonaro-Centrão

A onda de revolta nos EUA e a mídia racista

Risco de estrangulamento cambial?

Por Paulo Nogueira Batista Jr.

Acostumado que está com notícias ruins e mesmo péssimas, o brasileiro já não se surpreende com mais nada. Uma nova quebra do país, provocada por estrangulamento cambial, seria mais um de tantos desastres dos anos recentes.

O risco existe. O Brasil vendeu um volume considerável de reservas internacionais desde meados de 2019, cerca de US$ 50 bilhões. Apesar disso, não conseguiu evitar acentuada depreciação do real.

De onde vem a pressão cambial? Não é da conta corrente do balanço de pagamentos. Esta tende, ao contrário, a melhorar. Com a economia em recessão profunda – projeta-se queda de 6% ou mais do PIB em 2020 – a demanda de importações entra em colapso. Como as importações caindo bem mais do que as exportações, o superávit comercial aumenta consideravelmente. Outros componentes do balanço de pagamentos em transações correntes também melhoraram, entre eles viagens internacionais e remessas de lucros e dividendos. A combinação de recessão com depreciação cambial está produzindo, como costuma acontecer, rápido ajustamento das contas externas correntes.