sexta-feira, 3 de julho de 2020

O crescimento das queimadas na Amazônia

Por Altamiro Borges

Números consolidados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), divulgados pela ‘Época’, apontam que o índice de queimadas na Amazônia teve o pior junho desde 2007. Foram registrados por satélites 2.248 focos de incêndio de 1º a 30 de junho, um aumento de 19,5% em relação ao mesmo período em 2019.

Conforme enfatiza a revista, "a queima recorde da floresta já vinha sendo alertada por ONGs e especialistas e coincide com o desmatamento acelerado em meio à pandemia de Covid-19... ONGs têm acusado o governo de sabotagem contra fiscalizações" e de esvaziamento do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama).


Novos afagos de Bolsonaro aos militares

Serra, Lava-Jato e o sinistro da Educação

Entregador de APP: nova classe trabalhadora?

O cenário político e a violação de direitos

Com graves problemas, PL das fake é aprovado

Do site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

A Coalizão Direitos na Rede, composta por dezenas de organizações e, dentre elas, o Barão de Itararé, publicou nota avaliando a aprovação do Projeto de Lei 2630/2020 no Senado Federal, nesta terça-feira (30). Apesar de ser uma iniciativa importante para combater a epidemia de desinformação que assola o Brasil, o texto aprovado coloca diversos direitos em risco, como a liberdade de expressão e a privacidade. Confira a nota completa da Coalizão Direitos na Rede:

A universidade pós-pandêmica

Ilustração: Arte sobre imagem/123RF/Jornal da USP
Por Boaventura de Sousa Santos, no site Outras Palavras:

Para compreendermos o que pode vir a passar-se com a universidade é necessário lembrar os ataques principais de que era alvo a moderna universidade pública (UP) antes da pandemia. Foram dois os ataques globais. Provinham de duas forças que se podem sintetizar em dois conceitos: capitalismo universitário e ultradireita ideológica. O primeiro ataque intensificou-se nos últimos quarenta anos com a consolidação do neoliberalismo como lógica dominante do capitalismo global. A universidade passou a ser concebida como área de investimento potencialmente lucrativo.

Nobel da Paz para o altruísmo cubano

Foto: https://www.cubanobel.org/
Por José Reinaldo Carvalho, no blog Resistência:

Uma onda de solidariedade continental e mundial se levanta em favor da atribuição do Prêmio Nobel da Paz à Brigada Médica Henry Reeve, de médicos cubanos.

O Brasil e mais 13 países latino-americanos e caribenhos estão imersos nesta campanha. No próximo 26 de Julho, Dia da Rebeldia Cubana, organizações sociais latino-americanas içam oficialmente a bandeira do Prêmio Nobel da Paz a esses profissionais de saúde solidários e humanistas. Globalmente, a campanha terá sua arrancada a partir de 13 de agosto, natalício do líder histórico da Revolução, Fidel Castro.

Bolsonaro avança com sua boiada sobre o povo

Por Cida de Oliveira, na Rede Brasil Atual:

Enquanto o Brasil faz o que pode para enfrentar a pandemia de Covid-19, que já infectou quase 1,5 milhão de brasileiros e matou mais de 61 mil, o presidente Jair Bolsonaro vai aproveitando para passar sua boiada. Na segunda-feira (29), o Exército abriu consulta pública para colher sugestões da sociedade para a regulação do rastreamento de armas e munições. O prazo, curtíssimo, expira no próximo domingo (5). Clique aqui para participar.

Greve dos que, com fome, transportam comida

Editorial do site Vermelho:

Os protestos dos trabalhadores com aplicativos que se espalharam pelo país na quarta-feira (1) mostraram uma das faces da cruel realidade formada com os retrocessos sociais nos governos pós-golpe de 2016. O Brasil pôde compreender melhor o que representa o paradigma neoliberal das relações de trabalho por meio das reivindicações de uma das categorias mais expostas à contaminação pelo coronavírus e pelo paradoxo de entregar comida batalhando duro para obter o pão de cada dia.

quinta-feira, 2 de julho de 2020

Ana Paula Henkel, a fascistinha do vôlei

A 'elite' e o Imposto sobre Grandes Fortunas

Por Paulo Gil Introíni, na revista Teoria e Debate:

Um espectro ronda o topo da pirâmide social – o espectro da tributação progressiva sobre as altas rendas e o grande patrimônio.

A tributação sobre os mais ricos foi reabilitada no debate público. O cenário é o da tempestade perfeita, pela conjugação da crise sanitária com a falência das políticas de austeridade e todas as suas consequências: concentração de renda e de riqueza e a sua contraface, o acelerado aumento da desigualdade, da pobreza e da miséria.


Austeridade, o grande dogma a ser combatido

Por Paulo Kliass, no site Outras Palavras:

Os números catastróficos da realidade social em nosso País parecem não serem suficientes para sensibilizar o Presidente Bolsonaro e seu todo poderoso Ministro da Economia. É impressionante como a dupla responsável pelo genocídio e pela destruição que nos abate segue ignorando os efeitos da profunda crise que afeta a grande maioria da população. O primeiro insiste em suas aparições públicas cotidianas sem nenhuma proteção, ao passo que o segundo só comparece a conversas privilegiadas com seus pares de bancos e instituições financeiras. Parecem viver candidamente em uma realidade paralela, mas, com certeza, serão cobrados no futuro por tamanha irresponsabilidade.

A proximidade entre o FBI e a Lava-Jato

Bolsonaro e a transposição do São Francisco

A plataforma emergencial do campo popular

A guerra da Lava Jato contra as instituições

Auxílio não muda base eleitoral de Bolsonaro

Por Fernando Brito, em seu blog:

Tema central das edições de hoje de O Globo e da Folha, a possibilidade de que Jair Bolsonaro, notoriamente mais fraco em termos políticos entre os mais pobres, possa mudar o perfil do seu potencial eleitorado com o auxílio emergencial dado durante a pandemia.

É claro que algum efeito político terá, e não poderia deixar de ser em um país onde a miséria é imensa e, pior, vinha ainda crescendo. Natural, portanto, a “melhora” da aprovação de Bolsonaro entre as classes D e E registrada pelo Datafolha, até modesta, ao meu ver.

A evolução da conjuntura e a conciliação

Por Armando Boito, o site A terra é redonda:

Até o final do mês de maio deste ano, havia pelo menos três tipos de análise da conjuntura política brasileira. Agora, no final do mês de junho, seria instrutivo retomarmos aquelas análises e verificarmos como a conjuntura evoluiu.

A primeira delas, com a qual eu concordava, afirmava que o Governo Bolsonaro estava mais forte que a oposição e dirigia uma ação ofensiva contra a democracia. Contava com o apoio das Forças Armadas, apoio sempre essencial e mormente na situação de recolhimento criada pela epidemia, e enfrentava uma oposição, dirigida pelo campo liberal conservador, que era hesitante e tímida.

As formas de enfrentamento do fascismo

Por Antonio Barbosa Filho, em seu blog:

Grupos de extrema-direita na internet que há anos pregam a violência contra entidades, instituições e pessoas que defendem a Democracia ou qualquer tom de socialismo, estão apavorados com o surgimento de grupos Antifa (anti-fascistas) dispostos a enfrentá-los nas ruas e nas redes sociais. Nos seus muitos sites e canais na internet, os fascistas nativos reclamam que não podem mais sair às ruas devido a presença cada vez maior de grupos de jovens que impedem suas marchas e pregação de ódio.