segunda-feira, 13 de julho de 2020

"Mas, e os tribunais superiores?"

Por Bepe Damasco, em seu blog:

Esse tem sido o mantra adotado pela direita, extrema-direita e pelos meios de comunicação oligopolizados sempre que se veem acuados pelas evidências cada vez mais abundantes de que Lula foi vítima de uma caçada infame com a utilização escancarada dos meios jurídicos com objetivos políticos, o lawfare.

Quanto mais a Lava Jato se vê enredada por uma espiral crescente de desmoralização – a mais nova revelação é que a operação agiu a soldo da inteligência estadunidense para destruir as empresas de ponta da engenharia nacional-, mais os conservadores e seus porta-vozes na mídia se agarraram ao único argumento que lhes resta: “mas, e a condenação de Lula pelos tribunais superiores?”

O funcionalismo de MG e o umbigo de Zema

Por João Paulo Cunha, no jornal Brasil de Fato:

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, declarou quinta-feira, dia 9 de julho, que considera “ofensivo” que os servidores públicos defendam seus direitos num momento particularmente difícil para os trabalhadores de outras categorias. Em razão da pandemia, quando muitos perderam empregos, os funcionários estaduais deveriam, segundo ele, parar de olhar “para o próprio umbigo”. Para o governante do Novo, precisamos de “um mundo mais solidário”.

A luta para universalizar o acesso à internet

Por Guilherme Weimann, no site do Sindicato dos Petroleiros de São Paulo:

Nas últimas décadas, setores progressistas têm realizado um profundo debate sobre a necessidade de democratizar os meios de comunicação, monopolizados por grupos econômicos com origens familiares. O tema ganhou novos ingredientes com a consolidação da internet, principalmente pela carência de políticas públicas garantidoras de uma conexão universal.

No Brasil, 42 milhões de pessoas nunca acessaram a internet. Além disso, levantamento do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br) – departamento do Comitê Gestor da Internet (CGI) – aponta que 70 milhões têm acesso precário ou não têm nenhum acesso à internet. Entre as pessoas que utilizam regularmente a internet, 56% acessam apenas pelo celular.

Colapso das finanças públicas?

Por Paulo Nogueira Batista Jr.

Com a crise provocada pela pandemia, esperava-se deterioração marcada das contas públicas no Brasil. Mesmo assim, os números impressionam. Estima-se um déficit primário em 2020 de cerca de 12% do PIB para o setor público como um todo. Somando-se a isso a despesa líquida de juros das dívidas internas e externas, o déficit público total subirá para quase 17% do PIB. Em consequência, projeta-se uma dívida bruta do governo geral de 98% do PIB no final de 2020. São projeções do Ministério da Economia, recentemente divulgadas.

Como o bolsonarismo domina as polícias

Facebook, fake news e uma história estranha

Qual a função dos três poderes da República?

Bolsonaro usa cloroquina para desviar foco

domingo, 12 de julho de 2020

Não toque em meu companheiro!



Mais novo filme de Maria Augusta Ramos, diretora de "O Processo", “Não Toque em Meu Companheiro”, estreia no próximo dia 15 de julho. O filme estará disponível nas plataformas NetNow, Oi Play, Vivo Play, FilmeFilme e Looke. A produção é da NOFOCO Filmes, em coprodução com Fenae e licenciado pelo Canal Brasil.



Moro é o presidente dos sonhos da Globo

O crescimento do neonazismo no Brasil

Meio ambiente, Amazônia e a sustentabilidade

A política genocida dos moralistas sem moral

Os inocentes da República de Weimar

Por Vivaldo Barbosa

Diante dessas revelações sobre fortes ligações dos procuradores de Curitiba, Lava-Jato, e seus delegados, com o FBI e Departamento de Justiça americano, estreitadas nos governos Lula e Dilma, me veio à lembrança o comportamento inocente dos dirigentes da República de Weimar. Com o fim da Primeira Guerra Mundial, assumem o governo da Alemanha os social democratas, felizes por terem posto fim na monarquia alemã com a deposição do Keiser. 

Uma história da CIA, golpes e assassinatos

Do site da Expressão Popular:

Balas de Washington – uma história da CIA, golpes e assassinatos, como explica o historiador e jornalista, Vijay Prashad, “foi escrito tendo em mente o processo chamado Semana Anti-Imperialista, um período de protestos convocado pela Assembleia Internacional dos Povos”. Uma síntese da longa história de lutas pela libertação dos povos e de assassinatos, golpes e massacres promovidos pelos Estados Unidos. Prashad observa a ascensão do imperialismo estadunidense depois da Segunda Guerra Mundial e a posição que ocupa, a partir daí, como centro, diante dos demais países imperialistas, organizados como raios, para conter o avanço dos processos revolucionários e a influência da União Soviética entre os países dependentes.

Guerra, futuro e a “transição energética”

Por José Luís Fiori, no site Outras Palavras:

Com um consumo diário médio de mais de 300 mil barris,
o Departamento de Defesa aparece
como o maior consumidor anual de petróleo
dos Estados Unidos, o que tem provocado
crescente preocupação a respeito
da vulnerabilidade energética
de suas forças militares, acirrada
por uma postura diplomática e geopolítica
agressiva por parte da China
a respeito do acesso a recursos petrolíferos

Barreiros, D. Projeções sobre o Futuro da Guerra: tecnologias disruptivas e mudanças paradigmáticas (2020-2060).


No início da Primeira Guerra Mundial, o cavalo ainda era um elemento central do planejamento militar das grandes potências, e o carvão é que movia as máquinas, os trens e os vapores do mundo. Mas quatro anos depois, no fim da guerra, havia acontecido uma “revolução energética” que mudou a face do capitalismo, e o petróleo redesenhou a geoeconomia e a geopolítica mundiais. Logo depois do conflito, o crescimento geométrico da indústria automobilística teve papel fundamental na difusão mundial do motor a combustão, e da gasolina.

Tramoia da casa-grande para salvar Bolsonaro

Por Roberto Amaral, em seu blog:

Nos bastidores do poder arma-se um golpe contra o país.

Mais uma vez, e mantendo a rotina de nossa história, a casa-grande – aquele 1% que nos governa desde a colônia – intervém na crise política e arquiteta a nova ordem: não se fala mais nas ameaças de golpe bolsonarista, ao mesmo tempo em que o impeachment do capitão (ou qualquer outra forma de defenestrá-lo) vai para as calendas gregas. O povo que se lixe, pois a classe dominante está preocupada tão-só com seus lucros e dividendos, e esses vão bem, apesar de o país ir muito mal. Vão bem, mas estavam ameaçados pelo desastre do governo. Para preservá-los, é preciso, pois, pôr ordem na casa.

70 mil mortes e Bolsonaro dobra a aposta

Editorial do site Vermelho:

O Brasil ultrapassa a marca de 70 mil mortes pelo coronavírus sem titular ministério saúde. O cargo segue ocupado interinamente por um general. E ocorre na semana em que o presidente da República, Jair Bolsonaro, anuncia em entrevista coletiva seletiva que está com a Covid-19, fazendo uso político do caso e até demonstrando um estranho contentamento.

Pandemia, TV e internet na eleição de 2020

Por Clomar Porto, no site Sul-21:

Todos sabemos que a eleição de 2018 trouxe muitas mudanças na forma de fazer as campanhas na TV e na internet; a lição mais importante foi a quebra do paradigma da centralidade quase absoluta da TV no processo de disputa eleitoral. Mas, e agora, nestas eleições municipais de 2020, em meio a uma pandemia, como será? Os partidos compreenderam as lições de 2018 e conseguirão fazer campanhas com uma nova modelagem que coloque a internet e as redes sociais no centro da estratégia de comunicação?

Elite raivosa enfiou a faca na democracia

Faça o download do livro "Relações indecentes"
Por Maria Inês Nassif, no Jornal GGN:

No momento em que escrevo o prefácio ao “Relações Obscenas”, um pouco mais da metade do Brasil assiste pela televisão e pela internet, confinada em uma prolongada quarentena contra o vírus Covid-19, grupos ralos e ruidosos que invadem as ruas e, protegidos por coturnos, clamam por ditadura e incitam aos correligionários que se armem;

- carros e buzinas transformados em instrumentos de guerra; ações policiais contra a direita dissidente do regime extremista de direita;

- e, enfim, uma reação do Poder Judiciário contra a escalada antidemocrática empreendida pelo presidente eleito em 2018, Jair Messias Bolsonaro, com a ajuda de seus “enfants terribles”, os número 01, 02, 03 e 04[1], todos eles atendendo pelo sobrenome do Nero brasileiro que incendeia o país enquanto grita alegremente impropérios, delira e destrói.