segunda-feira, 17 de agosto de 2020

FNDC realizará plenária virtual em outubro

Do site do FNDC:

O Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) realizará sua 23ª Plenária Nacional nos dias 9, 13, 16 e 17 de outubro, com programação 100% virtual. Além de debates temáticos sobre os principais desafios das comunicações na atualidade, que serão transmitidos pela internet, a Plenária vai eleger a próxima gestão do Fórum para o biênio 2020-2022. Composto por mais de uma centena de entidades em todo o país, o FNDC é uma das principais organizações da sociedade civil brasileira na luta por políticas públicas democráticas de comunicação.

Bolsonaro amplia orçamento dos militares

Por Rodrigo Gomes, na Rede Brasil Atual:

O governo Bolsonaro pretende que os militares tenham orçamento maior do que a educação em 2021. A proposta elaborada pelo Ministério da Economia prevê que o Ministério da Defesa tenha crescimento de 48,8% no orçamento do ano que vem. Com isso, a pasta iria dos atuais R$ 73 bilhões para R$ 108,56 bilhões. O Ministério da Educação terá redução de R$ 103,1 bilhões para R$ 102,9 bilhões. Além disso, está previsto corte de 18% nas despesas discricionárias em todos os níveis da educação. Os dados foram obtidos pelo jornal O Estado de S.Paulo.

O império da corrupção de Bolsonaro

Editorial do site Vermelho:

Os sucessivos flagrantes de malfeitos não deixam dúvidas de que o governo do presidente Jair Bolsonaro está permeado por indícios de corrupção. A recente decisão do ministro Félix Fischer, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), de revogar a prisão domiciliar de Fabrício Queiroz – personagem das entranhas do círculo do presidente – e sua esposa, Márcia Aguiar, levanta mais um pouco o tapete bolsonarista.

Jogos de espelhos da vida digital

Por Léa Maria Aarão Reis, no site Carta Maior:

Jan Komasa, de 38 anos, diretor do filme Rede de ódio (The hater: título para distribuição internacional), sem dúvida honra a tradição do cinema do seu país, um dos melhores da Europa.

Berço de cineastas históricos como Wajda, Munk, Kieslowski, Jerzy Kawalerowicz, apenas alguns entre dezenas de outros igualmente brilhantes, essa seleta estirpe de diretores abriga também duas grandes estrelas extraviadas do leste europeu que encontraram a fama e seu lugar na posteridade no estrangeiro: o saudoso Billy Wilder, das clássicas comédias rascantes americanas e Roman Polanski, o polêmico autor de O oficial e o espião, premio Cesar deste ano, recebido poucos dias antes do anúncio oficial da pandemia.

Rede de ódio é um filme imperdível.

A aprovação em alta de Bolsonaro

O pacto ultraliberal com Bolsonaro

O dossiê que lista servidores antifascistas

O plano de evangelização em massa no Brasil

STF entre Moro e a lei

Bolsonaro cresceu pelo que não fez

domingo, 16 de agosto de 2020

A luta da comunicação contra extrema-direita

Os cheques que assombram o presidente

Tributar os super-ricos para salvar o país

A estética do bolsonarismo é a violência

Em busca de saídas para o Brasil

Por Boaventura de Sousa Santos, no site Outras Palavras:

O Brasil está numa encruzilhada existencial de uma dimensão difícil de imaginar. É o país do mundo com um dos maiores desastres humanitários causados pela pandemia. O Brasil tem cerca de 2,8% da população mundial, mas tem 13,9% das mortes por Covid-19. É o país que viveu dois graves atentados à democracia e ao primado do direito num curto espaço de tempo: o golpe jurídico-político contra a Presidente Dilma Rousseff, em 2016, e a grotesca manipulação judicial-política que levou à condenação sem provas do ex-presidente Lula da Silva, em 2018, até hoje o mais popular presidente da história do Brasil.

O paradoxo Bolsonaro e o futuro

Por Marcelo Zero

Franklin Roosevelt dizia que pessoas famintas e desempregadas são o material com o qual as ditaduras são construídas.

Roosevelt sabia do que falava. Em sua época, viu a ascensão do fascismo e do nazismo na Europa ser alimentada e consolidada pela Grande Depressão.

Ressentimento, abandono, ódio e desesperança são sentimentos que podem ser facilmente explorados por propostas políticas autoritárias. Basta canalizá-los contra supostos inimigos que precisam ser duramente combatidos. Basta canalizá-los contra falsos culpados pela situação de crise.

É preciso derrubar a barreira da comunicação

Por Jair de Souza

Antes de começar a abordar as questões que me motivam a escrever este artigo, gostaria de esclarecer os significados das expressões políticas “direita” e “esquerda”, que vão estar presentes ao longo do texto

O uso dos termos “direita” e “esquerda” com conotação política surgiu a partir de um acontecimento fortuito durante o transcurso da Revolução Francesa. No recinto parlamentar da França naquele momento histórico, por mera casualidade, os representantes escolhidos para compor a Assembleia da nação ocupavam as seguintes posições no espaço físico da casa:

a) No lado direito do edifício se sentavam aqueles que estavam identificados com os interesses dos poderosos, ou seja, dos burgueses, dos grandes proprietários de terras, do alto clero e dos remanescentes da nobreza.

Brasil e EUA nunca foram tão parecidos

Por Marcos Coimbra, no site Brasil-247:

Nunca fomos tão parecidos com os Estados Unidos.

Não da maneira que os seres humanos normais gostariam e que muitos desejaram ao longo de nossa história. Não ficamos mais próximos no nível de progresso e bem estar, no desenvolvimento da ciência, da tecnologia e das artes. Não nos tornamos semelhantes na civilidade, tolerância e respeito aos outros. Estamos lado a lado é na contabilidade de doença e morte.

Nos últimos dias, os dois países passaram praticamente juntos por barreiras numéricas que ninguém imaginava.

Os EUA atingiram a marca de cinco milhões de infectados pelo Covid-19 e 170 mil óbitos.

Datafolha não é pra lamentar; é pra reagir!

Por Antonio Barbosa Filho, em seu blog:

A pesquisa Datafolha que mostra algum crescimento na aprovação ao "governo" Jair Bolsonaro deixou parte das oposições de esquerda perplexas, quase catatônicas. O que fazer? Que povo é esse que aprova um genocida? Como derrotar o fascismo em 2022?

Todas essas indagações aparecem permeadas por profundo desânimo, que revela uma grande falta de formação político-ideológica da nossa militância, pelo menos daquela que atua na trincheira digital. Correndo o risco (calculado) de levar pauladas de muitos (as) companheiros (as) que respeito, ouso dizer que estou de saco cheio com a lamentação geral.