quinta-feira, 20 de agosto de 2020

A luta dos trabalhadores e o sindicalismo

Grevistas em Brasília denunciam mortes
de trabalhadores vítimas da Covid-19. Foto: Travessia
Por João Guilherme Vargas Netto

Pressionados e provocados pela direção dos Correios que violou acordos vigentes, restringiu conquistas e desprezou as regras sanitárias de prevenção na pandemia os trabalhadores decretaram greve nacional, dirigida pelas duas federações e pelos sindicatos da categoria que têm a responsabilidade de conduzir o processo.

Em São Paulo a assembleia virtual que a decretou teve participação maciça com aprovação de quatro mil trabalhadores; em outras cidades e estados as assembleias presenciais também foram muito expressivas. A greve conta com a adesão entusiasmada dos carteiros, empacotadores, distribuidores e do pessoal administrativo.

Volkswagen e a ditadura militar no Brasil

Teto dos gastos públicos e farra financeira

Editorial do site Vermelho:

Com a aproximação do limite para o governo enviar a proposta de orçamento da União de 2021 ao Congresso Nacional, em 31 de agosto, intensifica-se o debate sobre a Emenda Constitucional 95, que impôs o chamado teto dos gastos públicos. A controvérsia começa pelo nome, uma vez que ela na verdade limita investimentos nas áreas sociais e de infraestrutura e mantém livre as despesas financeiras com a dívida pública.

Retomada, ao que parece, só da crise

Por Fernando Brito, em seu blog:

Hoje, outra vez, o dólar superou o patamar de R$ 5,50, voltando aos níveis de maio e anulando toda a pouca valorização que havia obtido mês passado, depois que o Banco Central voltou a informar saída líquida de dólares do país, acumulando uma perda de US$ 15,2 bilhões, mesmo com o bom desempenho da balança comercial que ajudou a reduzir o déficit de US$ 54 bilhões de perdas de capital.

quarta-feira, 19 de agosto de 2020

A miragem da conciliação de classes

Por Roberto Amaral, em seu blog:

As reflexões políticas se voltam para a pesquisa XP/Ipesp vinda a público na noite do último dia 17, pois seus números confirmam os dados recentemente revelados pelo Datafolha. O encontro das pesquisas, realizadas com a distância de uma semana e seguindo metodologias compatíveis, é forte indicador de que o apoio popular ao bolsonarismo vem crescendo desde março de 2019, período coberto pelas sondagens. A última, da citada corretora, realizada entre os dias 13 e 14, confirma a tendência percebida em julho, quando começou a piscar a luz amarela do semáforo. O sinal de hoje é vermelho e aconselha os democratas a pôr as barbas de molho. Às esquerdas diz que podemos estar caminhando para tempos de desrazão que periodicamente flagelam as nações, ricas ou pobres, como as epidemias, que desconhecem fronteiras.

A greve contra a privatização dos Correios

A prisão do tio e o futuro de Sara Winter

O caso do doleiro Messer e os Marinho

O povo segue na resistência

A religião é o ópio do povo?

Sara Winter pode voltar para a cadeia

terça-feira, 18 de agosto de 2020

Delação de Palocci é mais uma fake news

Despejo do Quilombo Campo Grande do MST

Biden e Kamala queimam a fita de Bolsonaro

Por Tarso Genro, no site Sul-21:

Joe Biden e Kamala Harris arremeteram duramente, com discursos de fogo de barragem, contra Bolsonaro nas eleições americanas. Isso ocorreu no momento em que se fechava aqui o grande acordo de “salvação nacional” ultraliberal comandado pelo Presidente da Câmara, cuja base política mais sólida é representada pelo “centrão. Retirado da clandestinidade midiática e apartado da repulsa do Presidente da República, o centrão festejou, mas apareceram Joe Biden e Kamala Harris para atrapalhar. Ambos representam, nas eleições americanas, o campo de resistência aos métodos mais fascistas que estão se avolumando no cenário mundial, cujo nacionalismo delirante e frequentemente racista, prejudica o retorno da idílica liderança democrática dos EEUU, na cena mundial. Esta liderança, se nunca existiu por motivos nobres no concreto da História, sobreviveu como mito na política interna do país, como legado de Jefferson e Lincoln, Jimmy Carter e Bernie Sanders, com moldes e em épocas diferentes.

O lugar do Palocci é na cadeia

Por Jeferson Miola, em seu blog:

Na delação fabricada que Antônio Palocci fez à Polícia Federal para incriminar Lula, ele não só mentiu, como participou conscientemente da fabricação duma farsa grotesca da Lava Jato para condenar ilegalmente o ex-presidente Lula e favorecer a eleição de Jair Bolsonaro na eleição de 2018.

Relatório da própria PF concluído em 11 de agosto desmente todas informações falsas prestadas por Palocci, e deve causar o arquivamento desta denúncia fraudulenta.


A menina estuprada e o fundamentalismo

Atitude coletiva e tripé do sindicalismo

Por João Guilherme Vargas Netto

É preciso que alguém sempre mantenha o espírito de resistência e a lucidez. Tenho trabalhado quase incessantemente para que esta atitude coletiva seja atributo do movimento sindical.

Com efeito, mesmo antes da pandemia e com ela sacrificando o povo, as sucessivas pautas unitárias apresentadas pelos dirigentes sindicais refletiram o que de mais efetivo foi apresentado aos trabalhadores e ao povo como bandeiras de luta e métodos de ação.

Se analisarmos criteriosamente todas as iniciativas (em particular as iniciativas do campo oposicionista) as do movimento sindical revelaram-se certeiras e promissoras.

Desmascarada a farsa de Palocci e Moro

Por Dilma Rousseff, em seu site:

A divulgação vazada por Sérgio Moro da delação de Palocci tinha por objetivo interferir na eleição de 2018, favorecendo Bolsonaro e buscando a derrota do PT. As falsas acusações ao Presidente Lula e à Presidenta Dilma se deram a uma semana da eleição e queriam forjar uma rejeição do eleitor em relação a todas as candidaturas do PT, em especial em relação ao candidato Fernando Haddad.

Naquela ocasião, já se sabia que a delação de Palocci era uma peça sem provas. Aliás, essa foi a razão apresentada pelo próprio Ministério Público/Lava Jato para não aceitar a proposta de delação encaminhada por Palocci.

Orçamento de Bolsonaro ameaça a educação

Por Carlos Pompe

O Governo Bolsonaro deve, por lei, enviar ao Congresso até o dia 31 de agosto sua proposta de Orçamento da União para 2018. A notícia de que a Defesa receberia mais verba do que a Educação em 2021 provocou reação oficial do Ministério da Defesa, que em nota disse que afirmações nesse sentido “estão equivocadas e não correspondem à verdade”. A coordenadora-geral, em exercício, da Contee, Madalena Guasco Peixoto, adianta que a entidade “fará toda a mobilização possível para impedir que o parlamento brasileiro aprove um orçamento que coloca em risco a educação pública no Brasil”,

A criança estuprada e os falsos cristãos