quinta-feira, 27 de agosto de 2020

A sobrevivência de Paulo Guedes

Mídia reforça privilégio da elite na Bolívia

Coronavírus, crianças e evolução da pandemia

Dallagnol envergonha o Ministério Público

O foco de Bolsonaro é se perpetuar no poder

Por Hildegard Angel, em seu blog:

O foco de Bolsonaro não é a justiça social, não é favorecer o mercado, não é o neoliberalismo, não é o conservadorismo, o evangelicismo, o neopentecostalismo, nada disso. Muito menos é um projeto, qualquer projeto, para o país. Seu único e obsessivo foco é se perpetuar no poder. E de preferência como déspota, sem obedecer a qualquer conjunto institucional. Regente único.

Ele já percebeu que o que o ajudará a atingir o objetivo é o assistencialismo barato. Sem planejamento, sem projeto, ao melhor estilo Silvio Santos de ser – “Quem quer dinheiro?”, e atira os tostões para o auditório, que se joga sobre ele como lobos famintos. E bate palmas.

Sindicalismo: Mais magro e mais ágil

Por João Guilherme Vargas Netto

Durante os últimos anos os jornalões sistematicamente noticiaram uma pessoa submetida ao mais severo regime de fome e agora, feita a pesagem, descobriram que ela emagreceu. Não é de se espantar, mesmo porque devido ao rigor do regime a novidade é que a pessoa continue viva.

Eis uma comparação com as últimas notícias sobre a queda da sindicalização no Brasil.

Com efeito, depois do cavalo de pau em 2015 com o desemprego em alta, a informalidade nas nuvens, a deforma trabalhista de Temer, a intensificada campanha neoliberal individualista, a eleição de Bolsonaro e seu primeiro ano de governo (em que, para lembrar, o próprio ministério do Trabalho e Emprego foi desmantelado) era muito difícil que o sindicalismo mantivesse os níveis de sindicalização que situavam o movimento sindical brasileiro no pelotão mundial de países com índices médios ou altos. A queda foi brutal.

Guedes está nu e com a mão no (seu) bolso

Por Fernando Brito, em seu blog:

Paulo Guedes não vale mais um tostão furado.

Saia – como é provável – do Ministério ou permaneça no cargo, completamente desmoralizado por um presidente que vai a público dizer que desautoriza a proposta de seu “superministro” e manda suspender o tal Renda Brasil que Guedes definia como o “Big Bang” da reconstrução nacional já importa bem pouco.

Se com a “garfada” de R$ 20 bilhões do abono – como venho insistindo aqui – Guedes estava às voltas com uma “Operação Cata-Cata” para fazer um milagre de arranjar dinheiro para fazer seu “Bolsa Bolso”, sem ela o programa é, numa palavra, impossível.

Globo imita Bolsonaro e não responde

Por Jeferson Miola, em seu blog:                                   

Bolsonaro não responde por que Fabrício Queiroz, o parceiro de pescarias, capataz e gerente financeiro dos esquemas criminosos do clã, depositou R$ 89 mil na conta bancária da sua esposa Michele Bolsonaro.

Quando perguntado a respeito, Bolsonaro se descontrola totalmente e reage com raiva e violência. Ameaça “encher de porrada” a boca de jornalista e xinga repórter de otário, bundão, safado …

Uma reação, enfim, que seria incompatível para quem não tivesse nada a esconder.

A Rede Globo imita Bolsonaro e não responde por que Dario Messer “entregava de duas a três vezes por mês quantias que oscilavam entre 50.000 e 300.000 dólares” “em espécie para os Marinho”, conforme reportagem da revista Veja sobre delação do “doleiro dos doleiros”.

Lei da proteção de dados é uma conquista

Editorial do site Vermelho:

A entrada em vigor da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), uma derrota para o governo Bolsonaro que pretendia adiá-la para 3 de maio de 2021, é uma conquista para o Brasil. Quem faz essa avaliação é o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), relator do texto na Câmara dos Deputados. A lei, que não pode ser alterada pelo presidente, representa a defesa da privacidade de cada cidadão e estímulo à atividade econômica, conforme explicação do deputado.

quarta-feira, 26 de agosto de 2020

A subtributação dos super-ricos no Brasil

Por Paulo Nogueira Batista Jr.

Escolhi hoje um tema perigoso: a subtributação dos super-ricos. A turma da bufunfa é poderosa e tem verdadeiro horror de contribuir para o financiamento do Estado. Resiste ferozmente a qualquer tentativa de extrair dela alguma contribuição. E quem se dispõe a tratar do assunto corre o risco de ser caçado a pauladas, feito ratazana prenhe, como diria Nelson Rodrigues.

Assim, é natural que poucos se animem a entrar nessa seara. Recentemente, um grupo numeroso de economistas, muitos deles ligados ao mercado e a instituições financeiras, assinaram um longo artigo-manifesto, publicado pela Folha de S.Paulo, sobre a situação fiscal brasileira (“É preciso rebaixar o piso de gastos para que o teto não colapse”, 17 de agosto, p. A14). O artigo não é ruim, está até bem argumentado, mas é notável que não contenha uma linha sequer sobre a injustiça do sistema tributário e a subtributação dos ricos.

Por que o Judiciário protege Moro-Dallagnol?

Por Jair de Souza

Conforme o que vem sendo noticiado, a acusação contra Deltan Dallagnol e seu criminoso “power point” contra Lula deverá ser arquivada por prescrição no tempo.

É só mais um caso daqueles em que o comportamento do Judiciário vai de encontro aos interesses dos membros da corporação e de outros grupos aos quais essa corporação serve.

Considero um grave erro isso de que muita gente de esquerda deposite excessiva esperança nas decisões do Judiciário. O funcionamento do Poder Judiciário, assim como o de todos os outros poderes do Estado, depende fundamentalmente do processo de luta de classes que se trava em um momento determinado da história.

Promulgado, o novo Fundeb agora é lei

Por Carlos Pompe

Em sessão solene, o Congresso promulgou nesta quarta-feira, 26, a Emenda Constitucional (EC) 108/2020, que amplia o alcance e torna permanente o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Sua aprovação foi resultado de ampla pressão e mobilização de entidades sindicais, como a Contee, CUT e CTB; estudantis, como UNE e Ubes; de gestores, como Undime, e de personalidades e organizações ligadas à educação. O texto é resultado da Proposta de Emenda à Constituição aprovada na Câmara, em julho, e no Senado, em 25 de agosto.

O capitão pugilista esmurra nosso futuro

Por Roberto Amaral, em seu blog:

Quando todo o mundo, espicaçado de último pela pandemia, se volta mais e mais para investimentos em ensino e pesquisa de qualidade, o governo que nos malsina, após desestruturar o sistema nacional de ciência e tecnologia, dedica-se, de corpo e alma, com eficiência não revelada em outras áreas, à desmontagem do ministério da educação, concluindo a obra de vandalismo do ex-ministro homiziado em uma sinecura no Banco Interamericano de Desenvolvimento.

Por que Bolsonaro odeia tanto jornalistas?

O caso Flordelis e a política brasileira

Onde o aborto é permitido na América Latina

As ameaças da privatização dos Correios

A análise crítica do poder da mídia

O power point de Deltan Dallagnol

Os dossiês políticos do governo Bolsonaro