terça-feira, 1 de setembro de 2020

Há antídoto para a máquina de ódio fascista?

Por Felipe Bianchi, no site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

“É com o veneno da cobra que se faz o antídoto, mas não é bebendo mais veneno que se cura da picada. A desinformação não é a nossa linguagem”, argumenta Diego Dorgam, professor da Universidade de Brasília (UnB) sobre os rumos das ações de rede para setores de oposição ao bolsonarismo.

Dorgam foi responsável por coordenar importantes processos de transformação digital no setor público, nos ministérios da Justiça, Cultura e Comunicações entre 2011 e 2016, como a governança de Tecnologia da Informação, a automação de infraestrutura e a abertura dos códigos-fontes de diversos softwares.

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600 reais até dezembro

Por João Guilherme Vargas Netto

Durante muito tempo em nossa língua, emergente era apenas resultante; depois, em 1844, criou-se o termo emergência, a pressa extraordinária.

Os auxílios emergenciais durante a pandemia carregam hoje os dois significados: são resultantes da situação de penúria de milhões mitigada pelos poderes públicos com imediata doação de dinheiro.

Os 600 reais passaram a ser a síntese desses auxílios (que incluem também os de diversas prefeituras e governos estaduais e da lei Aldir Blanc) tendo sido aprovados pelo Congresso Nacional podendo ser renovados nesse valor enquanto durasse a emergência.

O neonazismo e a campanha antivacinação

Por Jair de Souza

Acabei de receber um vídeo através de uma pessoa conhecida que me disse que também o tinha recebido de uma fonte não identificada.

Ao assistir ao vídeo, de imediato o associei às técnicas neonazistas (e bolsonaristas) para a difusão de mentiras e para espalhar o medo entre as pessoas menos informadas.

Tudo é feito e apresentado para parecer que se trata de alguém sério e responsável (um médico abnegado), lutando contra um monstro global que quer nos dominar. O autor da mensagem do vídeo seria um solitário combatente heróico que se dispõe a ir à luta para impedir que a humanidade seja destruída.

Bolsonarismo: indiferença e individualismo

Por Pedro Carrano, no jornal Brasil de Fato:

No dia 8 de agosto deste ano, o Brasil passava o número de 100 mil mortes.

No mesmo dia, o bolsonarista e assessor parlamentar comissionado, Eder Borges, fazia um post de uma foto com ao menos onze pessoas sem máscara, em Curitiba: “Pequena aglomeração da Direita em nome da causa nobre do churrasco”, descreveu a foto de uma turminha sorridente.

Estavam ali na foto Oswaldo Eustáquio, preso recentemente, acusado de formar uma rede de organização de atos contra a democracia, ele que publica em um site na região metropolitana de Curitiba marcado por várias fake news. E também estava na pose da foto o delegado Gastão Scheffer Netto, candidato fracassado em 2018.

Internautas pedem #600peloBrasil

Por Tiago Pereira, na Rede Brasil Atual:


A redução do auxílio emergencial de R$ 600 para R$ 300 vem causando uma onda de críticas ao governo Bolsonaro nas redes sociais. No Twitter, a hashtag #600peloBrasil, que reivindica a manutenção do valor integral do benefício, alcançou o primeiro lugar, na manhã desta terça-feira (1º) entre os termos mais comentados no Brasil.

Mais cedo, o presidente Jair Bolsonaro anunciou a prorrogação do auxílio para os meses de setembro, outubro, novembro e dezembro. Mas com a parcela menor. Ele esteve acompanhado do ministro da Economia, Paulo Guedes, e de parlamentares da base do governo.

A batalha eleitoral contra o bolsonarismo

Editorial do site Vermelho:

O início das convenções partidárias para as eleições municipais de novembro nesta segunda-feira (31) inaugura também um importante momento da vida política nacional. Nelas, serão oficializadas as candidaturas para prefeitos e vereadores. O próximo passo será a campanha eleitoral, o debate político, fundamental para conquistar votos e fazer a mediação com as demandas das cidades.

O golpe do trabalho aos domingos e feriados

Por Altamiro Borges

O laranjal de Bolsonaro segue bastante funcional à cloaca burguesa – o que ajuda a explicar sua resiliência. O governo acaba de ampliar os ramos econômicos que poderão trabalhar aos domingos e feriados. "Medida foi comemorada pela Fiesp e exime empresas de negociar com sindicatos", aplaudiu o jornal Folha de S.Paulo.

A portaria 19.809, publicada no Diário Oficial da União na sexta-feira (28), inclui na já longa lista do trabalho aos domingos e feriados o setor da indústria de alumínio; das usinas de açúcar e álcool; dos equipamentos médicos, odontológicos e hospitalares; e a indústria de carnes e derivados, entre outros.

A sobrevivência do jornalismo independente

segunda-feira, 31 de agosto de 2020

Quatro anos de golpe

Por Umberto Martins

Quatro anos atrás, no dia 31 de agosto de 2016, uma quarta-feira, o Senado Federal aprovou o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e, em seguida, deu posse definitiva a Michel Temer. A decisão consumou o golpe de Estado iniciado no dia 17 de abril do mesmo ano, quando a Câmara dos Deputados, sob a presidência de Eduardo Cunha, admitiu a abertura do processo que resultou no afastamento da presidenta.

Embora com a popularidade em baixa, Dilma não cometeu nenhum crime que justificasse o impeachment. Na verdade, foi vítima de um golpe sustentado por forças poderosas e orientado para a realização de objetivos mais amplos e profundos.

Censura ao GGN mostra horizonte preocupante

Por Paulo Moreira Leite, no site Brasil-247:

A decisão do juiz Leonardo Grandmasson Ferreira Chaves, da 32a Vara Cível Rio de Janeiro, que obrigou o jornal GGN a tirar do ar um conjunto de reportagens sobre o Banco BTG Pactual, constitui um fato político cuja gravidade não pode ser diminuída.

Para começar, desde 1988 vivemos num país onde a Constituição assegura a liberdade de expressão com toda clareza permitida pela língua de Camões, sem abrir espaço para ambiguidades nem segundas interpretações.

O inciso IX do artigo 5 afirma que "é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença".

Seis notas sobre a nova conjuntura

Por Valério Arcary, no site A terra é redonda:

1.

O ponto de partida de uma interpretação honesta da situação brasileira é que a maioria da esquerda, inclusive as forças políticas mais influentes, vem subestimando Bolsonaro, uns mais que outros, pelo menos, desde 2017. Explicar este desdém é complicado. A resposta simples, mas insuficiente, é que a esquerda moderada subestimou Bolsonaro porque compreender o apelo do discurso da extrema-direita, depois de mais de treze anos no poder, exigiria uma profunda revisão autocrítica. Há um grão de verdade aqui. Afinal, alguma coisa muito errada deve ter sido feita. Mas o problema não é concluir que Bolsonaro arrastou, por variadas razões a maioria da classe média, o desafio é descobrir porque a maioria da classe trabalhadora organizada, âncora social do PT desde os anos oitenta, não se mobilizou para defender o governo Dilma Rousseff. Essa ausência foi perturbadora. Em consequência, a esquerda moderada abraçou a tática quietista de apostar em derrotar Bolsonaro nas eleições de 2022, calculando que um inevitável desgaste seria acumulado.


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