sábado, 12 de setembro de 2020

Os mortos e o narcisista Messias Bolsonaro

Ignorância e projeto de poder bolsonarista

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Arroz caro: Brasil virou a Venezuela?

Impactos da redução do auxílio emergencial

Os bilionários da pandemia do coronavírus

Mico de Salles e semana da independência

Brasil pela democracia e pela vida

Lava-Jato mostra as garras mais uma vez

Ditadura militar e as mentiras de Bolsonaro

O que está acontecendo na Argentina?

A reforma administrativa de Bolsonaro

sexta-feira, 11 de setembro de 2020

A “fada madrinha” de Bob Jefferson

Por Altamiro Borges


Como será que anda o “probo” Roberto Jefferson, presidente nacional do PTB, que espalha fake news, faz selfies com fuzil e gosta de posar de valentão? A sua filhota, a também "ética" Cristiane Brasil, está encrencada. Ela foi apontada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro como “fada madrinha” de vários negócios sujos.

Segundo uma notinha da Veja, "na denúncia apresentada pelo MP-RJ contra 25 acusados de integrarem um esquema de corrupção em programas de assistência social, ex-deputada federal Cristiane Brasil é apontada como sendo a 'fada madrinha' de uma das empresas contratadas de maneira fraudulenta".


A luta é por R$ 600 de auxílio emergencial

Por Altamiro Borges


Em mais uma ação unitária, as centrais sindicais brasileiras lançam nos próximos dias uma campanha para coletar assinaturas e pressionar o presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a colocar em votação a Medida Provisória 1.000, que trata da prorrogação do auxílio emergencial.

A campanha “600 pelo Brasil – bom para o cidadão, para a economia e para o Brasil” instiga o presidente da Câmara: "Coloca o auxílio emergencial pra votar, Maia". As centrais sindicais, os partidos de oposição e até parlamentares governistas rejeitam a proposta de Bolsonaro-Guedes de redução do auxílio para R$ 300,00.

Folha e Globo faturam com anúncio enganoso

Por João Filho, no site The Intercept-Brasil:


Ao final de textos publicados em sites de jornalismo, é comum os leitores se depararem com uma fileira de pequenos anúncios sensacionalistas disfarçados de conteúdo jornalístico. Os títulos são sempre apelativos - conhecidos como clickbaits -, feitos com o único objetivo de fazer o visitante clicar. Esses anúncios geralmente giram em torno de dicas de saúde, novidades sobre celebridades e maneiras fáceis de enriquecer. Quando o leitor clica, é levado para sites desconhecidos de baixíssima qualidade, que oferecem algum produto duvidoso. O problema não são apenas as chamadas sensacionalistas, mas o conteúdo dos textos. Vários deles são falsos. Leitores de sites jornalísticos sérios estão a um clique de distância de fake news.

Covid: 400 milhões de empregos viraram pó

Por César Locatelli, no site Carta Maior:


“Estamos vivendo tempos de partir o coração. Seis meses após a Organização Mundial da Saúde ter declarado que a Covid-19 é uma pandemia, mais de 800.000 pessoas perderam suas vidas em decorrência da doença. Estima-se que 400 milhões de pessoas, a maioria mulheres, perderam seus empregos. Até meio bilhão de pessoas poderá ter sido empurrado para uma situação de pobreza até a pandemia acabar.” Assim principia o mais recente relatório da Oxfam, que tem ‘titulo: “Poder, Lucros e a Pandemia: da distribuição excessiva de lucros e dividendos de empresas para poucos para uma economia que funcione para todos”.

Setor de serviços deve piorar projeção do PIB

Por Fernando Brito, em seu blog:

O resultado decepcionante da atividade do setor de serviços – responsável por 70% do Produto Interno Bruto brasileiro – em julho deve piorar as previsões já sombrias do desempenho da economia brasileira.

O crescimento de 2,6% em volume e de 1,4% em receita de junho para julho é, literalmente, nada, porque deu-se sobre um desempenho extremamente baixo.

Os serviços prestados às famílias, inclusive, voltaram a mostrar queda, e forte (-3,9%) e a perda sobre julho de 2019 chega a 55%. Ou seja, caiu a menos da metade.

O nacionalismo de Bolsonaro

Por Armando Boito Jr., no site A terra é redonda:

Por ocasião do 7 de Setembro, o campo democrático e popular deparou-se novamente com a questão: o Governo Bolsonaro e o movimento que o apoia é, de fato, nacionalista? Alguns intelectuais e agrupamentos de esquerda respondem negativamente a essa questão. Afirmam que o nacionalismo de Bolsonaro é vazio, demagógico ou que não seria um “verdadeiro nacionalismo”. Não pensamos que essa seja uma maneira correta de analisar a questão e vamos tentar explicar por que.

Esperar não é fazer

Por Roberto Amaral, em seu blog:


O que significa dizer “estamos do lado certo da história e nosso projeto vai voltar”?

A frase remete a uma leitura simplória do materialismo histórico, confundindo determinismo (uma pretensão científica) com fatalismo (uma regressão religiosa). Deve ser tomada com cuidado pois pode sugerir à militância que, qualquer que seja o processo social, “nosso projeto” (qual é mesmo ele?) “vai voltar” um dia, inelutavelmente. E se o destino de nosso projeto é “voltar”, após cada derrota, ele voltará sempre, lutemos ou não, já que essa “volta” não depende de nós, das forças sociais, pois estará sempre no regaço da mãe história. Ela será nosso trem e nos levará à Estação Finlândia.

Toffoli por Fux: troca de seis por meia-dúzia

Por Jeferson Miola, em seu blog:


A mudança da presidência do STF é uma metáfora sob medida do romance O Leopardo, do escritor italiano Giuseppe Tomasi di Lampedusa: “tudo deve mudar para que tudo fique como está”.

Toffoli sai da presidência e, em seu lugar, assume o ministro Luiz Fux, aquele celebrado por Moro e Dallagnol pela parceria na corrupção do sistema de justiça brasileiro – In Fux we trust! , eles comemoravam.

Ao usar [indevidamente] a palavra na sessão de despedida do Toffoli [9/9], Bolsonaro enalteceu o servilismo do então presidente do STF: “Até nos surpreendeu na sua capacidade de antecipar problemas e apresentar a solução antes mesmo que fosse procurado”.

Trump deve perder nos EUA

Por Marcos Coimbra, no site Brasil-247:

Em dois meses, os Estados Unidos farão uma das eleições mais importantes de sua história, talvez a mais decisiva. Nela está em jogo mais do que a definição do nome do próximo presidente do país, há uma escolha entre civilização e barbárie.

Tudo indica que Donald Trump não conseguirá se reeleger. Não há, até agora, sinal de que ele será capaz de reverter a vantagem de Joe Biden, seja no voto popular, seja no Colégio Eleitoral. A enxurrada de pesquisas de intenção de voto, que inunda o cenário norte-americano, vai toda nessa direção.

Para quem, como nós, vive à míngua de boas informações de pesquisa, é até estranho constatar que, por lá, elas são oferecidas ao eleitorado em largas doses diárias. Tantas que a regra não é aguardar o que cada uma em particular tem a mostrar, mas prestar atenção nas médias dos resultados de muitas, calculadas pelos chamados agregadores de pesquisas.