sábado, 17 de outubro de 2020

Os neonazistas da Grécia, Alemanha e... Brasil

Vozes da Cidadania: comunicação democrática

Até o FMI acha que Guedes exagera na dose

O fator Fux e a desmoralização do Supremo

A fome voltou no Brasil

As mesmas fake news nos EUA e no Brasil

Eleições serão disputadas na Bolívia

Eleições, golpe e a extinção dos tucanos

Soberania alimentar em tempos de pandemia

Deltan manipulou na sucessão de Moro

A luta contra a devastação das florestas

sexta-feira, 16 de outubro de 2020

As redes sociais e o submundo das eleições



Entrevista com Mauro Panzera, diretor da agência Grito Propaganda e ex-presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), trata do papel das redes sociais, principalmente no ataque, nas eleições municipais

O clube do livro da Boitempo Editorial

Do site da Boitempo Editorial:

Assine o ARMAS DA CRÍTICA, clube do livro da Boitempo.

www.armasdacritica.com.br

Uma biblioteca para interpretar e transformar o mundo

Para comemorar os 25 anos da editora, temos a alegria de lançar o Armas da crítica, nosso aguardado clube do livro, que já nasce descomplicado: fácil de entrar, sem fidelidade, sem multa.

Deep-fake, arma radical contra a democracia

Charge: Sagar Vikmani
Por Tomás Rodríguez Ansorena, no site Outras Palavras:

Em menos de seis anos, o desenvolvimento da inteligência artificial tornou possível que quase qualquer um pudesse criar imagens falsas indistinguíveis da realidade. Do negócio pornográfico ao golpe no Gabão, a Internet dissemina essa nova ameaça fantasma: a de nunca mais sabermos o que é verdade.

Nas últimas eleições legislativas em Nova Déli, o candidato Manoj Tiwari surpreendeu seus eleitores com um vídeo falando em hindi, outro em inglês e outro em haryanvi. Antes de se tornar a figura principal do Partido Popular Indiano (BJP, na sigla em hindi) na capital do país, Tiwari foi ator, cantor popular e estrela de um reality show, mas ninguém desconfiava que ele falasse inglês (capital muito valorizado nas classes urbanas), e muito menos o dialeto da região de Haryana. 

Plataformas digitais e o discurso de ódio

Por Felipe Bianchi, no site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

A base social que tem apoiado a ultradireita é um fenômeno global, consequência direta da precarização generalizada promovida pelo capitalismo em seu atual estágio. O discurso de ódio alimenta o crescimento deste fenômeno, que encontra terreno fértil nas plataformas digitais, conforme explica Marcos Dantas, professor da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (ECO/UFRJ).

Em debate dentro da programação da 23ª Plenária do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação, nesta terça-feira (13), o pesquisador avalia que “bancários, comerciários e industriários perderam seus empregos e a classe média também vê portas fecharem. Esta desagregação social encontra seu canal de manifestação na Internet”. “Este processo”, acrescenta Dantas, “passou a ser financiado por quem enxergou isso como uma ferramenta útil para atender seus interesses”.

O potencial da esquerda na eleição municipal

Por Eduardo Maretti, na Rede Brasil Atual:

A um mês das eleições municipais, em 15 de novembro, candidaturas do campo da centro-esquerda em capitais ou cidades importantes do país demonstram fôlego nas pesquisas para chegar à reta final e ir ao segundo turno. Maior cidade brasileira, São Paulo assiste ao avanço de Guilherme Boulos (Psol) e Jilmar Tatto (PT), segundo pesquisa Ibope divulgada nesta quinta-feira (15). Em relação ao levantamento anterior, de 2 de outubro, Boulos oscilou de 8% para 10%, enquanto o petista foi de 1% para 4%.

Apoiado por setores importantes do próprio PT, como o cientista político André Singer e a filósofa Marilena Chaui, além de personalidades da cultura, como Chico Buarque e Caetano Veloso, o ex-candidato à presidência da República do Psol tem como vice em sua chapa a ex-prefeita Luiza Erundina.

Subserviência aos EUA custa caro ao Brasil

Editorial do site Vermelho:

As atitudes do governo do presidente Jair Bolsonaro de prolongar a isenção do etanol importado dos Estados Unidos, no momento em que o setor sofre com a queda do consumo, e de apoiar o candidato norte-americano para presidência do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), rompendo uma tradição histórica da instituição desde a sua criação há 61 anos, têm o claro objetivo de tentar ajudar a reeleição de Donald Trump. O entreguismo bolsonarista já havia se manifestado explicitamente na facilitação da venda da Embraer, que não se concretizou pela desistência da Boeing.

Quando teremos o monumento para Ustra?

Por Ayrton Centeno, no jornal Brasil de Fato:


Sempre pensei que, das muitas maneiras de dilapidar dinheiro público, dificilmente alguma delas seria mais idiota do que gastar para formar um general como Hamilton Mourão. Até a semana passada. Na entrevista ao programa Zona de Conflito, da Deutsche Welle, o vice do Bolsonaro prestou, enfim, um serviço à nação.

Mourão esclareceu, de forma importante e definitiva, o padrão de decência aceito e cultuado nas Forças Armadas. Aconteceu quando, atordoado pelas perguntas do apresentador Tim Sebastian – um tratamento que jamais recebeu do pet jornalismo nativo – descreveu o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra como “um homem de honra”.

Pela democracia e a soberania na Bolívia

Por Leonardo Wexell Severo, de El Alto

Acendendo uma fogueira próxima ao palanque, com um pedido de permissão à Pachamama (Mãe Terra), centenas de milhares de manifestantes enfrentaram o poderoso frio de El Alto no final desta quarta-feira para o ato de encerramento da campanha de Luis Arce e David Choquehuanca, candidatos à presidência e à vice da Bolívia pelo Movimento Ao Socialismo - Instrumento Pela Soberania dos Povos (MAS-IPSP).

Em suas intervenções, os líderes se comprometeram a recuperar a democracia, a soberania e a estabilidade econômica no país andino e exortaram a todos os bolivianos a marcharem unidos contra o retrocesso praticado e proposto pelos que querem se manter no poder a qualquer custo.

Mídia não se levanta contra TV do Bolsonaro

Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:


Fui a primeira presidente da Empresa Brasil de Comunicação - EBC, cumpri um mandato de quatro anos (2007-2011), período em que foram implantadas a empresa e a TV Pública nacional, a TV Brasil.

Ao longo daqueles quatro anos, a mídia comercial vigiou obsessivamente a TV Brasil em busca de sinais de "governismo" ou "chapabranquismo".

O Ministério Público também fiscalizou severamente a EBC, especialmente em momentos eleitorais, para evitar partidarismo na cobertura. Os canais públicos precisam ser mesmo fiscalizados. Não perseguidos.