sábado, 28 de novembro de 2020

As fake news contra Manuela D’Ávila

Saída para crise exige despesas públicas

Eleições, anti-racismo e políticas públicas

Bloqueio dos bens e o bolsonarista em Belém

Maradona reescreveu a história com os pés

Pandemia, vacina e as festas do final do ano

Maradona: craque dentro e fora dos campos

"Não há racismo", juram Bolsonaro e Mourão

Eduardo Bolsonaro ataca a China (outra vez)

Como Sergio Moro enganou você

Eleições nos EUA: repercussões no Brasil

A eficácia do discurso do ódio nas eleições

A recuperação das esquerdas no 2º turno

sexta-feira, 27 de novembro de 2020

Calote de Melo e as fake news em Porto Alegre

Por Altamiro Borges

Os fascistas seguem espalhando fake news e promovendo ódio – principalmente a misoginia – na campanha para a prefeitura de Porto Alegre. Só nesta semana, o Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul (TRE-RS) derrubou mais 70 mil compartilhamentos de notícias falsas contra a candidata Manuela D'Ávila (PCdoB).

A decisão contra as mentiras difundidas pelas milícias digitais de Sebastião Melo, o candidato que juntou no segundo turno o que há de pior na política gaúcha, foi assinada pelo juiz Leandro Figueira Martins. Ele deu 24 horas para que as plataformas retirassem as postagens do ar. A guerra suja, porém, prosseguiu!

Popularidade de Bolsonaro cai nas eleições

Por Altamiro Borges

Levantamento do jornal O Globo publicado nesta quinta-feira (26) aponta que a aprovação de Jair Bolsonaro caiu em 23 das 26 capitais brasileiras neste período eleitoral. Isto explica porque seus candidatos afundaram no primeiro turno e outros tentam escondê-lo covardemente, como o tal do Capitão Wagner em Fortaleza.

O jornal comparou as primeiras pesquisas Ibope da campanha eleitoral com as mais recentes em cada uma das cidades. "Os números mostram que em quase todas as capitais caiu o percentual que avaliou o governo como 'ótimo ou bom'". Em 14 das 23, a queda foi mais acentuada, acima da margem de erro.

A democratização dos meios de comunicação

Maradona, o mais humano dos deuses

Não é a eleição, é a crise

Por Fernando Brito, em seu blog:

Popularidade de Bolsonaro cai em 23 das 26 capitais durante as eleições municipais, anuncia em manchete o site de O Globo.

É, mas não são as eleições que estão produzindo isso, tanto que onde houve polarização e 2° turno quase sempre o bolsonarismo está oculto em candidaturas que não o assumem e até o renegam, ainda que em vários casos de maneira cínica, pois lhe adotam o discurso do ódio ideológico.

A queda na popularidade de Jair Bolsonaro tem a mesma origem do crescimento que a aprovação a seu governo teve meses atrás, quando se começou a pagar o auxílio emergencial da Covid 19.

Bolsonarismo começa a ser derrotado na urna

Por Vanessa Grazziotin, no Blog do Renato:

Concluímos o primeiro turno deste processo eleitoral no último domingo, dia 15. Uma eleição que foi marcada profundamente pela abstenção, uma abstenção recorde que se deve não apenas à pandemia, mas creio eu também à apatia da população diante do nível da política brasileira, diante da deteriorização da forma de se fazer política no Brasil.

Mas a primeira conclusão que podemos chegar sobre os resultados das eleições diz respeito ao grande derrotado. O grande derrotado destas eleições chama-se Jair Messias Bolsonaro e todo o bolsonarismo.

Algumas lições das eleições de 2020

Por Jessy Dayane, no jornal Brasil de Fato:

O processo eleitoral de 2020 ainda está em curso, tendo em vista que o segundo turno está prestes a ocorrer no próximo domingo (29), no entanto, já é possível extrair algumas lições a partir de uma análise preliminar do resultado no primeiro turno.

Já vem sendo afirmado em diversas análises a derrota do bolsonarismo nas urnas, considerando o desempenho aquém do esperado depois da dura derrota que sofremos após o golpe de 2016 e da vitória de Bolsonaro em 2018. Assim como já temos a constatação de que o chamado “centrão” e a direita tradicional saem fortalecidos dessa eleição, enquanto o campo progressista reage e ganha um fôlego importante se comparado à 2016. Dito isto, quais lições podemos aprender com esse processo?