quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

Cade investigará publicidade na Globo


Por Altamiro Borges


Com sua negação da política e sua demonização das forças de esquerda, a Rede Globo ajudou a chocar o ovo da serpente fascista no país. Hoje, ela é vítima do próprio monstro. Jair Bolsonaro deseja destruir o império global – principalmente por asfixia econômica. Uma nova ação oficial confirma que o cerco está se fechando.

Nesta quarta-feira (2), a superintendência do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) instaurou um suspeitíssimo inquérito para apurar indícios de condutas anticompetitivas do Grupo Globo em contratos firmados com agências de publicidade. É a segunda ação contra a emissora em menos de três meses.

PGE pede quebra de sigilo do “véio da Havan”


Por Altamiro Borges


Em matéria publicada nesta quarta-feira (2), o jornal O Globo revela que a Procuradoria-Geral Eleitoral (PGE) pediu "a quebra de sigilo de Luciano Hang e quatro empresas em ação sobre irregularidades na campanha de Bolsonaro em 2018". Será que agora o "véio da Havan" vai ser finalmente investigado?

Segundo o jornal, a PGE enviou a solicitação ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). No pedido formal, o órgão "apontou a existência de novos indícios de disparo em massa de mensagens no WhatsApp para favorecer a campanha do então candidato Jair Bolsonaro". Milhões foram despejados para espalhar fake news!

O quadro político e as notícias ruins e boas

O ministro-pastor “decorativo” da Educação

"Esquerda é gigante de pés de barro"

Massacre de Paraisópolis e a luta por justiça

Bolsonaro presta desserviço sobre Covid

Bolsonaro e a "lista dos detratores"

Feira de Santana é advertência para 2022

Por Paulo Moreira Leite, no site Brasil-247:


Terminado o primeiro turno, em 15 de novembro de 2020, o candidato Zé Neto, do Partido dos Trabalhadores, chegou em primeiro lugar, com 120 000 votos, desempenho que parecia confirmar o prolongado favoritismo que acompanhou os últimos meses de campanha.

Quinze dias depois, abertas as urnas do segundo turno, o resultado era outro, reafirmando as piores profecias. Embora tenha ampliado seu cesto eleitoral para 138 000 votos, Zé Neto foi ultrapassado por Colbert Martins, que atingiu a surpreendente marca de 164 000 votos, vice-prefeito eleito da gestão anterior, empossado na própria prefeitura depois que o titular deixou o cargo para disputar o governo do Estado.

Eleições: lições e tarefas ditadas pelas urnas

Por Roberto Amaral, em seu blog:


As burocracias partidárias não precisam mais se agastar com a cobrança de “autocrítica”, pois o eleitor fez sua parte: a crítica. E ela veio de forma positiva e simbólica, na adoção da candidatura de Guilherme Boulos amealhando o sufrágio de 2.168.109 paulistanos (40,62% dos votos no segundo turno), fato tão auspicioso quanto vem sendo ignorado pela crônica diária. Insisto, retomando tese de artigos anteriores, que a emergência do jovem líder dos sem teto é o acontecimento mais relevante da política nacional nos últimos anos. Ela, ademais, enseja, na esquerda, um certo nível de tranquilidade quando só existiam dúvidas e temores quanto à inevitável troca de guarda. Quando os fatos a impuserem, o campo progressista já disporá de um quadro construído no movimento popular e bem testado na campanha política e nas urnas, em condições, portanto, de colocar-se na primeira liça do processo político.

Nestes termos a esquerda tem o que comemorar. 
 

A tragédia da redução do auxílio emergencial

Por Altamiro Borges

Cálculo do economista Daniel Duque, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (IBRE-FGV), mostra a tragédia da redução pela metade do auxílio emergencial. O número de pessoas vivendo em situação de pobreza aumentou em mais de 8,6 milhões na passagem de agosto para setembro.

Já a população em situação de miséria extrema avançou em mais de quatro milhões. Aprovado pelo Congresso Nacional a contragosto da equipe econômica do abutre Paulo Guedes, o benefício, que era de 600 reais, foi reduzido para 300 reais. O impacto já se faz sentir em milhões de lares brasileiros.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

TV Globo demite veteranos do jornalismo

Desmatamento bate novo recorde na Amazônia

Por Altamiro Borges 

Dados divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) nesta segunda-feira (30) mostram que o desmatamento na Amazônia cresceu 9,5% e bateu novos recordes – atingindo o mais alto patamar desde 2008. Foram desmatados 11.088 km² entre agosto de 2019 e julho de 2020.

Os números do INPE são calculados a partir das imagens do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes). No período anterior, entre agosto de 2018 e julho de 2019, a área de florestas devastadas foi de 10.129 km². Em apenas um ano, a tragédia do desmatamento cresceu 9,5%.

Abstenções marcam eleições municipais 2020

Direita ganha e Bolsonaro é surrado

Ataque ao Irã é enrascada para Biden?

Os movimentos políticos pós-eleições

O violento ataque à autonomia universitária


Por Marcos Cardoso

A intervenção do Ministério da Educação na Universidade Federal de Sergipe elevou para 19 o número de instituições federais de ensino superior a sofrer intervenção ou que o reitor nomeado não figurava como eleito em primeiro lugar por sua universidade ou instituto federal. A UFS está entre sete instituições que agora são dirigidas por reitor pro tempore, que sequer disputaram a eleição e, portanto, não constam de lista tríplice.

EUA: O monstro e suas entranhas

Livro em PDF
Por Jair de Souza

Está disponível para acesso ao público através do portal do Ministério das Comunicações da Venezuela (www.minci.gob.ve) o monumental livro do historiador venezuelano Vladimir Acosta, El Monstruo y sus entrañas (O monstro e suas entranhas).

Nesta extensa obra de mais de 780 páginas, Vladimir Acosta desenvolve uma profunda análise crítica dos Estados Unidos, como sociedade e como Estado, desde seus primórdios até a atualidade. Embora faça uso de uma linguagem de fácil compreensão para o grande público, o autor se atém ao tradicional rigor histórico que caracteriza seus trabalhos .

Sindicalismo e as expectativas dos eleitores

Por João Guilherme Vargas Netto


Do ano da peste ainda resta vencer no calendário o mês de dezembro.

E quais seriam neste período as grandes tarefas das direções sindicais?

A primeira delas, como venho insistindo, é subir às bases, renovando os laços entre os dirigentes e seus representados, reforçando todas as redes de contatos – pessoais, presenciais, virtuais – entre os trabalhadores, ouvindo-os e prestando contas do que os dirigentes fizeram em sua defesa e representação.

A proximidade do fim do ano pode ser o pretexto da aproximação vivenciando o espírito natalino e a fraternidade.