quarta-feira, 13 de janeiro de 2021

Conquista e reconquista

Por Paulo Nogueira Batista Jr.

A Manoel Bomfim

Todas as grandes nações passam por grandes crises. A França teve Pétain, Laval e Vichy. A Alemanha, Hitler e o nazismo. O Japão, Hiroshima e Nagasaki. Todas se refizeram e recuperaram o seu lugar no mundo. Não será diferente com o Brasil.

O atual governo federal constitui nossa maior e mais perigosa crise. Corremos mesmo o risco de uma crise terminal. Mas é provável que o Brasil sobreviva. O país se reerguerá e retomará seu lugar no mundo, a exemplo de nações que passaram por crises até piores do que a nossa.

Em defesa da frente popular contra a crise

Por João Pedro Stedile, no site do MST:

O ano de 2020 ficou marcado por 3 fatos principais que trouxeram enormes consequências para a vida de nosso povo: a crise econômica capitalista, a disseminação da covid-19 e o impacto sobre a sociedade e o comportamento de um governo insano e genocida, com seus métodos fascistas de governar para uma minoria de apoiadores fanáticos.

A crise capitalista instalada em todo mundo desde 2008 se agravou no Brasil a partir de 2014. Desde então, o quadro tem deteriorado ainda mais com as medidas neoliberais que só protegem o capital financeiro e as corporações internacionais.

Desmonte do BB é compromisso de Guedes

Por Paulo Donizetti de Souza, na Rede Brasil Atual:

Já disse o ministro da Economia, Paulo Guedes, em reunião ministerial (22 de abril do ano passado): “O Banco do Brasil é um caso pronto de privatização”.

Na ocasião, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, defendia que o governo aproveitasse a preocupação geral com a pandemia para passar a “boiada” do desmonte do Estado. Paulo Guedes, então, foi taxativo: “É um caso pronto e a gente não tá dando esse passo (…) Então tem que vender essa porra logo”.

E o ministro começa a soltar sua boiada de 2021. O Banco do Brasil anunciou hoje (11) o objetivo de demitir 5 mil funcionários até o início de fevereiro e desativar 361 unidades, entre as quais 112 agências e 242 postos de atendimento.

Discordando a gente se entende

Por João Paulo Cunha, no jornal Brasil de Fato:

O melhor desejo para o ano que começa é que, a cada dia, discordemos mais uns dos outros. O que o ódio separa, o debate aproxima. Quando os dois lados não conversam, o ambiente é toxicamente infértil. Cada parcela da sociedade se relaciona apenas com seu umbigo ideológico, distribui acusações aos adversários e fecha os ouvidos a quem pensa diferente. A democracia agoniza, a política se empobrece, a raiva toma conta da mente.

É o terreno em que nos metemos.

Os vizinhos latinos já vacinam. E o Brasil?

O bolsonarismo segundo Freud

terça-feira, 12 de janeiro de 2021

Ford sai do Brasil. Viva a direita suicida!

Por Fernando Brito, em seu blog:


Só não é um atropelamento de caminhão na economia brasileira porque a empresa já havia anunciado o fim da produção de caminhões que mantinha há 62 anos no Brasil em outubro do ano passado.

Mas agora, a Ford fecha de vez, encerrando também a produção brasileira de veículos de passeio, iniciada há mais de meio século, quando lançou o Corcel.

Perto de 7 mil trabalhadores – a fábrica tinha lançado um programa de demissões voluntárias em setembro passado – perderão o emprego no curto e médio prazo, à medida que a fabricação de peças vá sendo transferida, como a de veículos, para o Uruguai e para a Argentina. Quatro ou cinco vezes mais perderão os empregos na cadeia de fornecimento da empresa.

Saída da Ford expõe face cruel de Bolsonaro

Editorial do site Vermelho:


O anúncio de encerramento das atividades no Brasil da montadora Ford é mais um duro golpe na classe trabalhadora e na economia brasileira. Conta nessa questão a crise econômica global, que se arrasta desde 2007-2008 e não tem perspectiva de encerramento, além da pandemia da Covid-19, mas o fator mais determinante é a inação do governo. É evidente que numa situação como essa o mínimo que se espera é uma ação nacional para pelo menos minimizar os efeitos dessa combinação de crises.

Bolsonaro usa PMs para projeto golpista

Ford deixa o Brasil e Banco do Brasil demite

O autoritarismo no sistema eleitoral

segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

Ford fecha fábricas no Brasil de Bolsonaro

Por Altamiro Borges


Sem confiança na retomada econômica do Brasil, a Ford anunciou nesta segunda-feira (11) que fechará suas três fábricas no país e encerrará toda a produção local. A multinacional ianque, ávida por lucros, não bota muita fé no vira-lata sarnento que preside o país nem no serviçal Paulo Guedes, czar da economia do laranjal.

Segundo a revista Exame, a decisão da “montadora americana pegou de surpresa fornecedores, concorrentes, funcionários e os governos das localidades onde está instalada. Em comunicado, ela informou que irá atender os clientes por meio de operações da Argentina, do Uruguai e de outros mercados".

Negacionista, âncora de TV morre de Covid-19


Por Altamiro Borges


Faleceu neste domingo (10), vítima de complicações decorrentes da Covid-19, o jornalista Stanley Gusman, que apresentava o programa "Alterosa Alerta" na TV Alterosa, afiliada do SBT em Minas Gerais. Com 49 anos, o âncora infelizmente menosprezava os riscos do novo coronavírus e negava a importância da vacinação. Baita ironia da história!

Segundo relato do site Notícias da TV, "desde o início da pandemia, Stanley expressou opiniões duvidosas a respeito da gravidade do vírus". Em 18 de dezembro, por exemplo, ele detonou no Twitter as regras de isolamento social baixadas pelo prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil.

Censura e violência contra comunicadoras

Ford fecha fábricas no Brasil

O panorama de vacinação no Brasil

Em defesa da língua nacional

Banco do Brasil fecha agências e demite

Por Altamiro Borges


Entre suas constantes diarreias verborrágicas - que servem para desviar a atenção -, Jair Bolsonaro segue implantando o plano do "deus mercado" - que está acima de todos - para destruição do país. Nesta segunda-feira (11), a direção privatista do Banco do Brasil anunciou o fechamento de 361 unidades e a intenção de demitir 5 mil bancários.

Segundo o “comunicado ao mercado”, o "redimensionamento da estrutura organizacional" do BB deverá ser implantado ainda neste primeiro semestre de 2021. O desmonte prevê a desativação de 112 agências, sete escritórios e 242 Postos de Atendimento (PAs), e a abertura de dois planos de demissões “voluntárias”.

Vacina é mais urgente que a volta às aulas

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