sexta-feira, 19 de março de 2021

150 anos da Comuna de Paris

Enviado por Carlos Pompe


A Comuna de Paris de 1871 foi o primeiro grande levante vitorioso dos proletários em todo o mundo. Os communards, como eram chamados os revolucionários, pagaram com suas vidas a ousadia de registrar para os explorados e oprimidos que é possível, necessário e urgente destruir a ordem capitalista. A Comuna resistiu por 72 dias, quando os últimos communards foram fuzilados no Cemitério Pere Lachaise.

O professor Silvio Costa, autor do livro "Comuna de Paris. O proletariado toma o céu de assalto", aborda, no texto a seguir, que inaugura uma série comemorativa desse marco na história da luta dos assalariados, o que foi e o que representou a Comuna de Paris, na época de sua eclosão.

Em apoio ao influenciador Felipe Neto

Da Comissão Arns


A Comissão de Defesa dos Direitos Humanos Dom Paulo Evaristo Arns – Comissão Arns vem a público manifestar o seu apoio ao influenciador Felipe Neto, intimado por autoridade policial incompetente (art.31 da lei 7170/83) por uso do termo “genocida”, em referência a condutas do presidente Jair Bolsonaro na pandemia que beira 300 mil mortos no país.

Chama a atenção da Comissão Arns que tal intimação tenha sido feita por solicitação do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos – RJ), filho do presidente, buscando a aplicação de dispositivos da Lei de Segurança Nacional (LSN) incompatíveis com a Constituição de 1988. Assim, mais uma vez, a família Bolsonaro sinaliza o seu apreço pelas fórmulas autoritárias e o seu desprezo pela democracia.

A perversidade autoritária da alta dos juros

Editorial do site Vermelho:


A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) de elevar a taxa de juros básica, a Selic, de 2% para 2,75% ao ano revela o grande dilema vivido pela economia brasileira. É a velha armadilha da dogmática e “ortodoxa” teoria de controle da inflação por meio de juros cavalares, o que esmaga a economia, que acaba de ganhar força com a “independência” do BC. O orçamento, corroído por esse mecanismo autoritário, se contrai e compromete a capacidade do Estado de investir em questões básicas nas áreas sociais e de infraestrutura.

Bolsonaro se tornou disfuncional

Por Luiz Carlos Bresser-Pereira

Jamais o Brasil teve um presidente tão incapaz quanto o que está aí.

Mas ele era “funcional” para uma elite econômica de centro-direita, ainda neoliberal, porque colocou no ministério da Economia um economista disposto a tudo liberalizar e privatizar.

Era igualmente funcional para uma classe média conservadora que se deixou convencer pela dupla Moro-Dallagnol que o PT era mais corrupto que os outros partidos e fora Lula o líder dessa corrupção.

Mas, dada a incapacidade da área econômica enfrentar os problemas da economia brasileira e levá-la a novamente crescer, esse senhor perdeu o apoio dos empresários de centro-direita.

A jornalista Maria Cristina Fernandes mostrou isso no Valor desta segunda-feira (15).

Dada sua incompetência e loucura no enfrentamento da pandemia e na compra de vacinas, ele perdeu o apoio da classe média conservadora também de centro-direita.

As incompatibilidades de Bolsonaro

Por Henrique Matthiesen


Diante de sua maior tragédia sanitária – jamais vista em nossa História – contamos diariamente os mortos no Brasil, que batem recordes atrás de recordes; ao mesmo tempo em que assistimos o colapso do nosso sistema de saúde e o sofrimento do nosso povo.

Tragédia esta que poderia ter sido mitigada em sua dimensão, se não tivéssemos um genocida a frente da condução do país.

A adjetivação referente ao Bolsonaro se esgota ante a sua desumanidade. Falta-lhe qualquer senso de dignidade, decência e empatia. Não há qualquer resquício de altruísmo, revelando-se um pária.

Acentua-se, ainda mais, com todas irrefutáveis consequências trágicas da pandemia o seu propósito de continuar em sua jornada charlatanista, a sua negação irresponsável e criminosa com omissões e ações agravando a situação já calamitosa.

Bolsonaro cai, mas segue imperador da direita

Por Fernando Brito, em seu blog:

A pesquisa Datafolha, realizada ontem e anteontem, e sua indicação de que a reprovação a Jair Bolsonaro – tanto em geral quanto, especificamente, no combate à pandemia – segue crescente e dificilmente sua erosão será contida, desta vez, pelo pagamento do auxílio emergencial.

Mas o grau de avaliação positiva que ele conserva (30% em geral e 22%, pasmem, nas ações antiCovid) mostra que ele, ainda, conserva firme o arame farpado da irracionalidade que mantém, bovinamente, o eleitor de direita em seu campo.

Mas a cerca de espinhos eriçados também está pondo porteira afora todo e qualquer um que não idolatre a estupidez e o ódio.

Desafio das esquerdas contra o bolsonarismo

Por Roberto Amaral, em seu blog:

Espera-se que as forças do campo progressista não se deixem engodar pelo chamamento à antecipação do pleito de 2022. Isso não nos interessa, porque não responde às necessidades da hora presente. Taticismo matreiro, que engana os incautos, visa a nos afastar das demandas imediatas da crise, e ainda concorre para alimentar cisões, pôr mais lenha na fogueira das vaidades pessoais, quando a esquerda, unificada (a condição necessária para sua revisão programática e avanço nas ações), deve lutar para a construção de uma grande frente democrática e popular, como instrumento de resistência ao governo protofascista. Mas, note-se: resistir para avançar. Nada de “recuos táticos”.

Não quero falar de flores

Por João Guilherme Vargas Netto


Prefiro insistir na VIA de combate à pandemia exigindo Vacina, Isolamento social e Auxílio emergencial.

Esta tem sido desde sempre a exigência unitária das centrais sindicais orientando iniciativas em várias entidades e em muitas cidades.

É preciso insistir monotonicamente batendo nesta tecla. A VIA se equilibra em seus três termos que hoje fazem parte do arsenal de Saúde Pública: não se pode ter isolamento social sem auxílio emergencial, não se vencerá a doença sem vacinação.

Por que Bolsonaro quer matar logo a EBC

Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:


A Empresa Brasil de Comunicação – EBC, está a um passo de ser privatizada, vendida aos pedaços ou simplesmente extinta.

Para mim, sua inclusão, esta semana, no Plano Nacional de Desestatização, atende a um desígnio maligno de Bolsonaro: pressentindo que não será reeleito, ele quer acelerar a destruição do Estado e das instituições democráticas, deixando a terra arrasada para quem vier.

Vai que Lula volta e patrocina a restauração do sistema de comunicação pública da EBC, que Temer deformou e ele, Bolsonaro, acabou de liquidar, reduzindo-a a aparelho de comunicação governamental, sujeito a censura, desmonte e controle anti-republicano?

Afinal, foi ele mesmo quem disse, que não veio para construir, mas para destruir.

Juntamente com a EBC, foram incluídos no PND a Eletrobrás e os Correios.

quinta-feira, 18 de março de 2021

Artistas pedem suspeição de Sergio Moro

Por Altamiro Borges

Com provas concretas – e não “por convicções” – sobre os abusos cometidos pela Operação Lava-Jato, o juizeco Sergio Moro vai perdendo a aura de "herói nacional", construída pela mídia falsamente moralista, em especial pela Rede Globo. Nesta semana, dezenas de artistas e personalidades políticas divulgaram uma carta em que pedem a suspeição do “marreco de Maringá”.

O documento foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal. Com mais de 450 signatários, a carta solicita o acolhimento pleno do habeas corpus impetrado pelos advogados de defesa do ex-presidente Lula e pede ao STF a declaração de parcialidade do juiz de Curitiba – que depois ganhou de presentinho pelo trabalho sujo um cargo de ministro no laranjal do fascista Jair Bolsonaro.

Pandemia avança e Bolsonaro despenca

Cadê a tal "retomada em V" de Paulo Guedes?

Os impactos da Lava-Jato nos empregos

Bolsonaro aumenta perseguição a opositores

A troca de ministros no auge da pandemia

A política externa em tempos de Bolsonaro

Por que Bolsonaro ainda não caiu?

Maior colapso hospitalar da história do Brasil

Por Altamiro Borges

Enquanto Jair Bolsonaro parece zombar de milhares de mortos e "passa os dias a contar piadas no Palácio", segundo notinha venenosa da revista Veja, um estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) concluiu que o Brasil vive "o maior colapso sanitário e hospitalar da sua história".

De acordo com o levantamento, divulgado na terça-feira (16), 24 estados e o Distrito Federal já estavam com taxas de ocupação de leitos públicos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) para pacientes de covid-19 igual ou superior a 80%. Destes, 15 tinham taxas iguais ou superiores a 90%.

Bolsonaro vai se vacinar. Outra fake news?

Por Altamiro Borges

A revista Época garante que "Jair Bolsonaro decidiu se vacinar e entrará na fila para receber a imunização de acordo com a sua idade – o presidente tem 65 anos e completa 66 no próximo dia 21. O presidente, portanto, é do grupo de risco por idade e será vacinado, segundo disse ontem Eduardo Pazuello, até maio". Será? Não é “mimimi ou frescura” do mandatário “idiota”? Os bolsominions mais tapados vão se matar se a bombástica informação for confirmada. Onde eles enfiarão a cloroquina e o ozônio?

Medidas de Isolamento e cuidado coletivo