domingo, 21 de março de 2021

Platitudes

Por Manuel Domingos Neto

Metida tenho a mão na consciência e não falo senão verdades puras. Napoleão foi um general francês imperialista. Pixinguinha renovou a música brasileira. Quem defende a ditadura deve ser preso. Tem gente que adora abacate. Militar gosta de cargo comissionado. Dante foi um poeta florentino; Platão, um filósofo grego. Quem defende torturador é inimigo da humanidade. Quando chove, Parnaíba alaga. Bolsonaro não tem escrúpulos. Jesus morreu crucificado. César foi um general romano que resolveu mandar em tudo. Ninguém sabe quantos pervertidos saíram das Agulhas Negras. Os estadunidenses chegaram primeiro na lua. Militares brasileiros vivem caçando reformadores sociais. 

O julgamento dos crimes de Bolsonaro

Por Celso Japiassu, no site Carta Maior:


A representação ao Tribunal Penal Internacional denuncia também o boicote do governo Bolsonaro ao Sistema Único de Saúde (SUS) e a expulsão dos médicos cubanos, enfatizando a crise sanitária que tem desestabilizado o país. Além de não ter apresentado qualquer plano para enfrentar a pandemia, diz a denúncia, Bolsonaro impediu que o Congresso Nacional tomasse iniciativas nesse sentido.

Caso o tribunal aceite a denúncia, Jair Bolsonaro poderá vir a fazer parte de uma nata de criminosos já julgados e sentenciados pelo Tribunal Penal Internacional.

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As Forças Armadas e o genocídio no Brasil

Por Jeferson Miola, em seu blog:


O general-ministro da Defesa Fernando Azevedo e Silva publicou artigo no Estadão [20/3] para tentar livrar a responsabilidade das Forças Armadas pela hecatombe que até o momento já causou o morticínio de quase 300 mil brasileiros/as e segue em descontrolada espiral.

Com informações fantasiosas e um relato ufanista e laudatório, o artigo já inicia com uma mentira no título: “Forças Armadas na Operação COVID-19, um ano salvando vidas”.

A realidade apresentada é um disparate absoluto. A começar pela omissão de que foi o general-ministro da morte Eduardo Pazuello quem comandou a irresponsável, desastrosa e criminosa gestão da pandemia.

O Jair Valentão e o ministro mau-caráter

Por Fernando Brito, em seu blog:

Jair Bolsonaro é, politicamente, um destes valentões de botequim, que fala alto e desafiadoramente, e que se considera garantido pelo “amigo fortão” do Exército Brasileiro.

Não vai brigar, mas conta com que todos ficarão intimidados e irão saindo para o lado, para evitar confusão.

Sua suposta ameaça de decretação de “estado de defesa” ou de sítio são completamente inócuas.

O Estado de Sítio, salvo no caso de guerra provocada por país estrangeiro, não pode ser decretado antes do Estado de Defesa.

O Estado de Defesa não suspende os poderes estaduais e municipais, muito menos os poderes Judiciário e Legislativo.

Novo ministro da Saúde manterá genocídio

Editorial do site Vermelho:


A posse do novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, não aponta nenhuma perspectiva de melhora efetiva na conduta do governo, num momento em que o país bate recordes diários de óbitos e se aproxima dos 300 mil mortos. Vale lembrar que Bolsonaro recusou a indicação, pelo chamado “centrão”, da médica Ludhmilla Hajjar, que poderia imprimir alguma mudança de rumo, mas a pressão de segmentos negacionistas prevaleceu.

Quem são os 30% que apoiam Bolsonaro?

Por João Paulo Cunha, no jornal Brasil de Fato:


Acompanhando todas as pesquisas sobre o governo Bolsonaro e sua atuação frente à pandemia, mais do que seguir os altos e baixos de popularidade e aceitação, o que espanta é uma marca incompreensível: 30% dos brasileiros apoiam o presidente. Seja considerando seu governo bom ou ótimo, seja aprovando sua ação no controle da doença, esse percentual cabalístico desafia a realidade dos fatos.

O governo é objetivamente ruim ou péssimo, por qualquer critério utilizado, seja quantitativo ou qualitativo. O país piorou, no aspecto material, e está pior, no sentido moral. A economia vai mal, a sociedade está dividida, as políticas públicas não funcionam. O Brasil despenca em todos os parâmetros internacionais tanto em direitos humanos como em defesa de liberdades sociais. Descambou para a 12ª economia, perdeu protagonismo regional e é considerado pária, mesmo que se orgulhe disso. As pessoas estão mais pobres, as instituições funcionam no tranco e o jogo político rasteja no mais puro fisiologismo.

sábado, 20 de março de 2021

Dudu Bananinha não sabe onde 'enfia a máscara'

A lógica genocida de Bolsonaro

Bolsonaro e três filhos nas manchetes

O que está acontecendo na Bolívia?

O legado da Comuna de Paris, 150 anos

Para onde vai a economia brasileira?

Seis razões para chamar Bolsonaro de genocida

Lava-Jato, Lei de Segurança Nacional e mais...

A queda de Pazuello e o "efeito Lula"

Os juros e o negacionismo na economia

Estados na linha de frente contra o genocídio

Frente democrática: perspectivas e entraves

Genocida, o que é?

Em plena crise, Brasil sem ministro da Saúde