sábado, 10 de abril de 2021

Privatização e o fura fila das vacinas

A inserção internacional do Brasil

A fome cresce no País. Que fazer?

Estamos vendo o colapso do bolsonarismo?

Quebra de patentes das vacinas da Covid-19

Acuado, Bolsonaro ataca Barroso

Os desdobramentos da CPI da Pandemia

Ato virtual: Liberdade para Rodrigo Pilha!

A pandemia e as desigualdades acentuadas

O processo de desindustrialização no Brasil

Exercício da liberdade de imprensa no Brasil

Auxílio emergencial não banca a cesta básica

Por Altamiro Borges

O Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulgou nesta quinta-feira (8) pesquisa mostrando que o novo auxílio emergencial não banca nem metade da cesta básica dos brasileiros. Ou seja: o genocida Jair Bolsonaro quer matar o povo de vírus (Covid) e de fome.

Segundo o estudo, nos últimos 12 meses, a inflação da cesta de alimentos teve aumento superior a 20% na maioria das capitais. Os preços só sofreram uma queda entre fevereiro e março devido à redução da renda das famílias. A suspensão criminosa do auxílio emergencial, que só voltou a ser pago em abril, conteve timidamente a alta da inflação.

A prefeita negacionista e genocida de Bauru

Por Altamiro Borges

A prefeita de Bauru, no interior de São Paulo, está brincando com a morte. A Folha noticiou nesta sexta-feira (9) que "nos dias em que a taxa de ocupação de leitos de UTI na cidade estourou em muito o limite (117%), a prefeita Suéllen Rosim (Patriota) e sua família abriram as portas da igreja que comandam para um culto presencial".

A bolsonarista ficou famosa ao organizar um ato contra as medidas de isolamento social baixadas pelo governo tucano de São Paulo. O protesto negacionista teve as presenças do empresário Luciano Hang – o "veio da Havan", que já perdeu sua mãe para a Covid-19 – e do falecido senador Major Olímpio (PSL). Mesmo assim, a prefeita segue com a sua insanidade.

sexta-feira, 9 de abril de 2021

CPI da Covid apavora o “covardão” Bolsonaro

Por Altamiro Borges

A determinação do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), para que o Senado instale a CPI da Covid-19 fez tremer o "covardão" Jair Bolsonaro. Em entrevista à CNN-Brasil nesta sexta-feira (9), o genocida pediu "menos conflitos" e criticou a "interferência do Supremo nos poderes". Haja cinismo do belicista que vive agredindo os outros poderes!

"O Brasil está sofrendo demais e o que menos precisamos é de conflitos", choramingou o hipócrita. Mas o pedido de paz durou pouco e o vingativo logo partiu para a agressão. "Será que a decisão não tem que ser a mesma para o Senado colocar em pauta o pedido de impeachment de ministros do Supremo?", ameaçou o fascistoide.

Lula corta o papo furado

Foto: Ricardo Stuckert
Por Marcos Coimbra, no site Brasil-247:


A formalização da candidatura de Lula a presidente em 2022 fez um grande bem à política brasileira. Vários bens.

Um deles foi diminuir a conversa fiada, as ilusões, fanfarronices e hipocrisias que são despejadas diariamente sobre nós. A presença de Lula na eleição areja o ambiente e limita a mentirada.

Tome-se o Judiciário.

Até para não desesperar, muita gente quis encontrar méritos em alguns dos indicados pelo capitão, como o substituto de Celso de Mello no Supremo Tribunal Federal e o Procurador-Geral da República. Chegaram a elogiá-los.

Depois que Lula virou candidato, no entanto, viu-se que era ilusão.

A primeira coisa que Bolsonaro fez foi cobrar por suas nomeações e o comportamento recente de ambos mostra que não passam de delegados do bolsonarismo, prontos a dar piruetas para oferecer respaldo jurídico ao que o chefe quiser.

Quebra de patentes atiça debate no Congresso

Ilustração: Brian Stauffer
Por Cristiane Sampaio, no jornal Brasil de Fato:

O cenário de agravamento da pandemia no Brasil fez emergir com força o tema da quebra da patente de vacinas contra a Covid-19.

Cercada de argumentos, a pauta vem angariando apoio entre diferentes atores que acompanham o desenrolar da crise sanitária, incluindo parlamentares de distintas colorações políticas.

O tema foi destaque na última quinta-feira (8) no Congresso Nacional e deve ir à votação na próxima semana.

No Senado, tramita o Projeto de Lei (PL) 12/2021, cujo objetivo é suspender temporariamente os direitos de propriedade sobre imunizantes que agem contra o novo coronavírus. A Casa hoje é palco de uma grande discussão a respeito do tema, que sofre resistência do governo Bolsonaro.

Com muita pressão, a tropa aliada do Planalto conseguiu tirar a proposta de pauta na quarta (7), quando ela seria votada pelo plenário.

CPI da Covid traz genocídio para o Congresso

Por Fernando Brito, em seu blog:


Não foi o presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco, quem mais perdeu com a obrigação, imposta pelo ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo, para que se instale a CPI da Covid.

Foi Jair Bolsonaro que passa a precisar de uma blindagem pesada no parlamento para enfrentar um processo de investigação – e de agitação – de potencial muito mais explosivo do que qualquer investigação feita até agora no parlamento, muito mais ligada à vida real que a “CPI das Fake News” onde as injúrias e calúnias vinham de toda a parte.

Esta, ao contrário, leva direta e concretamente o genocídio para o debate parlamentar.

Bolsonaro e vacinas do oportunismo privado

Editorial do site Vermelho:

A aprovação pela Câmara dos Deputados do projeto que permite à iniciativa privada comprar vacinas contra a Covid-19 para a imunização gratuita de seus trabalhadores tem implicações legais e éticas. A tentativa de setores empresariais de enfraquecer a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), único órgão no Brasil com autoridade para aprovar o uso de medicamentos, é explícito, uma afronta a preceitos básicos da Constituição, como o princípio de isonomia e igualdade.

As falácias do vice de Bolsonaro

Por Roberto Amaral, em seu blog:


O general vice-presidente da república acaba de romper o “silencio respeitoso” imposto pelos amuos do capitão seu chefe e deita falação política, naquele tom imperativo com que os sargentos se dirigem nos quartéis aos recrutas de primeiro dia. Pois apenas isso somos nós, os civis, que eles julgam incompetentes para cuidarmos de nós mesmos. Daí a curatela a que nos submetem. Todo cadete sonha em ser um Floriano Peixoto; quando chegam ao generalato e tomam comando de tropas, os oficiais tornam-se perigosos. É quando resolvem fazer política, abolindo-a. Tratam de interditá-la e delas afastar os políticos, isto é, os civis, por definição (segundo eles) corruptos e incompetentes, responsáveis por todas as desgraças que se abatem sobre o país. Pensam assim desde os tempos remotos do “tenentismo” que instaurou as insurreições de 1922 e 1924.

Menos recursos para o Farmácia Popular

Por Jorge Bermudez, no site do Centro de Estudos Estratégicos da Fiocruz:

O anúncio de que o governo reduziu e pretende reduzir ainda mais os recursos para o Programa Farmácia Popular na pandemia não deve causar surpresa para aqueles que acompanhamos as ações que vêm sendo implementadas considerando uma abordagem ultraliberal, promovendo a supressão de benefícios sociais e apostando na necropolítica e no empobrecimento radical da nossa população. Assim, essa proposta não pode ser analisada como iniciativa isolada, mas como parte de uma política bem definida, coerente com uma crueldade sistemática, tomada como diretriz que afasta a população de seus direitos.