sábado, 8 de maio de 2021

Para entender as eleições no Peru

Chacina no Jacarezinho, racismo e democracia

Nos EUA, mais governo na economia

Bolsonaro insinua que vírus é arma biológica

Renan Calheiros, o relator da CPI da Covid

General Mourão e a chacina no Jacarezinho

Jacarezinho e o maior desafio do STF

Crise na Colômbia: neoliberalismo e violência

sexta-feira, 7 de maio de 2021

TV paga perde 500 mil assinantes em 2021

Por Altamiro Borges

A crise do modelo de negócios da mídia monopolista é violenta e ligeira. E ela não atinge, como se imaginava no passado, apenas os veículos impressos – o que foi confirmado nesta quinta-feira (6) com o anúncio do fim da revista Época. A crise também afeta as emissoras de televisão – tanto a TV aberta como a TV por assinatura.

Na terça-feira (4), o jornalista Ricardo Feltrin, especializado em mídia, postou no site UOL que a TV paga perdeu mais de meio milhão de assinantes nos últimos meses. “Segundo dados da Anatel, no mês passado ‘evaporaram’ mais 200 mil assinantes. De fevereiro para março deste ano, o setor já havia perdido mais de 150 mil. Em janeiro, outros 180 mil”.

Bolsonaro segue em queda nas redes sociais

Por Altamiro Borges

O "capetão" segue perdendo força no terreno em que ele sempre reinou – a internet. A Agência Estadão consultou vários centros de monitoramento digital e garante que "vacina e economia abalam Bolsonaro nas redes sociais". A impactante morte do ator e humorista Paulo Gustavo, vítima da Covid-19, reforçou essa queda de popularidade digital.

Segundo a matéria distribuída nesta quinta-feira (6), o abalo na imagem do presidente é significativo. "Pesquisas indicam que o desgaste de Bolsonaro vem crescendo desde o fim do ano passado não apenas pela demora na vacinação contra a covid-19, mas também por causa da crise econômica, com o aumento do desemprego".

Bolsonaro vai tentar tumultuar as eleições

Por Jair de Souza

Como que lançando uma ameaça a seus opositores políticos, Bolsonaro disse que "sem voto impresso não vai haver eleição em 2022".

Bem, como o Brasil ainda não está inteiramente regido por constituição e leis milicianas, uma ameaça de tal sorte jamais poderia ou deveria ser aceita passivamente pelas instituições constituídas do Estado. Para os que julgam válida a LSN, aqui está uma situação na qual seguramente ela poderia ser aplicada.

Porém, voltando à questão de como expressar o voto em 2022, eu acredito que o verdadeiro objetivo de Bolsonaro neste caso é começar a articular desde já os pretextos que possam servir para justificar seu rechaço a uma quase certa derrota eleitoral nas próximas eleições.

A educação pós-pandemia da Covid-19

Por Daiane Batista, no site do Centro de Estudos Estratégicos da Fiocruz:

Embora haja um impacto gravíssimo e dramático na vida de crianças, adolescentes e jovens pelo necessário e imprescindível fechamento das escolas, estamos em uma situação na qual ainda não é possível haver uma reabertura. O ensino remoto como enfrentamento imediato da situação provocada pela pandemia de Covid-19, no entanto, deve ser adotado com determinados critérios, considera o cientista político Daniel Cara, professor da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, em entrevista em podcast gravado para o blog do CEE-Fiocruz. “O Brasil, neste momento, tem números altíssimos de infectados por 100 mil habitantes, tem uma ocupação altíssima de UTIs-Covid e tem uma situação extremamente dolorida de número de mortos. Portanto, não se pode reabrir escolas colocando em risco a vida”, avalia.

Um rio de sangue corta o Rio de Janeiro

Por Bernardo Cotrim e Noemi Andrade, na Rede Brasil Atual:


A favela do Jacarezinho, na zona norte do Rio de Janeiro, amanheceu ao som de helicópteros e tiros.

A restrição explícita que vigora desde junho de 2020, quando o STF suspendeu operações policiais em favelas (salvo hipóteses absolutamente excepcionais, e com obrigação de comunicar o Ministério Público), foi aparentemente driblada pela Polícia Civil, já que a comunicação ao Ministério Público do Rio de Janeiro aconteceu horas depois do início da ação.

A Operação Exceptis, que investiga o aliciamento de crianças e adolescentes para ações criminosas, mobilizou enorme contingente policial para a favela.

O saldo da barbárie é, até agora, de 25 mortes na chacina do Jacarezinho, configurando a mais sangrenta operação policial já realizada no estado.

Entre as vítimas fatais, um policial e “vinte e quatro suspeitos”.

Governo quer privatizar o SUS na pandemia

Por Conceição Lemes, no blog Viomundo:


O pote de ouro no final do arco-íris dos planos de saúde que operam no Brasil é o mesmo: apoderar-se do Sistema Único de Saúde, a maior conquista dos brasileiros.

100% dos empresários e entidades do setor “defendem” o SUS.

Adoram “maior articulação” com o sistema; um SUS “ integrado” aos planos de saúde.

Porém, é uma falsa defesa.

Não visam à saúde pública da população brasileira, mas bombar seus negócios privados.

Querem tudo junto e misturado, sob uma condição: de o SUS arcar com os tratamentos caros e os procedimentos lucrativos ficarem, é claro, com os planos de saúde.

Tanto que, de tempos em tempos, empresários da saúde parasitas dos recursos públicos em conluio com políticos (parte eleita com recursos dos planos) e agentes governamentais tentam privatizar os recursos do SUS.

Pazuello: medo-pânico de um macho de araque

Por Gilberto Maringoni, no site Outras Palavras:


Vale a pena examinar o comportamento de Eduardo Pazuello ao fugir de um debate em campo aberto na CPI do genocídio. Por que um homem, teoricamente talhado para o combate, se borra diante de um questionamento sistematizado?

Pazuello é o boçal que ri ao dizer “um manda e o outro obedece”.

Faz parte dos móveis e utensílios de um governo de extrema-direita, com sólidas tinturas fascistas.

Uma das manifestações coreográficas mais estridentes do fascismo é a propagação exacerbada da virilidade como sinônimo de valentia e ousadia.

Tanto em sua versão ariana, quanto romana, o fascismo buscava associar a ação política ao modelo do macho indestrutível.

A direita quer se matar

Por Marcos Coimbra, no site Brasil-247:

Por culpa de nossa elite econômica, política e administrativa, temos o pior presidente da história e um dos piores chefes de governo do mundo.

Ela é responsável pela tragédia que vivemos e cúmplice de Bolsonaro.

Falta ainda um ano e meio de seu desgoverno. Tempo demais. Cada dia que passa é um custo pesado, mensurável em vidas perdidas e vidas comprometidas pela pobreza, a fome e as consequências da doença nos sobreviventes.

Essa elite olha a devastação e não vê.

Como disse, outro dia, um dos próceres do Centrão, talvez comovido pelo dinheiro que Bolsonaro destina à compra de seu apoio: “É o político mais bem intencionado que conheci desde que entrei na politica”.

O sindicalismo e os desafios do teletrabalho

Do site da CTB:


Foi consensual na reunião da Direção Nacional da CTB realizada quarta-feira (25) a ideia de que o teletrabalho é um tema que merece um debate mais aprofundado no interior da Central e no movimento sindical. A questão ganhou maior urgência e relevância com a pandemia, mas já se verificava antes. Agora, o trabalho à distância avança de forma implacável e nada indica que seja uma tendência reversível.

Regulamentar o teletrabalho em bases que preservem o direito dos trabalhadores e a organização sindical é, por consequência, um dos desafios mais urgentes das lideranças sindicais. O problema já frequente com maior assiduidade as mesas de negociações instaladas durante as campanhas salariais das categorias profissionais.

CPI convocará YouTube, Twitter e Facebook?

Por Marcelo Branco, no jornal Brasil de Fato:

Desde o início da pandemia, milhares de vídeos e publicações nas redes sociais infestaram a Internet com desinformações sobre a pandemia. Essas informações falsas, manipuladas e sem nenhuma base científica alimentaram as redes das milícias digitais do governo e se espalharam como uma ‘infodemia’ para quase toda a população brasileira.

Figuras ilustres do negacionismo, como o jornalista Alexandre Garcia, o médico Osmar Terra e a própria família Bolsonaro, por exemplo, são apenas alguns desses que ajudaram a criar um clima de desinformação sobre a pandemia no Brasil.

As ações de governo do Maranhão

Petrobras e a guerra híbrida