quinta-feira, 10 de junho de 2021

Elcio Franco, o arrogante coronel da Saúde

Por Altamiro Borges

Em seu depoimento à CPI do Genocídio na quarta-feira (9), o coronel da reserva Elcio Franco, que foi secretário-executivo do general Eduardo Pazuello no Ministério da Saúde, tentou livrar a cara do ex-chefe e esconder a existência do "gabinete paralelo" – ou "gabinete da morte". O milico, para não perder o costume, esbanjou arrogância e má-fé!

Vale lembrar que o coronel, considerado o braço direito do ex-ministro, tinha muitos poderes e conhece todos os crimes da gestão genocida. Entre outras funções, ele era o responsável pelas negociações com os fabricantes para a compra de vacinas contra a Covid-19. Ele enrolou ao máximo para tentar justificar o injustificável – o atraso na aquisição das vacinas.

A “sangria” da TV por assinatura

Por Altamiro Borges

Segue a "sangria" da televisão por assinatura em decorrência da explosão da internet, do "pibinho" de Jair Bolsonaro e da perda de credibilidade da mídia tradicional – entre outras causas. Em sua coluna no site UOL nesta quarta-feira (9), Ricardo Feltrin informou que a “TV paga ‘sangra’ e perde mais 156 mil assinantes em abril”.

Os dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) mostram que a agonia do setor continua e não há perspectiva de melhoras. "Em abril, o setor viu a fuga de outros 156,9 mil assinantes, que deixaram voluntariamente o serviço ou o tiveram cortado pelas próprias operadoras por falta de pagamento", relata o jornalista.

Bolsonaro choraminga: 'Perdemos agora o Peru'

Por Altamiro Borges

O neofascista Jair Bolsonaro está com medo dos novos ventos mais favoráveis às forças de esquerda na América Latina. Após a queda do seu tutor ianque, Donald Trump, o vira-lata sarnento se vê ainda mais castrado. Nesta quarta-feira (11), durante culto evangélico em Anápolis (GO), o “capetão” choramingou: "Perdemos agora o Peru".

O seu lamento – que logo virou zoeira nas redes sociais – referia-se à vitória do professor e líder popular Pedro Castilho nas eleições presidenciais do país vizinho. "Perdemos agora o Peru... Vai reassumir lá um cara do Foro de São Paulo", esbravejou, usando o fantasma desta organização de esquerda para espantar os fiéis da igreja “Church in Connection”.

Queiroga confirmou na CPI que é um fantoche!

Por Altamiro Borges


O site Metrópoles confirma que o segundo depoimento do ministro da Saúde, o médico-capacho Marcelo Queiroga, na terça-feira (8), irritou os integrantes da CPI do Genocídio. Ele mentiu, tentou enrolar e revelou-se um grande oportunista. “O presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz, chamou Queiroga de ‘carreirista’ e disse que ele protegeu Bolsonaro”, relata a nota.

Questionado sobre os constantes passeios do fascista, que provoca aglomerações e rejeita o uso da máscara, o ministro tergiversou: “Não sou censor do presidente”. Em outro trecho, o oportunista fez questão de agradecer ao “capetão” pela nomeação ao carguinho: “A maior oportunidade da minha vida quem me deu foi o presidente Bolsonaro”.

Intelectuais judeus peitam Bolsonaro 'nazista'

O avanço da fome no campo na pandemia

O que pesa contra Bolsonaro na CPI da Covid

A luta antirracista é somente identitária?

Riscos dos agrotóxicos para os brasileiros

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Lições do Peru e o avanço do golpe no Brasil

Lixo contaminado: Garis querem vacina

Bolsonaro mente, a descarada/mente!

quarta-feira, 9 de junho de 2021

Mais de 80 mil mortos por omissão do governo

Por Altamiro Borges

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice-presidente da CPI do Genocídio, tuitou: "Já temos elementos suficientes para provar o que já sabíamos: mais de 80 mil brasileiros morreram por omissão do governo!". Ele se referia a dois ofícios enviados pela farmacêutica estadunidense Pfizer ao presidente Jair Bolsonaro sobre a compra das vacinas.

Os documentos foram encaminhados em 12 de setembro de 2020 pelo executivo mundial da multinacional, Abert Bourla, e foram “confirmados como recebidos" pelo gabinete presidencial. Segundo levantamento feito por Randolfe Rodrigues, o governo do genocida ignorou, ao todo, 53 e-mails da Pfizer solicitando posicionamento sobre a aquisição de vacinas.

"Cova América" pode balançar Bolsonaro

Por Altamiro Borges

A "Cova América" ainda vai dar muita dor de cabeça ao "capetão" Jair Bolsonaro. Nessa quinta-feira (10), em sessão emergencial, o Supremo Tribunal Federal (STF) analisará o pedido da suspensão dos jogos sob o argumento de que eles deverão elevar ainda mais o número de infectados, hospitalizados e mortos pela Covid-19 no Brasil.

O julgamento da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF-849) e do Mandado de Segurança 37.933 ocorrerá no plenário virtual e os ministros terão até às 23h59 de sexta-feira (11) para votar. Os casos foram incluídos em uma pauta extraordinária a pedido da ministra Cármen Lúcia, relatora do processo no STF.

Amazônia desmatada. Salles “passa a boiada”

Ensinamentos da vitória popular no Peru

Foto: Sebastian Castaneda/Reuters
Por Jair de Souza


O candidato socialista Pedro Castillo acaba de vencer o segundo turno das eleições presidenciais no Peru, disputando contra Keiko Fujimori, a candidata da extrema direita peruana e filha do ex-ditador Alberto Fujimori.

Reagindo de modo similar ao que vem ocorrendo nos últimos anos com os direitistas quando são derrotados nas eleições, Keiko Fujimori passou a levantar suspeitas de que houve fraude no processo eleitoral. Porém, todos sabem, e ela mais do que ninguém, que os únicos que teriam condições de fraudar as eleições no Peru são aqueles que estão inteiramente alinhados com a candidatura da própria Keiko Fujimori. As organizações que apoiam a candidatura de Pedro Castillo estão inteiramente fora da máquina do Estado peruano. Não passa de uma demência ou pura má fé imaginar que uma força política completamente alheia às instituições do Estado, sem contar com ninguém de sua filiação em nenhum cargo de relevância nos órgãos institucionais, possa ter influência determinante sobre os resultados eleitorais.

Amazonas, da conivência à violência

Foto: Reprodução/Manaus Alerta
Por Vanessa Grazziotin, no jornal Brasil de Fato:

No último domingo (6), Manaus e também alguns municípios do interior do Amazonas se transformaram, mais uma vez, em palco de ataques violentos. Ônibus, agências bancárias, logradouros públicos e até ambulância foram depredados e queimados.

As razões da violência, segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado, teria sido uma reação à morte de um traficante, conselheiro do Comando Vermelho, o CV.

Há tempos o Amazonas vive uma profunda insegurança pública, sem que o estado seja capaz de reverter o quadro e garantir uma maior tranquilidade ao conjunto de sua população.

Bolsonaro mente em tudo, mas e daí?

Por Fernando Brito, em seu blog:

Um dos mais importantes primeiros-ministros ingleses do século 19, Benjamin Disraeli, dizia que há “três espécies de mentiras: mentiras, mentiras deslavadas e estatísticas”.

Jair Bolsonaro, um campeão nesta matéria, conseguiu reunir as três, ontem, com a história do “relatório do tal Tribunal de Contas da União” que mostraria não serem de Covid metade das mortes atribuídas à Covid.

Mentira, diriam os antigos, adrede preparada, porque suas redes virtuais já tinham pronto para ser disparado na internet, com a ajuda do R7, supostos trechos do suposto relatório que afirmava, sem maiores argumentos, que só 41% das mortes registradas como provocadas pela doença o eram de fato.

Depois de horas de amedrontamento, o TCU informou que não havia o relatório e muito menos qualquer conclusão ou especulação neste sentido.

A CPI e os flagrantes contra Bolsonaro

Editorial do site Vermelho:

Na sexta-feira (4) a CPI da Covid-19 completou um mês do início dos depoimentos. Desde o primeiro deles, o do ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, foi denunciada a existência de um “ministério paralelo”, utilizado para fundamentar as medidas contrárias às orientações da ciência tomadas por Bolsonaro, confirmada por vários depoimentos posteriores, inclusive da médica Nise Yamagushi, que tentou minimizar seu papel nefasto como cúmplice e talvez a principal referência contrária à ciência do governo.