quinta-feira, 14 de outubro de 2021

Um Brasil de bicos e trambiques

Por Marcio Pochmann, no site Outras Palavras:


A segunda metade da década passada registra inédita inflexão no comportamento da economia brasileira.

Após ter atingido a maior quantidade de bens e riqueza produzida ao longo de sua história, a economia nacional ingressou na rota do decrescimento, tendo sido o Produto Interno Bruto de 2020 inferior ao do ano de 2014 em 7,5%.

Em resumo, o Brasil conseguiu a proeza de produzir 600 bilhões de reais de bens e serviços em 2020 a menos do que produziu no ano de 2014.

Se a medida for o dólar corrente dos Estados Unidos para avaliar o desempenho do Brasil, a queda foi de 44%, pois o PIB do país declinou de US$ 2,5 trilhões, em 2014, para US$ 1,4 trilhão, em 2020.

Como a população, nesse mesmo período de tempo, aumentou em 10 milhões de pessoas, passando de 201,7 milhões de habitantes em 2014 para 211,7 milhões de residentes em 2020, a renda nacional, quando dividida pelo conjunto da população, decresceu 10,7%.

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quarta-feira, 13 de outubro de 2021

ONU julgará queixa de Lula contra Moro

Eleição não tem três vias

Por Marcos Coimbra, no site Brasil-247:

O tempo voa. Em menos de um ano, vamos eleger o próximo presidente. Se, é claro, a minoria de autoritários e supremacistas não prevalecer. São poucos, mas poderosos e ricos, estão dispostos a virar a mesa e, podemos ter certeza, vão tentar.

É a eleição menos incerta do Brasil moderno.

O que não quer dizer que seu desfecho seja inteiramente previsível.

Pela terceira vez, um novo presidente será escolhido com alguém mal querido e mal avaliado no cargo.

Aconteceu com Fernando Henrique em 2002, Temer em 2018 e, na primeira eleição depois da ditadura, com Sarney. Os três chegaram ao fim do governo se arrastando em níveis baixíssimos de aprovação e imagem horrível.

Dilema é o do jornalismo econômico, Míriam

Charge: Julio Carrión Cueva
Por Fernando Brito, em seu blog:

Dia de Nossa Senhora da Aparecida aumenta nossa propensão em acreditar em milagres.

Ler a coluna de Miriam Leitão, hoje, em O Globo, parece um deles.

Afinal, ela admite que o teto de gastos públicos não é sagrado, não é intocável e é um tampão que o Brasil precisa retirado caminho de sua política econômica, se quiser se reconstruir.

“O país terá que ser reconstruído ao fim do governo Bolsonaro e da pandemia. Muitas áreas precisarão de mais dinheiro: saúde, educação, ciência, meio ambiente, proteção de indígenas, transferência de renda. A responsabilidade fiscal terá que ser vista por outra ótica. Não creio que o país tenha que ficar prisioneiro do dilema entre cortes inaceitáveis ou descontrole fiscal. Quem governar o Brasil após essa administração desastrosa precisará de mais capacidade de pensar fora das fórmulas fiscais nas quais a polarização política muitas vezes nos colocou.”

Governo devastou o presente e nega o futuro

Por Roberto Amaral, em seu site:


Robert Oppenheimer é reconhecidamente um dos mais renomados físicos do século passado. Prêmio Enrico Fermi de 1963, dirigiu o Projeto Manhattan para o desenvolvimento da bomba atômica durante a Segunda Guerra Mundial, no Laboratório Nacional de Los Alamos, no Novo México. No auge de seu prestígio internacional esteve em nosso país, e no Rio de Janeiro, no dia 23 de julho, pronunciou uma conferência da qual Renato Archer, futuro ministro da ciência e tecnologia (1985-1987) colheu a seguinte afirmação: “Se eu tivesse visitado o Brasil há três anos e me fosse dado percorrer o mesmo itinerário [centros científicos do Rio, São Paulo e Minas Gerais, em cinco semanas] teria vindo aos senhores para lhes implorar que criassem um Conselho Nacional de Pesquisas idêntico ao que ora existe” (cf. Filho, Alvaro Rocha. Renato Archer – Depoimento. Contraponto, 2006, p. 64).

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