quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

Reitor da Unisinos rejeita insígnia do governo

Padre Marcelo Fernandes de Aquino, reitor da Unisinos
Por Altamiro Borges


Numa atitude altiva e exemplar, o reitor da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos-RS), padre Marcelo Fernandes de Aquino, rejeitou a condecoração com a insígnia do grau de Cavaleiro da Ordem de Rio Branco, oferecida pelo governo federal a personalidades por “serviços ou méritos excepcionais prestados ao país”.

Em carta enviada ao Itamaraty na segunda-feira (29), ele reconheceu a importância da insígnia, mas explicou o motivo da sua rejeição. “Declino receber a condecoração em virtude da atual incapacidade do governo federal de dar rumo correto às políticas públicas para as áreas de educação, saúde, meio ambiente, ciência e tecnologia”.

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terça-feira, 30 de novembro de 2021

As pesquisas e a "noivinha do Aristides"

Charge: Romulo
Por Altamiro Borges


Jair Bolsonaro tem motivos de sobra para estar irritado  e não é com a tirada homofóbica sobre a "noivinha do Aristides". Ele derrete em todas as pesquisas de opinião. A sondagem do Instituto Atlas, divulgada nesta segunda-feira (29), mostra que a aprovação do seu governo despencou e atingiu o menor percentual desde a sua posse em janeiro de 2019.

Somente 19% dos entrevistados avaliaram o governo como ótimo/bom, enquanto 20% consideraram regular e 60% o classificaram como ruim/péssimo. Na consulta anterior, em setembro, a avaliação positiva foi de 32%. Questionados sobre os principais problemas do país, 59% apontaram as questões econômicas, como desemprego, inflação e pobreza.

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Os ataques ao sindicalismo no Chile

Reprodução do Facebook: CUT Chile
Por Caio Teixeira e Leonardo Wexell Severo, de Santiago

Para o secretário-geral da Central Unitária dos Trabalhadores do Chile (CUT), Eric Campos, derrotar o representante do fascismo, José Antonio Kast, é primordial para recuperar direitos e reverter as consequências do nefasto modelo econômico que as grandes corporações e as transnacionais querem aprofundar. “Com Gabriel Boric o sindicalismo terá muito mais espaço para se desenvolver e ampliar, potencializando sua capacidade política, social e mobilizadora”, afirmou Campos, que é também presidente da Federação Nacional dos Metroviários. 

Moro conseguirá funcionar sem Dallagnol?

Charge: Nando Motta
Por Moisés Mendes, em seu blog:

Esqueçam o Aristides e pensem no que pode acontecer com Sergio Moro, quando o ex-juiz estiver participando do baile de cobras de 2022, não como alguém que fica nas beiradas da pista, mas como dançarino mesmo.

Moro ainda está longe de entrar no baile, mesmo que, por inexperiência, ache que já entrou. Temos por enquanto alguns preparativos importantes, mas apenas preparativos.

Por exemplo, a Globo começa agora a dedicar todas as suas energias ao lavajatista. Até domingo, quando as prévias tucanas acabaram expurgando Eduardo Leite, o gaúcho também era uma aposta da Globo e dividia as atenções com Moro.

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segunda-feira, 29 de novembro de 2021

Com Bolsonaro e Guedes, a fome chega ao SUS

Doria ganha as batatas?

Charge: Jota Camelo
Por Fernando Brito, em seu blog:


A vitória de João Doria, comemorada com juras de união com o grupo de Eduardo Leite – candidato de Aécio Neves – representa, claro, um triunfo do governador paulista.

Dar-lhe-á, como no Quincas Borba, de Machado de Assis, as batatas da sobrevivência no jogo sucessório.

Foi miúda, pequena como suas estatísticas nas intenções de votos, mirradas para quem é governador de São Paulo, onde sua lavoura anda raquítica, embora conte com a máquina governamental, que ara a terra e cava votos.

Disso depende o que poderá fazer com sua candidatura: levá-la teimosamente em frente ou tornar-se meeiro de Sergio Moro, o que só poderá fazer se começar a exibir musculatura em seu estado.